Nos últimos meses, emergiu uma palavra, diariamente utilizada em praticamente todos os noticiários, peças de reportagem e muitos artigos de opinião, refiro-me a negacionismo.
Observando com atenção este fenómeno, será fácil chegar à conclusão que não se trata de coincidência ou moda linguística, antes faz parte da agenda, para muitos politicamente correcta, de tentativa de imposição à sociedade do pensamento dominante, tornando-o único. Trata-se então de ideologia, quem não segue ou aceita os dogmas, é ostracizado, apresentado como bizarro ou excêntrico, adjectivado como negacionista.
Não me refiro particularmente aos trogloditas que praticaram bullying sobre Ferro Rodrigues, uma agressão, mesmo que verbal, é crime e tens locais próprios para ser tratada. Mas qualquer agressão é crime, há muitos anos. Os que incomodaram Vítor Gaspar ou Passos Coelho, não eram menos criminosos que os trogloditas do passado sábado. Os que incomodam árbitros de futebol ou dirigentes desportivos, não são menos nem mais, que os que agridem políticos ou jornalistas, são todos iguais. Apesar da hipocrisia selectiva que sempre surge nestas alturas, procurando contextualizar ou encontrar explicação, quando não se simpatiza com a vítima. Sinto-me à vontade nesta matéria, porque tenho memória e critiquei com veemência a barbara agressão com ovos que vitimou a então Ministra Maria de Lurdes Rodrigues e apelidei de grunhos os que agora insultaram o Presidente da Assembleia da República, embora estivesse a almoçar na sua qualidade de cidadão e não no exercício de qualquer acto oficial.
A agenda mediática consiste em vender à opinião pública uma narrativa que pretendem seja seguida pela população. Vejamos o caso do Covid19, não são considerados apenas negacionistas os que negam a existência do vírus, que também os há, mas todos os que ousam duvidar da estratégia de combate ao mesmo.
-Médicos, incluindo infeciologistas, que duvidaram da eficácia do uso de máscara na rua, ou que defenderam o levantamento das restrições ou proibições de exercício de actividades económicas, foram ostracizados pela comunicação social. Importa dar a voz apenas aos que seguem a doutrina da DGS, por mais errante que seja, e teçam loas ao governo.
A compra antecipada de publicidade tem custos…
-Os que não duvidando da existência do vírus, defenderam diferentes estratégias, não tiveram voz, os que começaram a levantar reservas, por exemplo quanto à eficácia e oportunidade de vacinar crianças saudáveis, lembrando que a vacina ainda é experimental, carecendo de resultados dos estudos científicos, que estão a ser feitos em tempo real, em milhões de pessoas por todo o mundo, são silenciados ou tratados como tendo credibilidade duvidosa.
-Durante o confinamento, qualquer festa ou ajuntamento no Bairro Alto era apresentado nos noticiários, o mesmo já não se pode dizer quando acontecia na Cova da Moura ou outros bairros periféricos, normalmente só depois de toda a gente ter visto nas redes sociais e sendo impossível de catalogar como fake news, lá passava durante alguns segundos, normalmente de forma envergonhada, sem grandes comentários ou reportagem…
-O mesmo tipo de fenómeno acontece com as alterações climáticas. Quem duvida que estejam a acontecer e pretenda abrir uma discussão científica, é negacionista. Mas se duvidar apenas da estratégia, também o é. O nuclear é tabu, perguntar os custos da transição para a chamada energia verde, é quase uma traição ao desígnio nacional. Como se fosse irrelevante para cada uma das pessoas, o preço que paga por gás, electricidade e combustível. Como se fosse mentira, que um dos países da Europa com maior exposição à luz do sol, não tenha uma das mais pesadas facturas de energia. E nem é preciso ir muito longe, ou embarcarmos no conto de sermos um país periférico, comparemo-nos com a vizinha Espanha, também ela governada pelo PSOE, partido irmão do PS, também ele apoiado numa geringonça parlamentar. Em termos de fiscalidade, por mim, trocava já com Espanha…
-Lentamente, a promoção do veganismo, da proibição de touradas e caça, menos aceitáveis para grande parte da população portuguesa, também vai fazendo o seu caminho. Para a comunicação social, todos os partidos são iguais, mas alguns talvez sejam mais iguais que outros. Só assim conseguirei perceber, que a líder do PAN defenda que os cães vão caçar açaimados, e para além de provocar umas boas gargalhadas de imediato, não suscite grandes questões aos jornalistas. Afinal, trata-se de partido com representação parlamentar.
-Da mesma forma, a candidata do BE à CML, bem sei que não é líder partidária, mas concorre à câmara da capital, sendo deputada, logo é uma dirigente com relevância, afirme defender o fim dos voos de curta duração na UE, sem que a confrontem com os apoios que estão em cima da mesa, para restruturar a TAP.
-Poderei ainda referir a condescendência que beneficia a deputada Joacine Katar Moreira, que mostrando uma vez mais o extremismo que a caracteriza, veio há poucos dias defender a retirada de obras de arte da A.R., aliás, esta deputada é incapaz de dialogar, apresenta uma agenda de confronto permanente, procurando ajustar contas com a História. Nem com o partido que a elegeu e já se arrependeu, foi possível dialogar…
Até aceito que a comunicação social, qualquer órgão de comunicação social, faça a sua opção editorial. Seria bom que a assumisse, não tentem é vender gato por lebre, criticarem as redes sociais, por difundirem notícias falsas, incompletas ou descontextualizadas e depois praticarem um jornalismo semelhante. Nos EUA, quem opta por sintonizar a FOX NEWS ou CNN, sabe ao que vai, aqui ao lado, em Espanha, se comprar o El Mundo ou El País, também sabemos que a mesma notícia, receberá um tratamento diferente.
Em Portugal, tentam impingir aos cidadãos uma narrativa oficial e admiram-se que boa parte das pessoas, não coma palha…
Há mais de 47 anos que o regime que procurou doutrinar todos os portugueses com um pensamento único, caiu. E mesmo nesses tempos tenebrosos, houve quem resistisse e não seguisse a visão oficial. Tenho a certeza que o Dr. Salazar aprovaria o termo negacionismo e tê-lo-ia empregue de bom grado, adjectivando de negacionistas os que então ousaram questionar a bondade do sistema que os governava. Apesar do muito que mudou em 47 anos, não se mudou o suficiente. Para começar, seria bom que se aceitasse com naturalidade a diversidade de opiniões e considerasse a discussão como algo desejável.
“Para começar, seria bom que se aceitasse com naturalidade a diversidade de opiniões e considerasse a discussão como algo desejável”! Não me parece que vá acontecer , quando temos um sistema politico a caminho de uma postura quero posso e mando, com o apoio dos ditos homens e mulheres de esquerda que se passeiam no parlamento, e não só!
Democracia não é cobardia. Este fenómeno do negacionismo aparece com o pretexto de negarem a existência do covid19 e os métodos usados para o seu tratamentos, ou seja, negam a própria ciência. Mas isto foi um pretexto para o seu aparecimento porque, com o evoluir da situação, verifica-se que pretendem ir mais além disso. Neste momento eles já estão infiltrados em várias instituições, nomeadamente, na magistratura, nas forças de segurança e outras. Quem viu as imagens do cerco ameaçador que fizeram ao vice-almirante e o triste espetáculo feito á porta do restaurante onde jantavam o Presidente da Assembleia da República e a esposa, com uma esganiçada à cabeça empunhando um megafone, dá para pensar se não estamos perante a ameaça de um movimento hitlariano chamado negacionista. A democracia tem sabido reagir ao aparecimento destes grupos disfarçados de cordeiros mas agora parece não se querer incomodar e deixar andar, até quando?
De comentários meus anteriores neste blogue, tendo por base relatórios oficiais e publicações científicas e jornalísticas de que apresentei números e links, é possível concluir que:
i) a hospitalização e a mortalidade são dominadas pelos duplamente vacinados;
ii) relativamente à variante delta, a taxa de mortalidade dos vacinados é cerca de seis vezes maior do que a dos não vacinados.
Com base no recente surto em Provincetown nos EUA e em documento do CDC (power point divulgado pela imprensa america), é possível concluir que:
iii) a carga viral dos vacinados é idêntica à dos não vacinados;
iv) por isso o CDC passou a recomendar máscara também aos vacinados.
Em síntese, as vacinas:
v) não impedem que se contraia a doença;
vi) apenas diminuem em cerca de 1% o risco de a contrair;
vii) não impedem que se transmita a doença;
viii) não impedem a doença grave;
ix) a taxa de mortalidade nos vacinados é cerca de seis vezes superior à dos não vacinados;
x) desconhecem-se efeitos adversos de médio e longo termo;
xi) causam efeitos adversos graves a curto termo e segundo dados do Infarmed até 22/7/2021:
xii) registaram-se 4015 casos graves de reação adversa;
xiii) 1087 pessoas ficaram incapacitadas;
xiv) 68 pessoas morreram.
(omentário meu originalmente publicado em …aventar.eu/2021/08/16/e-se-os-chalupas-que-tentaram-agredir-gouveia-e-melo-fossem-de-esquerda-ventura/#comments)
Pois é Herr Elvimonte!
V. Exa. de mim, não se livra!
Citando V. Exa:
“Em síntese, as vacinas:
v) não impedem que se contraia a doença;
vi) apenas diminuem em cerca de 1% o risco de a contrair”(…)
Já que V. Exa repete a falácia, repito a resposta que já lhe dei noutros locais, na parte que interessa:
É acerca do o uso do tal conceito de “risco atribuível”, neste caso.
Sabe o que significa? Significa isto: deixem lá morrer uns quantos, que a diferença, no global é apenas de menos de 1% da população. Não é relevante!
O que representa um ótimo consolo para os defuntos e respetivas famílias.
Mas acresce outra falácia, que V. Exa. omite: é o facto de os que contraem a doença a transmitirem a outros.
Sim porque, em primeiro lugar, o resultado de um estudo clínico, como foi o caso, é apenas uma espécie de “instantâneo”. Durante aquele tempo, naquelas coortes (de igual dimensão, note-se) existiram 162 infetados não inoculados e 8 inoculados.
Mas não se sabe o que se veio a passar depois.
Então vamos a um exemplozinho:
Admitamos que os dois grupos de 20 mil indivíduos viviam em duas ilhas diferentes, a A e a B.
Na ilha A, ninguém levou vacina. Adoeceram, no período um, 162 pessoas.
Na ilha B, todos foram vacinados e adoeceram apenas 8.
Admitamos ainda que o Rt era de um, ou seja, que cada positivo contaminava, em média, uma pessoa.
Ao fim do segundo período, na ilha A existiam 324 casos acumulados. Na B 16.
Ao fim do terceiro: 486 na A e 24 na B.
E assim sucessivamente.
Quando se atingissem os 10 mil infetados na ilha A, quantos existiriam na B? Apenas 494, já com arredondamento!
Admitindo que o Herr Elvimonte aceite que o COVID mata uns quantos (pois, se considerar que o vírus é bonzinho e até dá beijinhos não vale a pena a discussão…), alguém pode achar que, afinal, não há uma redução de risco considerável???
Vá, Herr Elvimonte. Continue a torturar os números. Eles ainda não confessaram tudo!
Pois. mas há mais!
Eu já sei que o Elvimonte não me vai responder.
Por uma razão muito simples. não estava á espera que voltasse lá do Inferno (assim mesmo, com maiúscula) para onde me mandou para lhe torturar o juízo.
Note-se que usei números do estudo da Pfizer dados por ele mesmo.
Mas as contas que apresenta e a tal utilização da noção de “risco atribuível” são propositadamente utilizadas para minimizar diferenças significativas que não convêm à narrativa que pretendem difundir.
Tomemos um novo exemplo: suponhamos que dividimos Portugal em duas regiões a Norte e a Sul, ambas com a mesma população, no caso, 5 milhões de habitantes. No país grassa uma epidemia do vírus “VENTURID21”.
Na região Norte todos tomaram a “Tugavacina” e, ao fim de um mês morreram 500 (quinhentas) pessoas.
Na região Sul, por venturosa coincidência, ninguém quis tomar a “Tugavacina” e morreram 50 mil pessoas.
Sabem qual é a diferença em termos do tal “risco atribuível”? Menos de 1%!
É só fazer as contas: 500 a dividir por 5 milhões, vezes 100 = 0,01%.
E 50000 a dividir por 5 milhões, vezes 100 = 1 % (um por cento).
E não haverá diferença nenhuma entre 500 e 50 mil pessoas? Ou será assim tão desprezível?
A utilização do tal “risco atribuível” nas tomadas de decisão pode ser útil em casos como riscos de desvalorização de ativos financeiros ou de investimento em mercados menos seguros.
Aí estão em causa euros ou dólares, não vidas humanas.
Para o Herr Elvimonte é tudo igual ao litro.
“xi) causam efeitos adversos graves a curto termo e segundo dados do Infarmed até 22/7/2021:
xii) registaram-se 4015 casos graves de reação adversa;
xiii) 1087 pessoas ficaram incapacitadas;
xiv) 68 pessoas morreram.”
“O diário adianta ainda que, até 22 de julho, foram administradas 11 milhões de vacinas, em Portugal. O Infarmed contabilizou 4.015 casos graves de reação adversa, sendo que 1.087 ficaram incapacitados e 68 morreram.”
…zap.aeiou.pt/seguradoras-cobrem-riscos-vacina-425362
….jn.pt/nacional/riscos-das-vacinas-estao-cobertos-pelas-seguradoras-14038389.html
….infarmed.pt/documents/15786/4268692/Relat%C3%B3rio+de+Farmacovigil%C3%A2ncia+-+Monitoriza%C3%A7%C3%A3o+da+seguran%C3%A7a+das+vacinas+contra+a+COVID+19+em+Portugal+atualizado/709e77f5-ab06-092d-338b-44c99586f796
Pois é, Monsieur Elvimont D’Ordure…
V. Exa. tem de aprender a responder ao que é objetado. E não a arremessar nhonhas com o pé que tem mais à mão.
Agora já não usa percentagens? Ora calcule lá quantas são 68, ou mesmo 1087 “incapacitadas” em percentagem!
E não conclua que isso não me preocupa. Mas é preciso pesar as vantagens e riscos.
Afinal, V. Exa. estava perfeitamente despreocupado com números muito maiores!
“Relative risk, relative and absolute risk reduction, number ….ncbi.nlm.nih.gov › books › NBK63647
Absolute risk reduction (ARR) – also called risk difference (RD) – is the most useful way of presenting research results to help your decision-making”.
“The risk difference, excess risk, or attributable risk is the difference between the risk of an outcome in the exposed group and the unexposed group. It is computed as {I_e – I_u}, where I_e is the incidence in the exposed group, and I_u is the incidence in the unexposed group.”
“Simply put, Absolute Risk Reduction is the only way to identify the true context of something reported in a clinical trial. It’s usually a much smaller number than Relative Risk Reduction (RRR), but it helps you assess the real world impact of a study finding.”
«The absence of reported absolute risk reduction in COVID-19 vaccine clinical trials can lead to outcome reporting bias that affects the interpretation of vaccine efficacy.
(…)
Unreported absolute risk reduction measures of 0.7% and 1.1% for the Pfzier/BioNTech and Moderna vaccines, (…)»
(vd. artigo científico “Outcome Reporting Bias in COVID-19 mRNA Vaccine Clinical Trials”)
Pois sim, Monsieur Elvimont, comparsa cartuxo stereo8(*)
Já li. E já respondi. Por várias vezes!
Com os “seus” números e com exemplos da minha lavra.
Em Português!!!!
(*) Lembram-se? Nunca desligava…
«Health Ministry Director-General Nachman Ash said Tuesday that the current wave of coronavirus infections is surpassing anything seen in previous outbreaks and that he is disappointed that a recent downward trend appeared to be reversing.
(…)
Pointing out that there is an average of 8,000 new infections each day, with occasional peaks over 10,000, he said, “That is a record that did not exist in the previous waves,” including the massive third wave at the end of last year.»
(….timesofisrael.com/health-ministry-chief-says-coronavirus-spread-reaching-record-heights/)
Com 80% da população israelita vacinada, este ministro só pode ser negacionista. A não ser que os revacine a todos, tornando a vaciná-los ad eternum.
Um negacionismo também patente em “Barnstable County, Massachusetts, July 2021, Brown et al., Morbidity and Mortality Weekly Report Early Release / Vol. 70 July 30, 2021 – U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention”,
cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/pdfs/mm7031e2-H.pdf.
total de casos: 469
percentagem de população vacinada, 2 doses: 69%
vacinados, 2 doses: 346 casos (74% total de casos > 69%)
não vacinados/só 1 dose/ 2ª dose < 14 dias: 123 casos (26% total casos)
hospitalizados vacinados, 2 doses: 4 (80% dos hospitalizados)
hospitalizados não vacinados/…/…: 1 (20% dos hospitalizados)
Não há dúvida de que a realidade é uma grande negacionista. Mas mais negacionista do que a realidade é a Suécia, sem máscaras obrigatórias, sem confinamento e agora com 25% dos casos diários de Israel e apenas 1-2 vítimas diárias.
Se não houvesse “génios iluminados” como o Júlio, o que seria de nós?
Seriamos todos como um excelentissimo leitor de cassetes negacionista, manipulador, chato e mentiroso, não é Sr Elvimonte ?
“32. The resurgence in both hospitalisations and deaths is dominated by those that have received two doses of the vaccine, comprising around 60% and 70% of the wave respectively.”
(…assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/975909/S1182_SPI-M-O_Summary_of_modelling_of_easing_roadmap_step_2_restrictions.pdf )
Factualmente, aquilo que sabemos relativamente à variante delta é que a taxa de mortalidade dos vacinados é cerca de seis vezes maior do que a taxa de mortalidade dos não vacinados, conforme Tabela 5, páginas 18-19 do relatório “SARS-CoV-2 variants of concern and variants under investigation in England Technical briefing 19” publicado aqui
…assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/1005517/Technical_Briefing_19.pdf , de onde podemos chegar a estas conclusões:
vacinados, 2 doses: 28773 casos, 224 mortos, taxa de mortalidade 0,779%
não vacinados: 121400 casos, 165 mortos, taxa de mortalidade 0,136%.
A ler antes de morrer, eventualmente como consequência da vacina:
“SARS-CoV-2 Spike Protein Elicits Cell Signaling in Human Host Cells: Implications for Possible Consequences of COVID-19 Vaccines”
( …ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7827936/ )
“SARS-CoV-2 Spike Protein Impairs Endothelial Function via Downregulation of ACE 2”
( ….ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCRESAHA.121.318902 )
“The BNT162b2 mRNA vaccine against SARS-CoV-2 reprograms both adaptive and innate immune responses”
( ….medrxiv.org/content/10.1101/2021.05.03.21256520v1 )
“Factualmente, aquilo que sabemos relativamente à variante delta é que a taxa de mortalidade dos vacinados é cerca de seis vezes maior do que a taxa de mortalidade dos não vacinados,”
E ele a dar-lhe, e a burra a fugir !!!!
E a burra Maria Alzira a fugir.
“conforme Tabela 5, páginas 18-19 do relatório “SARS-CoV-2 variants of concern and variants under investigation in England Technical briefing 19” publicado aqui
…assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/1005517/Technical_Briefing_19.pdf , de onde podemos chegar a estas conclusões:
vacinados, 2 doses: 28773 casos, 224 mortos, taxa de mortalidade 0,779%
não vacinados: 121400 casos, 165 mortos, taxa de mortalidade 0,136%.
Factualmente, aquilo que sabemos relativamente à variante delta é que a taxa de mortalidade dos vacinados é cerca de seis vezes maior do que a taxa de mortalidade dos não vacinados,”
Nem contas a Maria Alzira, burra a fugir, sabe fazer?
Ui, já deixamos a teoria do tempo e da sazonalidade quando convém?
Não preciso de explicar para pessoas com dificuldade de aprendizagem, já o fizeram.
https://medium.com/geekculture/no-the-israeli-numbers-dont-disprove-vaccine-efficacy-a780099bab68
“It doesn’t matter how beautiful your theory is, it doesn’t matter how smart you are. If it doesn’t agree with experiment, it’s wrong” – Richard Feynman
Terceira dose significa o quê? Que é necessário uma quarta?
Qual terceira dose?
«O mesmo tipo de fenómeno acontece com as alterações climáticas. Quem duvida que estejam a acontecer e pretenda abrir uma discussão científica, é negacionista.»
Claro, porque os cientistas especializados nos vários tópicos relevantes para a compreensão do clima e que estudam há décadas as alterações climáticas nunca abriram uma discussão científica. Nenhum físico pôs em causa e foi testar de forma independente as conclusões sumarizadas nos relatórios do IPCC, Richard Muller nunca existiu e Berkeley Earth Project foi uma invenção de Asimov. Abra-se a discussão científica a todos os cafés e balcões do mundo. Não é preciso saber física, basta ter uma ligação à internet. The truth is out there… Não é negacionismo, é a apologia da ignorância e da estupidez.
Se a recomendação é um tudólogo, desculpe, mas dispenso, que isto não é o século XIX. Basta-me observar que as previsões do IPCC são realizadas por baixo.
Previsões “por baixo” como estas?
1967: Dire Famine Forecast By 1975
1969: Everyone Will Disappear In a Cloud Of Blue Steam By 1989
1970: Ice Age By 2000
1970: America Subject to Water Rationing By 1974 and Food Rationing By 1980
1971: New Ice Age Coming By 2020 or 2030
1972: New Ice Age By 2070
1974: Space Satellites Show New Ice Age Coming Fast
1974: Another Ice Age?
1974: Ozone Depletion a ‘Great Peril to Life (data and graph)
1976: Scientific Consensus Planet Cooling, Famines imminent
1980: Acid Rain Kills Life In Lakes (additional link)
1978: No End in Sight to 30-Year Cooling Trend (additional link)
1988: Regional Droughts (that never happened) in 1990s
1988: Temperatures in DC Will Hit Record Highs
1988: Maldive Islands will Be Underwater by 2018 (they’re not)
1989: Rising Sea Levels will Obliterate Nations if Nothing Done by 2000
1989: New York City’s West Side Highway Underwater by 2019 (it’s not)
2000: Children Won’t Know what Snow Is
2002: Famine In 10 Years If We Don’t Give Up Eating Fish, Meat, and Dairy
2004: Britain will Be Siberia by 2024
2008: Arctic will Be Ice Free by 2018
2008: Climate Genius Al Gore Predicts Ice-Free Arctic by 2013
2009: Climate Genius Prince Charles Says we Have 96 Months to Save World
2009: UK Prime Minister Says 50 Days to ‘Save The Planet From Catastrophe’
2009: Climate Genius Al Gore Moves 2013 Prediction of Ice-Free Arctic to 2014
2013: Arctic Ice-Free by 2015 (additional link)
E ninguém previu a peste negra. Esta gente não acerta uma.
Que parte de IPCC não percebeu?
Ouça, o Muller é um físico de Berkeley extremamente arrogante e insuportável, mas também muito competente e honesto, que se convenceu que o IPCC estava errado. Andava a dizer isso à esquerda e à direita. Mas, ao contrário de muitos, estava disposto a defender o seu “bluff”. Uns milionários americanos, conhecidos por financiar campanhas de desinformação ligadas ao tema, resolveram financiar-lhe um projecto de investigação que supostamente iria revelar a verdade. Na verdade, para os financiadores baralhar bastava, pois a verdade não faz parte dos seus interesses. Fizeram-se primeiras páginas de jornal sobre esse extraordinário “contrarian” Berkeley Earth Project. Acontece que, após uns dois ou três anos de estudo e análise aturados, Muller e os seus colaboradores concluiram que os resultados do IPCC quanto ao aumento da temperatura média estavam correctos e uns tempos depois confirmaram também que esse aumento era devido às emissões antropogénicas de CO2. Os milionários tiveram de comer os seus chapéus.
Acredito, vai acontecendo. Mas não muda a ideia a ninguém, mais vale ficar com o original, que, de resto, vai evoluindo.
“Não é preciso saber física, basta ter uma ligação à internet”
Mais um especialista do fakebook
É o que não falta por aí. A cada um as suas referências.
E você, tem alguma ideia de quem é Richard Muller e o que é o Berkeley Earth?
Eu não percebo nada disso. Nem conta tenho no Fakebook.
Deixo toda a Ciência para os que a negam
Não percebe, mas bota faladura. Diz que faz bem à pele.
Outra vez ?
Deixo toda a Ciência para os que a negam, como tu e como o merdoso Elvimentiroso, mas que se acha um sábio, coitado.
“Science is the belief in the ignorance of the experts.”
Nem traduzir o que aqui coloca sabe, o burro
Eu nego a ciência?…. Você deve ser daqueles que há mais de vinte anos engoliu o artigo do António Barreto a propósito da ponte de uma ponta a outra. A ironia, o segundo grau são parte integrante da literacia.
Miguel
Então existiu um mal entendido bidireccional.
Peço desculpa por não ter entendido o seu ponto.
Tambem lhe dei a dica: “Nem conta tenho no Fakebook.”
Mas enfim, ainda bem que não se enquadra na quadrilha do Elvismente e outros negacionistas, como eu pensei.
Há aí muitos a negar a ciência e não são pastores de ovelhas de 4 patas
Por muito que me esforce os eco-nazis só compreendem simplificações grosseiras: se está calor é do “aquecimento global” e se está frio e há cheias é das “alterações climáticas”. E assim têm sempre razão com justificações que são carroça para todo o burro.
E como têm um sistema de crenças que não podem ver perturbado porque ficam doidos, nem sequer concebem que a sua ideologia assenta em duas mentiras e um truque.
Mentira 1 – os registos no gelo comprovam que é a temperatura que precede a variação do CO2; a correlação entre ambos existe, mas é a temperatura que precede a variação do CO2 (a causa precede sempre o efeito e é fácil de explicar porquê e comprovar com os dados actuais que temos);
Mentira 2 – os períodos quentes romano e da idade média e o período designado por pequena idade do gelo, só para citar os mais próximos, comprovam que as alterações climáticas são uma constante e não uma excepção;
O truque – consiste em colocar a origem do referencial no final da pequena idade do gelo (~1850) que coincide com o período mais frio dos últimos 8000 anos, com o início da revolução industrial e com o início do actual período quente em que ainda nos encontramos.
Dois gráficos que levam os eco-nazis a descabelarem-se, à demência e ao insulto:
prntscr.com/12dlhbr – anomalia de temperatura medida por satélite (RSS e UAH) 1993-2016 em função da concentração de CO2
prntscr.com/wg63ma – gráfico de temperaturas do período inter-glacial do Holoceno.
Impossível explicar aos eco-nazis que foi durante o período quente da Idade Média que os vikings colonizaram a Gronelândia e que Gronelândia, tal como em inglês Greenland, significa “terra verde”. Nem mesmo quando se lhes mostram pesquisas recentes que afirmam:
“A conclusão a que chegaram Christ e seus colegas, entre eles o geocientista Paul Bierman, é que o gelo da Gronelândia derreteu inteiramente durante os recentes períodos quentes da história da Terra …”
(comentário meu originalmente publicado em …aventar.eu/2021/08/01/o-novo-normal/#comments)
Estimado Sr Dr Copy & Past, vulgo Elvimontes
Agradeço imenso mas esse filme já vimos.
Se tiver a bondade, coloque aqui outros novos mas com mais informação credível
A Bem da Nação
Carlos Almeida
Se vai à cassete velha, também vou. Siga
“Science is the belief in the ignorance of the experts.”
«Science is the belief in the ignorance of experts said Richard Feynman. … When someone says, “Science teaches such and such,” he is using the word incorrectly. Science doesn’t teach anything; experience teaches it.»
Feynman foi prémio Nobel da Física, coisa pouca, coitadito. Perante vários prémios Nobel da Ignorância, outros tantos da Estupidez e os restantes da Idiotice, não há dúvida de que existe um consenso em desfavor de Feynman, apenas prémio Nobel da Física.
Parabéns Aventar, pá, por tão ilustres hostes que te frequentam, pá. Ao nível da sarjeta, pá.
“Parabéns Aventar, pá, por tão ilustres hostes que te frequentam, pá. Ao nível da sarjeta, pá.”
Compreendemos a sua autocritica Exmº sr Dr Copy & Past alias Elvimente, mas não precisa de se suicidar por isso
Boa! Digo mais: excelente!!
A Real Academia Sueca acaba de lhe conceder os prémios Nobel da Ignorância, da Estupidez e da Idiotice. Parabéns.
Feynman, apenas prémio Nobel da Física, em comparação consigo está em clara desvantagem.
Ai, Elvimonte!
Que releszinho que é Vosselência! Que mauzinho! Que coisinha mais berazinha, meu deus!
Sabe, este fim de semana passado foi uma boa oportunidade para lembrar as versões originais do pensamento único, quando voltamos 20 anos atrás e vemos, aí sim, o que são ameaças em torno de “ou estão connosco, ou estão com os terroristas”. Taditos dos liberachos que se juntam a fachos em sentirem-se duvidados uma vez na vida porque há quem goste de sociedade. Tenho pena que sejam obrigados a consumir notícias sobre o mundo real a contradizê-los, mas ainda não são obrigados a fazê-lo, têm sempre a ficção do JE ou da CMTV.
E, sim, como sempre acontece, há mais uma palavra abusada ao ponto de perder o significado. Afinal, quando o colapso não acontece, é normal que haja sempre quem ache que a preocupação foi demasiada, porque é impossível saber… excepto que pode olhar, hoje, para pessoas a morrer por falta de capacidade no mais maior farol de liberdade do mundo, onde nem um tubo nos mais jovens dos mais jovens resolve. Ou pasta para cavalo destrói os orgãos nem se possa fazer nada.
Não vou atacar os pontos, mas deixo-lhe uma pergunta. Se está tão preocupados com contas certas, quanto acha que custam em recursos e vidas as as inundações e incêndios “uma vez por século” cada vez mais constantes em comparação com números cada vez maiores criados do nada aplicados a mobilizar recursos para impedi-los? Não seria conservador querer que a nossa dívida ambiental parasse de aumentar de forma descontrolada? Ou a doutrinação neoliberal não permite, porque se há dinheiro, só pode ir para cima?
Em relação aos painéis, é uma vergonha fora do tempo a sua presença solene na casa da democracia de um país que queira defender os direitos humanos e o direito internacional. Com tão pouca gente a querer que o país se respeite a si próprio, percebe-se que haja saudosistas de quando se obrigava à força das armas. Não esperava era que os liberachos o assumissem tão frontalmente junto aos seus camaradas de revisionismo
Pois é!
Mas pior são os negacionismos que nos caem em cima! Como os da deslocalização da Autoeuropa!
Invocando, como sempre, a sua superioridade moral, e o seu negacionismo económico,a esquerdaria reinante acabou por conseguir decretar mais uma greve selvagem de na Autoeuropa.
E foram logo 7 dias, para dar á malta tempo para acabarem as férias de luxo no “resort” da CGTP na Comporta. Dali arrancaram para a “Festa do Avante” onde se enfiaram nos copos todo o fim de semana.
O pior foi o que descobriram no regresso, no dia de ontem: o que ainda restava das linhas de montagem já estava encaixotado e pronto a ser enviado para as Filipinas, para reforço da fábrica onde se produz o novo modelo: o Duterteos.2.
A malta já só teve tempo de ver arrancar as carrinhas da FedEx carregadas até ao teto.
É certo que ontem voltaram ao trabalho, mas apenas para a única linha que resta e que produz apenas bicicletas e skates para exportar para o Burkina Faso. Resta saber até quando.
Eu ainda estou à espera dos 747 MAX com painéis solares para a TAP, agora que os responsáveis por acidentes menores foram todos presos e só eram precisas pequenas modificações a um sistema fiável.
uma agressão, mesmo que verbal, é crime e tens locais próprios para ser tratada
Disparate. A maior parte das agressões verbais não acarreta qualquer prejuízo objetivo, mensurável, para o visado e, como tal, não pode ser classificada como crime. Se eu chamar “assassino” ou “filho da puta” a alguém, ninguém vai interpretar isso como eu estando verdadeiramente a dizer que esse alguém matou outrém, ou que a mãe desse alguém se prostituía, pelo que, a minha agressão verbal não pode ser levada à letra nem constitui uma acusação objetiva a quem eu insultei.
Logo, não há crime.
Eeeeh, tirando aquela coisa do bom nome que nos obriga a pagar multa sempre que vai ao tribunal europeu pela parvoíce.
Claro que instituir certa ‘verdade’ como evidente e inquestionável, descredibilizando quem não alinha, nada tem de novo. Religiões, ideologias, monarcas, ditadores, até pseudo-democracias como a nossa sempre o fizeram.
Mas sabe quando começou em força a moda do ‘negacionismo’, Almeida? Nos ‘negadores do Holocausto’. Já então o epíteto era aplicado a dois tipos de pessoa ou movimento:
— antisemitas, neonazis, gente com real interesse em branquear os criminosos e/ou atacar as vítimas, sobretudo judeus;
— qualquer outro historiador, investigador ou crítico que ousasse questionar fosse o que fosse da versão oficial.
Tão poderosos eram e são os guardiões da versão oficial desse holocausto judeu, que absolutamente ninguém pode contrariá-los. Para ter um emprego, publicar um livro, qualquer coisa acima de pescar ou trabalhar nas obras, nada pode questionar. Em alguns países até vai preso, mesmo que seja velho e doente.
Ora isso deu o mote a todos que querem calar alguém: é chamar-lhes ‘negacionistas’. E se ousarem fundamentar as suas objecções, são ‘teorias da conspiração’. O objectivo, claro, é pintá-los como malucos ou mal-intencionados. A carneirada come e cala.
Por isso é que até o David Duke só foi preso por fraude de angariação de fundos… o David Duke, Filipe!
Depois da amnistia às FP-25 a noção de crime ficou um tanto distorcida….´consoante!
JgMenos
Esqueceste os teus confrades PIDES a quem foi perdoados os crimes de sangue
Os PIDES mataram menos gente em 40 anos que as FP em 6 ou 7.
E não os matavam de emboscada com tiros na nuca, sendo a maior parte por acidente ou auto-defesa.
Esquerdalhos assassinos é uma vocação ideológica.
Pois, por acaso…
Já vi o filme. Era aquele com o John Wayne no papel de Rosa Casaco, não era?
JgMenos
Para alem das dezenas de pessoas que durante a ditadura os teus protegidos PIDES assassinaram a sangue frio, mesmo depois do 25 de Abril mataram 2 inocentes em frente à sede da Pide.
Nunca foram sequer julgados
Mas é natural que os defendas
De facto, iam por ali a passar, quando nem se adivinhava a possibilidade de invadirem a PIDE e lincharem quem lá estava!
Ora conta lá, não as dezenas, mas a dezena de assassinatos a sangue frio.
Pois é deveras comovente…
A ternura de JgMenos pelos pides.
Foi ele, aliás, que lançou a célebre campanha “adote um pide”. O objetivo era o de cada português ter um pide.
Infelizmente falhou porque a esquerdaria desviou os fundos comunitários para fazer rotundas.
Cada vez mais ridículo.
JGMenos
“De facto, iam por ali a passar, quando nem se adivinhava a possibilidade de invadirem a PIDE e lincharem quem lá estava!”
Isso era impossível porque o povo amava a Pide e seus serventuários.
Nunca ninguém iria fazer isso.
Mas os Pides que estavam na Antº Mª Cardoso, sabiam o que tinham feito no passado, mesmo que o JgMenos o negue, Na duvida e antes que se atrevessem sequer a forçar as portas, atiraram a matar a pessoas que estavam na rua. Era gente muito corajosa, os agentes da PIDE.
O JgMenos defende-os tanto, que a pergunta é :
Não terá sido contabilista deles no tempo da outra senhora ?
Pois foi!
Sendo assim, V. Exa. corre perigo! Se, um destes dias, levar um tiro no Menos Real Fundo das Costas, já não é crime.
A única coisa a que o responsável pode ser condenado é a recolher a bala. O que poderá tornar-se bom bife! Não queria estar nesse lugar!
Já agora:
Não me refiro aos trogloditas que praticaram bullying sobre Ferro Rodrigues … Os que incomodaram Vítor Gaspar ou Passos Coelho … Os que incomodam árbitros de futebol ou dirigentes desportivos … os que agridem políticos ou jornalistas, são todos iguais.
Porra, Almeida, v. também saiu cá um choninhas.
Bullying ao pulha Ferro? Acha? Levar a indignação aos pulhíticos que fazem e decidem o que lhes dá na gana, sem nada perguntar, que nos chulam e gozam, que arruínam e vendem o país em total impunidade, é o mesmo que agredir um árbitro ou um jornalista?
Está a gozar ou é mesmo tapado?
Note: se o jornalista for comprovadamente venal e cúmplice da máfia pulhítica, então sim, pode ser comparável… e justo!
Pois sim, “indignação”, mas…
Indignação de QUEM?
Isso também já lhe é indiferente, ó Bastos?
Estou aqui estou a vê-lo a alinhar em alguma milícia “revivalista”.
Daquelas que querem impor “bons costumes” a “tipas mamalhudas” e meter na linha donos de apartamentos em zonas “in”.
Indignação de QUEM?
Da população chulada, roubada e gozada há 40 anos por esta máfia política e pelos seus donos mamões?
Dos contribuintes e dos reformados com pensões miseráveis que sustentam os tachos, regalias e subvenções vitalícias dos Ferros, Varas, Relvas, Loureiros, Pinheiros, Césares e Sampaios?
Dos inúmeros lesados e chulados do BES, do BPN, da EDP, da Golpe, de Pedrógão, de Entre-os-Rios e outras vergonhas desta partidocracia onde os responsáveis ficam cronicamente impunes, quando não vão para tacho ainda melhor?
Uma milícia? Boa ideia. Esta canalha precisa de ter medo, POIS. Melhor seria uma polícia própria, fora das patas dos pulhíticos. A primeira polícia política digna do nome.
Pois fique ciente…
De que alguém, não tarda nada, também vai ficar “indignado” consigo. E, por Ventura, com a sua família, como foi o caso.
Nessa altura queria ver a sua carinha.
Sabe que a “indignação”, por vezes, até nem precisa de motivos.
O melhor, se passar á prática, o que eu não acredito, é estar preparado para ficar zarolho e desdentado. É onde estas coisas costumam conduzir.
As “mamalhudas”, os gajos das “mamalhudas” e os donos dos apartamentos, por vezes, tornam-se chatos.
Ah! Sobre a “Polícia Política em Itálico Que é Para Fingir Que Não é O Que A Gente Está a Pensar”:
A minha dúvida é se não deveria concomitantemente existir uma “Polícia Política em Itálico Que é Para Fingir Que Não é O Que A Gente Está a Pensar” fora das patas da “Polícia Política em Itálico Que é Para Fingir Que Não é O Que A Gente Está a Pensar”, precisamente para policiar a “Polícia Política em Itálico Que é Para Fingir Que Não é O Que A Gente Está a Pensar”.
Pois fique ciente…
Estou ciente. “Primeiro eles vieram pelos … outros, e eu não protestei; depois vieram por mim e já não havia ninguém para protestar”, certo?
O problema é que as suas respostas, como as de todos aqui, estão calibradas para um tipo de interlocutor: o que quer este ou aquele no poder. Eu não quero ninguém no poder. Quero até diluir o poder numa democracia mais directa. E não sou anarquista maluco de ‘mob rule’.
É como quando constato a podridão do FCP: uns carneiros guincham logo ‘lampião!’. Ou quando constato a podridão do PS e a hipocrisia da esquerda: guincham logo ‘facho!’. Na verdade, estou mais distante de o ser do que eles. E devo estar à esquerda de todos aqui.
Logo, a sua resposta é válida, entendo onde quer chegar; mas não se vê alternativa. Já pensei nisso, POIS. Não sou facho nem leninista, tenho asco à violência das multidões, não advogo que os fins justificam os meios. Quando digo que temos de malhar nesta canalha, ou que precisamos duma polícia para vigiá-la, já pensei em tudo isso.
A sua solução está à vista: mais do mesmo. Meias-tintas. Paninhos quentes. Ir botando o botinho. Se calhar a vida não lhe corre mal; prefere esperar. Eu não. Sem malhar na canalha nada vai mudar. Nada, POIS.
Pois aconselho-o…
A vender o argumento para uma “malta fixe” lá dos cinemas filmar mais uma “distopia”. Talvez até dê uma série.
Dava um bom regime, verdadeiramente totalitário.
“Facho”? “Leninista”? “Estalinista”? Muito melhor!”!!
Dou-lhe mais uma pistazinha: dissidentes da Frente da Lady Le Pen, atrelados aos “coletes amarelos”, querem agora…uma democracia direta!
Não desconfia de nada, ó Bastos?
Pois para mim este mundo já é uma distopia. Claro que pode sempre ser pior, mas já é mau que baste. E tudo indica que vai piorar muito – para os pobres. Porque somos incapazes de mudar. Os mamões não querem, e pessoas como v. não deixam.
A extrema-direita cola-se à democracia directa? E depois? O regime de Kadhafi também se dizia uma ‘democracia directa’. Tretas. Quando algo é bom e justo, é normal que se tentem colar a isso. Não chamam ‘democracia’ a esta partidocracia?
Vou dizer-lhe o que quero. A gestão da comunidade pela comunidade. O fim dos chefes. Os políticos como meros executores, sempre vigiados, de uma vontade popular educada e informada. A divisão e remuneração do trabalho pela sua utilidade, não por obscuros ou obscenos critérios do ‘mercado’.
Em vez de bullshit jobs, devíamos quase todos estar a estudar e a trabalhar no que importa: extensão e qualidade de vida, saúde, espaço, progresso técnico e humano. Cada dia actual é desperdiçado.
V. que quer, POIS? Afinal que quer? Melhorar um bocadinho? Não fazer ondas? Ter cuidadinho com a extrema-direita, esse eterno bicho-papão? Daqui a 50 anos, se tudo correr bem, estaremos mortos e tudo mais ou menos na mesma?
Caríssimo Sr Filipe Bastos
Muito obrigado pelo esclarecimento
“Ter cuidadinho com a extrema-direita, esse eterno bicho-papão? ”
Excelente !
Cada tiro, cada melro !
Estimado Sr Filipe Bastos
Gostei deste bocadinho
“Ou quando constato a podridão do PS e a hipocrisia da esquerda: guincham logo ‘facho!’.
“Na verdade, estou mais distante de o ser do que eles. E devo estar à esquerda de todos aqui.”
Já lá dizia a minha avozinha:
Presunção e agua benta, cada um toma a que quer
É uma pena ser tão modesto, caríssimo Sr Bastos
Filipe Bastos
Disse atras :
” A gestão da comunidade pela comunidade. O fim dos chefes. Os políticos como meros executores, sempre vigiados, de uma vontade popular educada e informada. .
Correu bem a sua estadia em Marte. ?
E os marcianos eram assim como sonha ?
Pois é ainda melhor do que eu dizia!
Já vi que o argumento dá, não para um ,mas para vários filmes!
Talvez até uma série para o Netflix.
Sim, como vê sou mais parvo do que v. pensava: tenho mesmo ideais, não me limito a defender este ou aquele partido, como quase toda a gente, ou certa ideologia que alguém me impingiu.
E não quero poder, ou tacho, ou massajar o ego, mas realmente um mundo melhor. À minha maneira, é certo, mas até isso sacrifico à vontade geral. Ou se acredita em democracia ou não.
Claro que é mais fácil a resignação, ou, como estes carneirinhos que responderam, exaltar a nossa mediocridade. Fica este axioma, gostei dele:
Daqui a 50 anos, a correr bem, nós estaremos mortos e tudo estará mais ou menos na mesma.
Eis o máximo a que pode aspirar, POIS.
Você é mesmo ingénuo, ó Bastos.
Acha então que os dissidentes LePenianos (boa designação!) se colem à democracia direta porque é “algo bom e justo”!
Será???
Khadaffi? Muito antes! Nos circos lá de Roma já havia muita democracia direta.
O problema é quando a malta resolvia sistematicamente poupar o leão. Talvez influências do PAN. Mesmo na democracia direta, há partidos que não descolam.
“Melhor seria uma polícia própria, fora das patas dos pulhíticos. A primeira polícia política digna do nome.”
Confere e bate certo. Nunca me iludiste
Olhe, tem sorte, o Afeganistão está livre dessa gente agora, pode ir para lá a ver como corre. Nem há queixinhas das mulheres, nem há wokismo, nem sequer instituições democráticas a defender.
Exemplos de “negacionistas”:
Copernico
Galileo
Newton
Maxwell
Einstein
Todos uma cambada de “negacionistas”, uns não foram parar à fogueira por pouco, “E pur si muove”, outros não receberam prémios pelas teorias da relatividade porque “espaço e tempo não é Física”.
Hereges e infiéis todos eles, modernamente “negacionistas”.
Pois estou admirado, Monsieur Elvimont!
O Copernico já vai em primeiro? Ainda a semana passada estava em vigésimo! C’a ganda salto! Tão rápido que até perdeu o acento pelo caminho!
E o Maxwell também já está no Top Five! Quem diria!
V. Exa. não me consegue dizer qual a posição do Manuel Zeferino Carvalhote?
Quem é? É um vizinho meu, que também é negacionista. Nega que tenha havido aparições em Fátima. Não sei é se dá muita pontuação.
Já o aconselhei a negar que tenha sido Camões a escrever “Os Lusíadas” e que os heterónimos do Fernando Pessoa fossem produto da sua imaginação. Existiram mesmo. Foi por isso que o homem não se casou e morreu falido. Era muita gente a pedir sustento!
Talvez assim o Manel subisse uns lugares.
E os 5% de brasileiros, que negam que a terra seja esférica, acreditando que é plana ?
E sabe como se conhecem?
Por, ao contrário da esmagadora maioria verde amarela, não irem ao futebol!
Só veem hoquei no gelo. E, no atletismo, exclusivamente o lançamento do disco. O resto dispensam!
Para sua e mais pessoal, a leitura deste artigo sobre este tema pode ser interessante
https://www.cartacapital.com.br/opiniao/alem-da-terra-plana-o-terraplanismo-como-metodo-do-governo-bolsonaro/
Por acaso, já tinha ido há tempos parar à “CartaCapital” (que não conhecia) e gostei do que li. Obrigado, vou ler.
Já imaginou um futebol com “bola plana” para terraplanistas?
Mas não sei se sabe, ó “brasileiro”…
Que um dos argumentos dos terraplanistas, é precisamente, o dos estádios de futebol.
Sim, sim! E é muito convincente!
Dizem muitos que já foram ao Maracanã e aquilo é plano! Não de vê a mínima curvatura.
De outro modo os jogos seriam disputados sempre na mesma metade do campo, com uma equipa a atacar na primeira parte e outra na segunda.
A bola nunca passaria do meio-campo. Dá que pensar!
Einstein, o negacionista: tirando E=mc^2, as equações da relatividade restrita foram escritas por Lorentz (um dos mais importantes e influentes físicos do final do XIX e início do XX) e já eram conhecidas antes do artigo de Einstein; dois anos depois, um dos mais importantes matemáticos de então (Minkowski) escreveu um artigo desenvolvendo as implicações da teoria de Einstein; as equações da generalizada foram descobertas por Hilbert ao mesmo tempo (umas semanas antes) que Einstein (o mais importante matemático da época, o que enunciou os célebres “problemas de Hilbert”). Hilbert nunca reinvidicou a prioridade pois considerava que a maior parte do trabalho criativo tinha sido realizado por Einstein. Em 1911, seis anos depois do artigo em que Einstein introduziu a relatividade restrira, realizou-se o primeiro congresso Solvay, onde se reuniram as grandes sumidades da física da época. Einstein, esse grande herege e besta negra do establishment, lá está na fotografia fazendo parte dos 24 eleitos. Ups!…
https://fr.wikipedia.org/wiki/Congr%C3%A8s_Solvay
Quais foram os cientistas que acusaram Galileu e Copérnico de negacionismo? Quem foram os malandros? Diga lá.
Sim, todos equiparáveis ao génio a recomendar versões em pasta para cavalo com doses a adivinhar, sem precisar de uma única equaçãozinha, tal o génio. Pode ir mais longe e incluir Andrew Wakefield, ostracizado por contar a verdade sobre as vacinas… mas aí caia o jogo, não caia?