Quem diz a verdade….

… não merece castigo.

António Costa disse que é inevitável tornarmo-nos no país mais pobre da Zona Euro por questões geográficas e diferenças de níveis educacionais. Ele já desistiu. Os portugueses, pelo que se vê e lê, também.

Farfetch: como se constrói uma multi-nacional (parte 1)

A Farfecth

Se acedermos ao endereço http://www.farfetch.com/ podemos ler o seguinte sobre a empresa:

“A Farfetch existe pelo amor à moda. Acreditamos no empoderamento da individualidade. A nossa missão é ser uma plataforma global para a moda de luxo, conectando criadores, curadores e clientes.”

Então, o que é a Farfetch? A Farfetch é uma marca de venda de moda de luxo. Concentrando as suas vendas no mercado on-line, a empresa foi criada em 2007, pela mão do empresário português José Neves. Trata-se, portanto, de uma multi-nacional de invenção lusitana. Conta, neste momento, com cerca de 4500 trabalhadores e tem sedes no Porto e em Londres. Os seus mercados predilectos são o norte-americano, o japonês, o chinês e o brasileiro.

Fotografia: Fernando Veludo

Quem é José Neves?

José Neves criou a Farfetch em 2007. O empresário já investia no mundo da moda desde a década de ’90. Em 2007 cria a B Store, uma empresa de moda com loja física e que apostava em marcas e designers jovens e inovadores.

José Neves, CEO da Farfetch. Fotografia: Público

É em 2007, numa viagem à Semana da Moda de Paris, onde se desloca para promover a sua loja B Store, que Neves tem a ideia de criar uma marca de bens de luxo que operasse on-line e investisse em valores emergentes ao redor do mundo. Em 2013, o The Economist dizia sobre a empresa portuguesa que esta “valoriza as suas origens, dando oportunidade a boutiques independentes, mas permitindo que estas mantenham a sua identidade, ao mesmo tempo que cimenta a sua posição no mercado mundial”. [Read more…]

É tão isto….

Ao falar no Parlamento grego, Zelensky deu a palavra a um homem do batalhão Azov, que disse o seguinte: “Falo convosco como descendente de gregos. O meu avô lutou contra os nazis na II GM e agora estou eu a lutar contra os nazis russos.”
Pessoas: O ZELENSKY LEVOU UM NAZI COM ELE! – https://twitter.com/theluisribeiro/status/1512094705399468033?t=k7o3EuimFL2B3Gu6X9Ujzg&s=19

França: As sondagens valem o que valem….

…. mas esta é assustadora.

Os “coletes amarelos” andaram meses a protestar em França. Uma boa parte da sociedade civil francesa radicalizou-se politicamente (basta somar as intenções de voto nos candidatos das extremas). Os chamados “partidos do centro” definham. E a Le Pen vai subindo de eleição para eleição. O Putin pode até nem ganhar a guerra na Ucrânia mas os filhos de putin estão a crescer a olhos vistos em quase todos os países europeus.

O mundo está a ficar perigoso.

UE apoia esforço de guerra russo com 35 mil milhões de euros

Holanda, Grécia, Itália, Hungria, Bulgária e Alemanha continuam a comprar petróleo russo. Se falarmos em compra de gás, o número de democracias (calma, não estou a incluir aqui a Hungria) que continua a financiar o massacre de ucranianos aumenta ainda mais. Entre o branqueamento comunista da barbárie e a hipocrisia colaboracionista de liberais, conservadores e social-democratas, venha o Diabo e escolha. Não se aproveita um.

O fim do mundo está próximo….

Metade dos portugueses dispostos a comer carne de laboratório. Alternativa chega ao mercado antes de 2030 e “promete ter impacto menor no planeta“

https://t.co/16UO61ipiD

Resolução ONU 2016

EUA votam contra resolução das Nações Unidas a condenar nazismo

Há uns dias relembraram-me disto. Foi em 2016 e lembro-me de ninguém ter abordado o assunto. Não houve indignação, ninguém se revoltou e ninguém se molhou.

Mas sim, é verdade. Em 2016, a ONU apresentou uma resolução de condenação ao nazismo. Os Estados Unidos da América, a Ucrânia e o Palau votaram contra a resolução de condenação do nazismo. Em 2018, nova resolução foi apresentada pela ONU e desta vez apenas os EUA e a Ucrânia votaram contra. Em 2020, nova resolução, que visava “combater a glorificação do nazismo”. Novamente, apenas os EUA e a Ucrânia votaram contra.

E Portugal? Portugal absteve-se… nas três resoluções.

Notícia na íntegra aqui.

Alemanha com “o gás de fora”…

There’s a structural problem Germany is waking up to: the competitiveness of its heavy, energy-intensive industry (chemicals, engineering, metals) is based in no small part on cheap Russian gas; take that away, and made-in-Germany may not that different to, ehem, made-in-Spain (Javier Blas, Bloomberg).

E onde diz Espanha podem substituir por Portugal ou outro exemplo. Por cada foto de Bucha ontem ou de Mariupol amanhã, fico na dúvida se os dirigentes alemães conseguem dormir em paz. O capitalismo selvagem é para o lado que dorme melhor. Provavelmente, eles também….