O texto é do historiador António Araújo. No Diário de Notícias. Está tudo dito.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O texto é do historiador António Araújo. No Diário de Notícias. Está tudo dito.
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
Pois é!
Eu, por acaso…
Sempre disse que o Arouca, já que tinha gasto dinheiro para vir à Luz, não iria querer sair de mãos a abanar!
Sempre disse, o meu erro foi, por modéstia, ter verbalizado muito baixinho.
O Envangelista ainda tentou enganar a malta a dizer que o que queria era “jogar o jogo pelo jogo”, não estava á espera de trazer nada, mas a mim nunca me enganou!
Agora há parvos a gritar “escândalo!”, “surpresa!”. Que cambada!
A opinião do historiador António Araújo, que leio com interesse no Expresso, não é por isso mais válida do que a dos 3 Generais, os quais, se bem ouvi nas televisões, apenas se limitaram a ir buscar as causas remotas desta guerra. Mais, limitaram-se a demonstrar como foi um erro o alargamento da NATO a Ocidente. Talvez isso custe nos custe a aceitar mas é a realidade.
Acresce que a opinião de António Araújo é apenas a sua visão dos factos. Não pode nunca ser prevalecente em relação, por exemplo, a outros historiadores portugueses, como Pacheco Pereira, Irene Flunser Pimentel, Fernando Rosas, ou até mesmo Rui Tavares, isto para não citar mais alguns.
Há opiniões para todos os gostos:
Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA nos governos de George W. Bush e Barack Obama. Na sua autobiografia “Memoirs of a Secretary at War”, de 2015, afirmou que a expansão tão rápida da aliança militar ocidental é um erro. “Tentar trazer a Geórgia e a Ucrânia para a NATO foi verdadeiramente uma provocação exagerada.” Gates afirmou que os EUA e a Europa não se deram conta do grau de humilhação de Moscovo, diante do fim da União Soviética. Comparou o episódio à queda do império czarista, em 1917. Diante desse fato, o Ocidente reagiu com arrogância ante Moscovo. Isso teria causado ressentimento e amargor. A expansão da NATO acentuou esse sentimento. “As raízes do Império Russo remontam a Kiev do século IX. Então, isso [tentar trazer a Ucrânia e a Geórgia para a Otan] foi uma provocação especialmente colossal. Estavam os europeus, além dos norte-americanos, dispostos a enviar seus filhos e filhas para defender a Ucrânia e a Geórgia? Dificilmente”, escreveu Roberto Gates.
Enfim, podia colocar aqui mais de uma dezena de opiniões de perigosos “esquerdistas norte americanos, ingleses e australianos”, todos eles antigos governantes, sobre o alargamento da OTAN, que esta discussão nunca mais acabava.
A nossa sorte é não vivermos todos nós o tempo suficiente para que as nossas próprias contradições na análise destes eventos trágicos, ainda bem que só ocorrem de tempos a tempos, para cairmos na esparrela de numa situação inversa, darmos o dito por não dito sobre o nosso próprio juízo de opinião.
Correção:
… Mais, limitaram-se a demonstrar como foi um erro o alargamento da NATO a Leste.
O ‘erro’ tem dois fundamentos:
1) os países que pediram a adesão à NATO não têm palavra no assunto.
2) A não adesão desses países não propiciaria o avanço do imperialismo soviético
Nota: a Suécia e a Finlândia nunca fizeram parte do bloco soviético, tendo esta última tido que lutar para o evitar).
a contrario – não aceitar a Ucrânia na Nato levou a Rússia a invadi-la.
O contabilista sabe mais que os estrategas da guerra fria; uh huh.
Porque odeias a NATO, Menos?
Tudo te confunde!
Lê devagarinho.
Pois, se não entenderam, devem ler urgentemente o “best-seller” “Menos, General Russo”.
Podem optar pelo “pack especial” que traz como brindes uma garrafa de “Vodka Sacavém” e uma lata de ovas de intrujão (postas pelo próprio).
Um militar tem por ofício cumprir os objectivos que lhe são propostos.
Se a ordem é invadir, invocam os factores que favorecem a missão.
Se a ordem é defender, invocarão os factores adversos à invasão.
Se os querem ouvir como militares têm que lhes propôr uma das opções.
Ora pois!
O melhor era mesmo mandar uns para Moscovo e outros para Kiev. Para dar mais realismo à coisa.
Porque como já dizia Napoleão: “Ci c’est pour y aller, allons-y; si c’est pour rester, on reste. Si l’ordre est d’envahir, nous envahissons, si l’ordre est de défendre, nous défendons”.
Mas não ficou por aqui! Com a sua voz de trovão, proclamou entre tiros de canhão:
“Ou bien que nous sommes de notre côté, ou bien que nous sommes de l’autre côté. Notre coté son les bons, l’autre coté, sont les mauvais. C’est baguette, baguette, fromage, fromage!”.
Colossal!
Mais uma razão pelo qual estão calados até à reserva, mas também porque depois dizem o que lhes apetece.