O professor doutor especialista e “tudólogo” Alexandre Rublo Guerreiro

As nossas televisões são uma maravilha no que toca a descobrir aves raras do comentário. Talvez por falta de atenção minha ainda não conhecia a “última bolacha do pacote” das aves raras do comentário televisivo: o Alexandre Guerreiro. Ao que parece divide o seu tempo entre vender aulas na FDUL, o comentário desportivo e agora a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

Bem vistas as coisas está tudo interligado. São tudo verdadeiros cenários de guerra. E, verdade seja dita, o lado bélico do comentário sobre bola nas televisões em Portugal não anda muito longe do antagonismo verbal a que se assistiu hoje de manhã na Sic Notícias entre este Alexandre “Rublo” Guerreiro e o José Milhazes. Vamos então ouvir o especialista em guerras, sejam elas no leste da Europa ou no Sporting:

Sobre Bruno de Carvalho, Ministério Público, Terrorismo e Alcochete: AQUI

Agora sobre a manifestação das forças de segurança na crónica criminal num programa da manhã da TVI e também fala de Terrorismo: AQUI

Já neste, temos o especialista, desta vez na TV Record, a falar sobre o “Terrorista” do ISCTE: AQUI

E aqui temos o benfiquista especialista Alexandre Rublo Guerreiro a falar sobre a agressão a um director de modalidades do Sporting no programa do Goucha na TVI: AQUI

Nestes exemplos temos o homem a falar como um verdadeiro especialista em terrorismo, direito, futebol, medicina, política internacional, políticas de segurança. E confesso que não coloquei aqui tudo. Estou convencido que se a minha busca fosse mais intensa ainda descobria um vídeo sobre como fazer o melhor “Bacalhau com Todos”.

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Sean Penn Blues

Sean Penn filming documentary in Ukraine about Russia’s invasion.

Sean Penn está em Kiev a gravar um documentário sobre a invasão russa.

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A piada faz-se sozinha….

Porque foi possível

A guerra, por ser sempre execrável, tem a capacidade de acordar o compromisso. Tem a capacidade de exorcizar ambiguidades. Tem a capacidade de expor carácteres. Num círculo vicioso que evidencia a fraqueza humana. Porque os pequenos males são permitidos por uns e procurados por outros até ao grande mal acontecer. E essa é a grande lição que a história diz que não é aprendida. Se a integridade fosse princípio permanente e universal, as “batotas” éticas que são relevadas em nome de uma paz que por isso mesmo nunca deixará de ser frágil, mas na verdade, em nome de uma cobardia, essa sim, pandémica e regressiva, não seriam toleradas. Porque a guerra não é mais que a soma ou o produto desses pequenos e recorrentes vícios.

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