O Pravda de Carnide

O que vês na Bola:

A realidade:

E se não tivermos sempre Paris?

Marine Le Pen e o seu financiador, Vladimir Putin

A possibilidade real de Marine Le Pen ser a próxima presidente francesa é uma ameaça séria ao projecto europeu mas, sobretudo, uma enorme ameaça à segurança do mundo Ocidental. Ter esta mulher como líder da única potência nuclear da UE, cuja ascensão foi em larga medida patrocinada e financiada pelo Kremlin, mais ainda num momento como o que vivemos, devia fazer soar todos os alarmes. Ter uma emissária de Putin com poder em Bruxelas, na NATO e no próprio Conselho de Segurança da ONU, alterando a balança do poder em favor do eixo Moscovo-Pequim, pode ser o fim da história como a conhecemos. Não estarmos todos alarmados com esta possibilidade alarma-me ainda mais. Não sei se a Eurasia de Medvedev chegará algum dia de Vladivostok a Lisboa, mas está a aproximar-se perigosamente de Paris.

Mónica Quintela e a pressinha

Em primeiro lugar, peço desculpa por usar palavrões no título de um texto. Efectivamente, “Mónica Quintela” é revelador da minha falta de educação. Espero que não volte a acontecer-me. Se repetir, lavarei a língua com sabão, que é para aprender numa pressinha.

O João Mendes resumiu, e muito bem, o significado deste discurso, chamando, ainda, a atenção para os aplausos dos restantes deputados do mesmo partido da senhora cujo nome não irei repetir, porque quero poupar sabão. São os aplausos de gentinha que acredita no mito passista (já conta como meio palavrão) de que vivemos (nós? mas nós quem?) acima das nossas (nossas?) possibilidades e que era preciso ir além da troika. 

Esta gentinha que aplaude o que escarrou a senhora deputada está muito bem integrada numa minoria parlamentar que cultiva, de modo populista, o ódio aos funcionários públicos, fazendo de conta que estes é que são o problema, quando, com todos os seus defeitos, são um pilar da sociedade, são aqueles que aguentam o sucessivo e frequente servilismo do poder executivo que trabalha para vender o Estado às postas, tornando difícil e frequentemente milagroso o trabalho da administração pública.

A deputada que quer dar lições aos funcionários públicos tem ela própria muitas dificuldades de aprendizagem: para além de ainda não ter percebido que o partido que integra contribuiu para a maioria absoluta do principal adversário, não aprendeu que é feio ganhar eleições à custa de promessas que depois não se cumprem. Era uma pressinha, senhora deputada, era uma pressinha.

 

 

 

Contra o escalar dos conflitos

Primeiro, obviamente não foi um ataque. Foi uma operação informática especial.

Segundo, é preciso compreender o contexto que levou aquela operação especial. É impossível não perceber ali o dedo da NATO, dos EUA, da UE, do grande capital, etc.

Terceiro, em nome da tranquilidade e da paz, pede-se a todos os profissionais informáticos que não contribuam para o PCP poder responder àquela operação especial nem forneçam ferramentas, programas ou aplicações que ajudem o partido a enfrentar os “hackers” para não escalar mais a situação.

Já agora, alguém tem a certeza que não foi o PCP – Partido Comunista Português a sabotar o seu próprio sistema informático?

Guerra na Ucrânia, a sopa

Eu sei que anda tudo doido. Alguns acham que é o efeito das vacinas, dos tais chips do Bill. E de terem descoberto que a terra é plana. Até hoje. O dia em que o Kremlin conseguiu ultrapassar todos estes doidos de uma só vez:

https://observador.pt/2022/04/08/kremlin-acusa-ucrania-de-esconder-receita-de-sopa-de-beterraba-xenofobia-nazismo-e-extremismo/

A ideologia do contra

Rodrigo Gavazzi

 

Para o Partido Comunista Português, a sua política externa foi sempre o seu grande
calcanhar de Aquiles diante da opinião pública, com algumas defesas polémicas de regimes
que ostentavam algum tipo de ideologia similar à sua. Contudo, a Guerra na Ucrânia e a
atenção mediática e política em volta da mesma, fez com que a política externa do PCP
tomasse o palco principal da ação do partido, como não tinha acontecido até hoje.
O apoio, ou a ambiguidade deliberada do PCP em relação a regimes cujo currículo
democrático é, no mínimo, duvidoso, não é recente, contudo, costumava sempre pautar-se
pela defesa de estados que, de uma forma ou de outra, defendiam a ideologia marxista-
leninista, ou uma aproximação da mesma, com este apoio a ser acentuado num contexto de
Guerra Fria com uma ordem internacional dividida entre Leste e Oeste. Os casos da
Venezuela, Coreia do Norte, Cuba e China saltam à mente, e, achando-se ou não condenável
esta aproximação, era coerente com a orientação ideológica do partido.

No entanto, após o fim da Guerra Fria, e em especial com o virar do século e com o
começar da “Guerra ao Terror” iniciada pelos Estados Unidos após os atentados do 11 de
setembro, o PCP parecia continuar preso ao passado, ao mundo bicéfalo da Guerra Fria,
oposto ao Bloco Ocidental, mas agora contudo com um revés importante: alguns dos regimes
que o PCP apoia ou faz uma defesa ambígua são agora muitas vezes a completa antítese da
ideologia marxista-leninista. Casos assinaláveis como a defesa do Irão, uma teocracia, ou a
Síria, um regime proto-fascista (com um voto infame do PCP contra a condenação do uso de
armas químicas contra civis por parte de Al-Assad), ou ainda no século XX, contra a
intervenção da NATO na Jugoslávia, contra o regime fascista sérvio, numa tentativa de travar
o genocídio bósnio e kosovar, demonstam a mudança da política externa do PCP, que passou,
de certa forma, de uma política de “defesa dos seus”, para uma posição que apenas se prima
por ser anti-NATO, anti-UE e anti-EUA, deixando muitas vezes, entre votos de solidariedade
e atirar de culpas para estas facções, apoios a regimes que, em muitos casos, não tolerariam a
sua existência. [Read more…]

Este Rio não é de confiança

Então o Ventura leva um puxão de orelhas na Assembleia da República, e Rui Rio não teve o cuidado de suavizar a coisa?!

Hack

Em vez do site do PCP, alguém consegue hackear os sites dos grandes grupos económicos e “revelar segredos”? Seria muito mais interessante para todos nós, aposto.

Os lucros da Sonae e a má despesa pública

Em 2021, segundo o jornal Expresso, a Sonae SGPS obteve lucros na ordem dos 268 milhões de euros, quase quadruplicando os resultados do ano anterior.

Também em 2021, segundo o Jornal de Negócios, a Sonae MC, sua subsidiária, recebeu 450 mil euros do Estado, sob a forma de apoio ao aumento do salário mínimo, decretado pelo governo.

Ainda em 2021, segundo o jornal ECO, a CEO do grupo, Cláudia Azevedo, viu a sua remuneração crescer 368.400€, de 1.239.200€ para 1.607.600€.

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O PZP

Manual do militante do PZP:

1. Não é uma invasão, é uma operação militar.

2. Não é a Rússia, é o imperialismo americano, europeu, ocidental, da NATO, dos nazis ucranianos, do Bill Gates e dos chips das vacinas.

3. A culpa é do Zelensky porque não se rendeu. E do seu Povo que não fugiu. E de terem pegado em armas. E de quererem acabar com o SEF.

4. Os responsáveis, além de todos os anteriores, são os jornalistas (e os OCS) que estão todos manipulados e ao serviço do imperialismo ocidental. E do Pinto da Costa, de certeza.

5. Em caso de dúvida, contactar a Soeiro Pereira Gomes ou a Associação Nacional dos Negacionistas do 7° Dia.