
Fotografia: MAYO
Abril Sempre
Abril de calor
Abril de frieza
Abril de fervor
Abril de pureza
Abril da chuvada
Abril de saudade
Abril camarada
Abril liberdade
Abril que é verdade
Abril solto, Abril suado
Carregado de paixão
Abril sem entrave
Fraterno e inebriado:
Abril revolução.
Abril do passado,
Abril do presente:
25 de Abril sempre!
João L. Maio
Cantar Abril de 74 com acordes de 75 é o entretém da cambada que quase 50 anos depois mais não faz que reproduzir o desatino de nada construir a troco de palavras.
Olha ele! Pensava que hoje estavas com a cabeça enterrada na areia. Uma vez que não estás, é melhor não tentares passar pelas portas, não vai caber…
Feliz dia da Liberdade, camarada!
Para quer construir quando se faz carreira a vender o que os outros construiram e a ficar com tacho na gestão?
Pois! Antigamente é que era lindo!
Pelo Menos, construía-se muito! E a cantar!
“Minhas botas, velhas, cardadas
Palmilhando léguas sem fim,
Quanto mais velhinhas e ‘stragadas
Tanto mais vigor sinto em mim”.
Isto sim, é poesia! E assim, pelo Menos, se desenvolveu a pujante indústria do calçado Nacional!
Sessões comemorativas carregadas de palavreado fino em charco de lamas podres.