Desde aquele longínquo momento em que tive a primeira menstruação que me indignei com o primitivismo da Natureza no que toca a esta absurda “solução”. What??? Uma pessoa está em qualquer sítio, em qualquer momento, no meio de qualquer tarefa ou divertimento e começa a escorrer-lhe sangue das entranhas??? Mas que despropósito é este??? E depois tem de gramar isto ao longo da vida, bem como, frequentemente, as dores de cabeça e de ventre que lhes estão associadas???
Enfim, uma mulher acaba por se conformar com estes malfadados dias do mês aos quais atribui nomes do mais idiota que há porque continuam a ser tabuizados, procurando ignorá-los e ultrapassá-los sem acidentes de maior. Mas eles lá estão, e, mais ou menos, incomodam.
Gostei, pois, da notícia vinda de Girona, que passou a ser a primeira câmara municipal a conceder uma licença para dores menstruais, com direito a oito horas por mês, consecutivas ou não, que podem ser compensadas durante o trimestre seguinte.
Parece-me isto muito bem, já que se tem de aturar esta aberrante ideia da mãe natureza…
P.S. Sobre a “solução” encontrada para o parto já nem digo nada…
bom dia, há muitos anos, quando comecei na função pública, havia, e não só para a FP, o artigo 4º que permitia às mulheres ausentarem-se devido às indisposições mestruais,
Isso continua a existir, no emprego público, embora com nome diferente, e com maiores limitações: trata-se de faltas por conta do período de férias. Em algumas funções (professoras e professores, por exemplo), as limitações são ainda maiores.
Como acontecia com o referido “artigo 4º”. Mas, nessa altura, não existiam limitações. Eram possíveis duas por mês e podiam ser justificadas por “indisposição física”.
Segundo entendi, as faltas podem, ou não descontar no período de férias.
Tal como respondi à Helena Ramos a propósito do antigo “artigo 4º” esse tipo de faltas, teoricamente, existe também entre nós. O referido artigo só dizia respeito à função pública mas existiam Contratos Coletivos de Trabalho que tinham disposições semelhantes.
E, no limite há sempre uma justificação de falta: a baixa médica. Só que essa tem pesadas consequências: o desconto imediato dos três primeiros dias.
Disposição essa que foi agravada pelo Doutor Lambreta Soares, de má memória, durante o governo, de péssima memória, de Passos Coelho. A desculpa é que os trabalhadores atuavam em conluio com as entidades patronais, simulando doenças para que fosse a Segurança Social a pagar as “baixas”.
Ora, para os funcionários públicos, a quem foi estendida esta iniquidade, o patrão é…o próprio Estado. Que, nas palavras do Dr. Lambreta, pelos vistos, entra em conluio com os seus trabalhadores para se burlar a si mesmo.
Viva Helena e Pois!, Não sabia que isso tinha existido, mas acho muito bem que se enquadre agora este facto, chamando-o pelo seu próprio nome, numa época em que supostamente já somos todos esclarecidos e não há tabus relativos a questões de género. A meu ver, continua a haver um pudor muito poeirento quando se fala (ou não se fala) sobre coisas simples como esta. Sempre me recusei a chamar-lhe outros nomes, mas até hoje é muito costume usarem-se, digamos, eufemismos, para evitar a palavra menstrução. São inacreditáveis as expressões de que se lembram para fugir a dizer esta palavra.
O “pudor” em falar sobre a menstruação deriva em parte de uma peculiaridade muitíssimo peculiar da espécie humana: é uma espécie na qual as fêmeas não dão qualquer sinal exterior (pela cor do corpo, ou pelo cheiro, etc) de que estejam a menstruar ou, de facto, de qual a fase do ciclo ovulatório em que se encontram. Ou seja, é impossível a qualquer pessoa (incluindo a própria mulher) saber em que fase do ciclo ovulatório se encontra, se está perto ou longe da menstruação, etc.
Já que a natureza não exibe a menstruação das mulheres, muito sensatamente também estas a ocultam…
Sim, eu também louvo a consideração do problema em si, e não como um qualquer outro problema de saúde.
Porque uma dor de cabeça qualquer um pode ter. Pode até ser incapacitante, mas não é mensal. Não é regular.
Conheci algumas mulheres que tinham regularmente dores menstruais ou pré-menstruais. Por vezes incapacitantes e insuportáveis, e que as obrigavam a tomar altas doses de analgésicos, que também podem causar outros problemas sérios.
Isto poderia dar para rir, mas a uma das minhas colegas do secundário (há uns bons anos, é claro!) até lhe foi, falsamente, diagnosticada uma apendicite. Só na mesa de operações se descobriu o erro. Nesse tempo não havia os meios de hoje…
A Aninhas ama Natureza, mas odeia o q é natural.
A Aninhas ama a Humanidade mas odeia o humano.
A Aninhas pertence àquela religião que acha que o mundo foi criado repleto de erros óbvios.
Se essas pessoas criassem o mundo , vocês iam ver!
Que mundo perfeito criariam .
Na impossibilidade de o criarem as pessoas como a Aninhas consideram-se aptas a “endireita-lo” .
Idealizam uma sociedade racional, concebida de cima para baixo. Essa construção de cima para baixo executada pelos “Reis-Filosofos” nas universidades de sociologia (pós-moderna claro está) daria um resultado muito melhor que esta humanidade que por aí grassa. Esta crença dá o alento a afirmações como esta de uma outra Aninhas:
“Há gente a mais neste planeta. A maior parte desta não vale os recursos que consome. Cada vez mais tenho nojo destes semelhantes em espécie com que me vou cruzando e sou obrigada a partilhar o ar que respiro. Que venha uma praga que limpe esta merda de gente.”
Mas mesmo assim a Aninhas luta pelos direitos das mulheres, ela quer ter os mesmos direitos dos homens. Ela é tão abnegada mas tão abnegada que até quer ter o direito de não ter direitos. Normalmente as Aninhas não querem o direito de ter filhos essa coisa de primitivos Neandertais ,( dêem esses direitos aos homens ! ) .
Ela acha que a “ciência” tem que “progredir” para que os bebes sejam feitos numas máquinas… Era muito mais limpo, ou não era ?
E com uma grande vantagem da “mulher” poder canalizar todo o chamado amor maternal para apoiar o “drogado” que só é drogado porque a família não lhe deu amor maternal.
Em suma a Aninhas que ter o poder de escolher os seus direitos. Isso é que é liberdade a sério .
Para as pessoas como a Aninhas a Liberdade está isenta de compromissos.
Ela quer o direito de não “menstruar”.
Ela quer tudo .
Quem é que disse que não podemos ter TUDO ? Fascistas…
Aí da realidade que se interponha no seu caminho.
P.S. Queria só esclarecer que não tenho nada contra a Ana Moreno, que nem sequer conheço. O que escrevo é para um certo tipo de pessoas que por variadíssimas razões tem esta lógica inculcada nos seus cérebros, e nem sequer se dão conta que são o produto acabado de “soldados” comandados à distancia pelos Amos que pensam combater. Daí o nome “Aninhas”
Joana Quelhas
Pois, pois, prezada Qwelllhhhassinhas,
Eu também queria só esclarecer que não tenho nada contra a Juanna Qwuelhassinhas, que nem sequer conheço. O que escrevo é para um certo tipo de pessoas que por variadíssimas razões tem esta lógica inculcada nos seus cérebros, e nem sequer se dão conta que são o produto acabado de “soldados” comandados à distancia pelos Amos que pensam combater. Daí o nome Juanna Qwelllhassinhas.
Joana Quelhas
HÁ GENTE COMO A A JOANA QUELHAS, que está a mais neste planeta. A maior parte desta gente, não vale os recursos que consome. Cada vez mais TENHO NOJO destes semelhantes em espécie com que me vou cruzando e sou obrigado a partilhar o ar que respiro.
QUE VENHA UMA PRAGA QUE LIMPE ESTA MERDA DE GENTE, COMO É A MERDOSA JOANA QUELHAS
Ela, não quer ter os mesmos direitos que os homens, quer ser uma ovelha ronhosa, submissa, escrava do lar e do homem com quem viver (se por mero capricho da Natureza, houver algum macho com que ela acasale, nos períodos de cio).
Ela não quer salário igual para trabalho igual.
Ela já é o produto parido por uma “máquina de fazer bébés”, não tem alma, nem sentimentos, com a estrutura óssea feita (oh ! milagre da Ciência !) de plástico…Mas ainda não se deu conta de que é tão estúpida como um saco de pedregulhos, mas isso, a “Ciência”, (que também tem falhas), não conseguiu resolver…
E tem todas as características de ser andrógina uma mulher/homem, espécie de aborto vivo…com quem não me quero cruzar, e muito menos SER OBRIGADO a compartilhar o ar que respiro.
Ainda não foste para a cozinha, mulher, gerar bebés com a canalizador, como te compete o teu lugar na sociedade?
Percebe-se que assim seja. Se quisesse ligar o cérebro, percebia a diferença entre direito a ter filhos e direito a não os ter, como acha que o único amor relevante é o da mãe, ou que alguém pede para não menstruar quando fala na possibilidade de deslocar o trabalho para outro horário.
Como pode falar sem que lhe deiam nas ventas, lá vão a Joaninha, dizendo coisas sem ligar o cérebro que a evolução lhe deu. Antes assim, que possa escolher ser uma pessoa menor do que ser obrigada a isso.
Uma pessoa está em qualquer sítio, em qualquer momento, no meio de qualquer tarefa ou divertimento e começa a escorrer-lhe sangue das entranhas???
Todos os mamíferos fêmeas têm menstruação, mas não lhes causa (presumo) incómodo, porque (1) andam a quatro patas, logo o sangue não lhes escorre pelas pernas, e (2) não andam vestidos.
A menstruação só é incómoda para as mulheres devido às peculiaridades da espécie humana: ter poucos pelos e por isso precisar de se proteger com roupas, e andar na vertical e portanto o sangue vaginal escorrer pelas pernas abaixo.
Logo, a menstruação não é má solução. A espécie humana é que é diferente das outras.
Bem se vê que não faz ideia do que a menstrução implica, balio, e nem deve querer saber, quando acha sensato ocultar tudo o que a ela se refere. É homem, está visto. Dá jeito manter estas coisas fora de vista, as mulheres que se amanhem, a sua função é aparecerem sempre num brinquinho. Está tudo dito.
Menstruada, a natureza não previu que pudesses passar duas semanas sem que um macho te saltasse e te livrasse da menstruação por largos meses!
Com a lentidão destas cenas naturais ainda não desistiu de uma periodicidade que lhe parece um mínimo operacional.
Entretanto, pergunto: Sempre dói? Sempre incomoda? Não é previsível?
Só entenderei esse comentário se me disseres que acreditas mesmo que beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses.
Que patriota, pá!
O ” menos”
Esse comentário é a tua cara ! É a tua cara, o teu cérebro ligado ao teu intestino grosso, por onde despejas a tua merda, fétida, malcheirosa como o dono que a pariu…
E pedindo desculpa a Ana Moreno :
V-A-I P-A-R-A – O – C-A-R-+-+-+-O.
Peralta, como te compreendo!
Sofrendo tu de uma crónica menstruação mental, não há car+++o que te possa valer.
Pois, mais uma vez…
Fala o saber de experiência feito.
Ou não fosse JgMenos um perito em controlo de qualidade dos ditos.
Nos tempos lá das áfricas até publicou várias obras sobre o assunto.
Ó “menos”
Esse argumento, é mesmo de quem “introduziu” à força o dito cujo, no sítio próprio…
Experimenta, novamente mas… com margarina !
Pois tá bem!
Vosselência demonstra profundo conhecimento sobre os efeitos do salto de um macho!
É, sem dúvida, um saber de experiência feito! Mas olhe que, lá por ter resultado em Vosselência, pode não resultar com outras pessoas. Há outros fatores envolvidos.
E deveria evitar as questões retóricas que coloca no fim do comentário. Podem ser interpretados como uma manifestação de arrogância. Lá porque não doeu a Vosselência…Francamente!