Adesão à UE: a mentira que estamos a vender à Ucrânia

Andamos a vender uma mentira aos ucranianos. A mentira de um sonho europeu que está a anos, décadas de distância, isto se algum dia a Ucrânia reunir as condições necessárias para conseguir a adesão. A menos que a União decida ignorar as regras, o que não é bem o seu estilo. Isto se não considerarmos os resgates da economia italiana, que não se chamam bem resgates. Resgates é para PIGS como Portugal ou Grécia. Para cães grandes do G8 usa-se um eufemismo qualquer que agora não me ocorre.

O processo de adesão, que é longo, tem várias etapas e exige uma série de garantias, não será acelerado, por dramática que seja a situação na Ucrânia. Não será nem pode ser. Porque é contrário às regras europeias, porque abre um precedente perigoso e porque a Ucrânia não está perto de cumprir os necessários requisitos. E ao contrário daquilo que alguns defendem, creio que não teria qualquer impacto prático na invasão em curso. Quanto muito aumentaria a probabilidade de alargar as fronteiras da invasão e transformá-la numa guerra a sério. E aí é que iríamos ver o que é inflação.

Existe uma lista de cinco países com a mesma pretensão, o mais antigo dos quais, a Turquia, aguarda resposta desde 1987. A Turquia é membro da NATO, apesar de não ser uma democracia. Por esse motivo, e mais uns quantos, vai ficar na lista durante muito tempo, se não mesmo para sempre. E ainda bem. Para erros de casting já temos a Hungria e a Polónia, igualmente membros da NATO.

Consultei vários rankings, insuspeitos de simpatia pró-Kremlin. The Economist, V-Dem, Freedom House e Our World in Data. Em todos, sem excepção, a democracia ucraniana obtém a classificação de “regime híbrido”. Vem logo a seguir às democracias, mas não é uma democracia. É uma coisa diferente, que não cumpre os Critérios de Copenhaga. E não é preciso ser cego para estar do lado da vítima. Realidade e decência são compatíveis. Iludir um povo martirizado com falsas promessas é canalhice.

Comments

  1. JgMenos says:

    O que importa mesmo é a determinação em ser democrata.
    Veja-se o caso de Portugal: tem todo o formato de uma democracia, mas acolhe a mentira, a corrupção, leis com belos preâmbulos a serem desmentidos, senão no primeiro articulado, no regulamento associado ou na primeira alteração, um sistema legal que demora mais de dez anos para condenar um descarado ladrão,

    Neste país de esquerdalhos, democracia traduz-se em tolerância de toda a bandalheira.
    Espero que haja quem não chegue a tanto.

    • Paulo Marques says:

      O que vale é que a Ucrânia estava em estado completamente diferente – estava, porque, bom, é natural que agora não esteja, embora o herói nem tente.

    • POIS! says:

      Pois fique ciente Vosselência…

      Que a legislação permissiva e as manobras judiciais favoráveis ao crime económico legalizado das “pessoas de bem”…

      É obra da Direita!

      Olhe as falcatruas na bolsa (“short sellings”, abusos de informação privilegiada, distribuição de dividendos à tripa forra e etecetras)!

      Já viu algum esquerdista tolerar essa bandalheira? A não ser que chame “tolerar” a não mandar aquela tralha toda pelos ares. Pois, mas isso seria “terrorismo esquerdalho”!

      • Rui Naldinho says:

        E aquele banqueiro laranja, um tal Horta e Costa, filho do Cavaquistão, condenado a mais de uma dúzia de anos de prisão, com trânsito em julgado, que nunca pôs o corpinho numa penitenciária.
        Ou aquele “suicida” do BPP, morador no “bairro social da Quinta da Marinha”, conhecida por Casa Patinho, que nunca quis ser preso em Portugal; teimoso o rapaz; e preferiu matar-se na África do Sul, à desonra do cumprimento do castigo na pátria mãe.
        Tudo esquerdistas do “caralho”, como diria o Milhazes.

        • POIS! says:

          E aquela malta do BANIF? E a requadrilha do BES? Tudo anda por aí a gozar os paradisíacos rendimentos por tolerância da esquerdaria para com toda a bandalheira.

        • JgMenos says:

          Oliveira e Costa, imbecil!

          • POIS! says:

            Pois fica demontrado…

            Que ao Menos não há nenhum Oliveira que escape!

            Em nome da comunidade, obrigado pela correção, parvalhão!

  2. Paulo Marques says:

    Bom, mas qual é o suposto objectivo da prioridade e da pressa? Apoio militar, económico, etc. e concluir um pacto de defesa a curto prazo? Algo os obriga a juntar todo o bloco imperialista ao acordo? Ou é só a propaganda dos bons e desenvolvidos e o resto?
    É que, é pá, como anti-desunião, sou completamente a favor da adesão já amanhã para que o castelo de cartas caia ainda mais depressa.

  3. Os direitolas fachos não têm emenda
    São os primeiros mentirosos em tudo
    Gastar ….gastar……
    Quem se licha é o mechilhão pois sāo eles que que pagam

  4. JgMenos says:

    Bom mesmo era baixar o preço do petróleo para a cambada ir até Cancun molhar os pés…

    • POIS! says:

      Pois, mas olhe…

      Que a ração de que Vosselência necessita para ir banhar o traseiro também pode vir a ser afetada. Vai ter de lá chegar com, pelo Menos, metade da quantidade habitual de palha.

      O custo do transporte está pela hora da morte. O melhor é comprar uma bacia, ir à torneira, misturar sal e ficar lá pela loja. É mais seguro!

    • Paulo Marques says:

      Ui, quando descobrires que as Ubers estão a ficar inviáveis vai ser bonito…

  5. JgMenos says:

    Vigaristas!
    Há países na Europa em que todo o gestor que veja ameaçado de perda o capital da empresa que gere e não chame de imediato os credores para com eles construir uma solução – ainda que seja a liquidação) vai directamente para a choça 3 anos.

    Aqui a cambada só se preocupa que o pessoal despedido das empresas falidas seja indemnizado na hora pelo Estado (mais uma boa temporada no desemprego) ainda que da empresa desde logo não sobre nada, ou a reembolsar o estado prioritáriamente depois de anos e anos sob administração de liquidatários judiciais (valendo a pena!) a arrastarem-se nos tribunais,
    V I G A R I S T A S !!!!
    I M B E C I S !!!!

    • Paulo Marques says:

      Eu gosto que quem produz valor nunca é credor, é escravo.

      • JgMenos says:

        A tua mentalidade é que é de escravo!
        Chorão!

        • POIS! says:

          Pois parece que Vosselência…

          Está cada vez mais agastadiço!

          É sinal que elas lhe estão a cair “na mouche”!

        • Paulo Marques says:

          O Uncle Tom lava-lhe as contas, e os outros é que têm mentalidade de escravo. Tá certo, tá.

    • POIS! says:

      Pois, e essas leis que favorecem esses criminosos…

      Foram feitas por esquerdeiros?

      Ou antes por direitrolhas encartados e, pelo Menos, bem posicionados?

      Algumas até já vêm do tempo da salazaresca devoção de Vosselência, quando os industrialeiros protegidos e a banqueirada faziam o que queriam deste país!

      E nesse tempo quem não “tolerasse a bandalheira” acabava em Caxias ou ainda mais à frente.

      • JgMenos says:

        Esquerdalhos no governo há-os desde sempre!
        Na AR do mesmo modo.
        De que tratam? De mamas e inconsequências!
        Presumem destruir o capitalismo promovendo-lhe a corrupção?
        Não, promovem-no corrupto para ganharem votos, chegarem-se às mamas e irem fazendo uns negócios!
        Tudo a coberto das lutas por direitos…

        • POIS! says:

          Pois tou a ver…

          Vosselência já está com um testículo nas costas, uma mama no calcanhar, o pénis a sair do ouvido esquerdo, um braço a dar duas voltas ao pescoço e a enfiar-se na nádega direita que está junto ao ouvido, a obrar pela cova do braço…

          E mesmo assim continua a torcer-se todo! Essa coluna parece um parafuso dos submarinos do Portas! Mete dó!

          Tenha cuidado ou qualquer dia já nem consegue vestir uma camisa decente!

        • Paulo Marques says:

          Não foi a esquerda que achou bem deixar passear os Mikhail Sereda, ou trabalha para os de Paço. São mesmo os teus, mas legalizam tudo, e apagam os registos.
          O resto é paleio.

      • JgMenos says:

        Treteiro, mentiroso e imbecil!
        Quando o Champalimaud, que era dono do Totta, comprou o BPA o Governo fez uma lei retroactiva e anulou o negácio!
        Faziam o que queriam?
        Topa-me o aumento de capital do BCP
        A mudança de gestão do BCP do Sócrates (e agora querem roubar o madeirense)…
        O BPP e a eterna comissão de liquidação…
        O caso BES a arrastar-se…
        e ninguém vai preso!

        • POIS! says:

          Pois…

          Alguém falou no Champallimaud?

          Citando Vosselência: “Faziam o que queriam?”.

          Resposta: faziam!

          Topei tudo. É tudo uma cambada de esquerdeiros. E ninguém vai preso!

          Mais uma vez se prova: Vosselência está muito irritadiço!

          A Quarta Pastorice está entrar-lhe profundamente no bestunto.

          Na mouche!

          • JgMenos says:

            Ruído, o refúgio dos sem vergonha nas trombas.

          • POIS! says:

            Pois.

            Como se demonstra por mais este brilhante número de contorcionismo ruidoso do Herr Menos.

            PS. Continue! O Cardinal está atento. Agora que tem de mandar os animais que lá tem embora…

        • Paulo Marques says:

          Fugiu-lhe a boca para a verdade e quer limpar o Berardo?

    • POIS! says:

      Pois, citando Menos…

      “V I G A R I S T A S !!!!
      I M B E C I S !!!!”

      Ora aqui está algo com que concordo plenamente!

      Os direitrolhas estão caladinhos que nem uns ratos! Nem tentam esboçar resposta, enfiaram mesmo o garruço!

      Força e mais força, Menos!

  6. A Rússia não vai parar de lutar enquanto não destruir por completo o Império Anglo-Sionista:

    https://toranja-mecanica.blogspot.com/2022/06/a-russia-nao-vai-parar-de-lutar.html

    • POIS! says:

      Pois é, ó Terroranjo…

      Vosselência bem nos tenta enfiar o garrusso mas não vai longe.

      Não tome os desejos por realidades. Vosselência está completamente tetchoné!

    • Joana Quelhas says:

      A Russia quando acabar a guerra será um pais aniquilado , será uma região sub desenvolvida de dimensao colossal que terá q vender as suas commodities ao preço da uva mijona para sobreviver. Quem sofre com as manias de grandeza da aristocracia russa ? O zé povinho.
      Esperemos q os EUA saobam aproveitar a oportunidade.

      Joana Quelhas

      • POIS! says:

        Pois pois!

        Em matéria de novelas está Vosselência muito bem para o Terroranjo.

        Vosselência bem nos tenta enfiar o capéu à cóboi mas não vai longe.

        E não tome os desejos por realidades. Vosselência está completamente mergulhada na tiosamerda!

      • Paulo Marques says:

        Para que mês é isso? Já lá vão quatro, e o preço que pagamos, EUA incluído, aumenta.

    • Paulo Marques says:

      A Rússia e que exército? O atolado?

  7. jose valeriano says:

    Quando a Russia se tornar um País aniquilado o que será da Europa?
    A europa não têm energia para sobreviver e os politicos só falam em mudança energética mas não explicam onde a vão buscar ou produzir?
    As energias alternativas como as fotovoltaicas e eolicas que dizem ser energias verdes são uma farsa pois quando constroem estas ditas centrais utilizam todo o tipo de energia.
    Em dias de verão de noite quando não houver vento estou para ver onde vão buscar energia para satisfazer a sociedade:
    Grande parte da sociedade pensa que se pode armazenar energia.
    A Europa e os Europeus não fazem ideia do que os espera daqui para a frente.
    Esperamos para ver e depois se cá estivermos e podermos comentar comentaremos se for possivél.

    • Paulo Marques says:

      O objectivo, da década de 90 até agora, é que seria mais uma república das bananas a vender barato com mão-de-obra barata. O problema é a realidade.
      Mas também é a realidade que não encurtar a transição já sai bem caro, e não só pelos fornecedores. Não é para breve, mas terá que ser.

      • Pimba! says:

        Pois exactamente, a década de 90, quando os russo era “bons” porque eram comandados pelo bêbado dellirante com as mäos untadas de dólares, que bombardeava o próprio Parlamento, enquanto o seu povo morria à fome. E que deixava os amérikas fazer o que queriam pelo mundo (ver Jugoslávia)…

        … que resultou no último calote da Rússia em 1998 (sim, näo foi em 1918), e que em tudo contribuiu para a ascensäo do Valdemiro Pudim.

  8. José Ferreira says:

    Hum, era só a Ucrânia perder a guerra que perde, e Putin vier por aí a baixo ia a fátima a pé a desejar que a Ucrânia entre rapidamente…

    • POIS! says:

      Pois, tá bem!

      Gostei especialmente das reticências.

      Na próxima em Português, por favor.

      PS. O Putin vai a Fátima fazer o quê? Pagar alguma bênção do Quarto Pastorinho?

  9. esteves aires says:

    Para todos aqueles que sempre tiveram dúvidas sobre o saudoso Arnaldo Matos; aqui vai:

    As Provocações Germano-Americanas Agravam a Crise Ucraniana
    Ainda que toda a comunicação social portuguesa, porta-voz dos monopólios nacionais e estrangeiros, pretenda ocultar a realidade, a verdade é que já toda a gente sabe ou suspeita que a actual crise política na Ucrânia se deve unicamente ao facto de que o imperialismo alemão, servindo-se da União Europeia, pretendeu, mediante a imposição de um acordo de adesão, tomar conta da Ucrânia, das suas riquezas económicas e da sua posição geopolítica e geoestratégica.
    Como as autoridades legítimas da Ucrânia, eleitas por sufrágio directo e universal, se recusaram a assinar o acordo de adesão que Bruxelas e Berlim lhes ofereciam, logo a Comissão Europeia e a chancelerina Ângela Merkel fizeram ver às autoridades ucranianas que o tratado de adesão, embora oferecido, não podia ser rejeitado. Daí seguiu-se a concentração da oposição ao presidente Yanukovich na praça central de Kiev – Maiden – e o armamento de uma força de nazis, capaz de disparar sobre os jovens que ocuparam a praça e matar umas largas dezenas deles, impondo a queda pela força do presidente e do governo eleitos e aproveitando os restos do parlamento para nomear um presidente e um primeiro-ministro interinos.
    Acontece, porém, que a Ucrânia é um país complexo, onde mais de metade da população é russa ou tem o russo como primeira língua, além de que o único porto russo de águas quentes está situado na península da Crimeia, sede da decisiva frota russa do Mar Negro.
    A tentativa alemã de ocupação da Ucrânia através da adesão forçada à União Europeia encontrou pela frente a resistência determinada do povo russo de mais de metade da Ucrânia e conduziu directamente à declaração da independência da República Popular Russa da Crimeia, sem necessidade de disparar um tiro ou causar uma única morte, muito ao contrário do que sucedeu com a golpe-de-estado reaccionário de Kiev.
    Proclamada a sua independência e integrada na Federação Russa, a Crimeia tinha contribuído para resolver um dos problemas criados pelo golpe-de-estado neonazi de Kiev, tanto mais que as autoridades provisórias de Kiev se contiveram num protesto muito calmo e sereno.
    Barack Obama, o chefe de estado norte-americano a quem coube a tarefa de dirigir os ianques na fase em que se iniciou a sua decadência mundial, veio à Europa – e sobretudo a Bruxelas – explicar que os europeus teriam de passar a desemerdar-se sozinhos dos problemas que inventavam, porque o Tio Sam não chegava para todas as encomendas, agora que está forçado a preocupar-se acima de tudo com a Ásia e o Pacífico.
    Todavia, europeus e norte-americanos, mal habituados como têm andado nos últimos setenta anos, não deixaram de aplicar à Rússia uma série de sanções económicas e civis que imediatamente comprovaram que tinham piores efeitos na bolsa de Londres e no nível de vida da Europa central do que nos governantes moscovitas.
    A Federação Russa, que tem no seu actual ministro dos negócios estrangeiros, Sérgio Lavrov, um homem à altura dos acontecimentos, lá foi explicando ao congénere norte-americano, John Kerry, mais preparado para vender ketchup que ameaças credíveis, que, com a integração da Crimeia na Rússia, só havia duas coisas de juízo a fazer: regresso do presidente deposto, Viktor Yanukovich, rejeição da adesão à União Europeia, Nato fora das fronteiras da Ucrânia e uma nova constituição da Ucrânia de índole regionalista, com regiões autónomas nas províncias de língua russa, ou então, o fenómeno da independência da Crimeia, como aliás começara no Kosovo, iria inevitavelmente multiplicar-se nas províncias de língua russa.
    Os ianques mandaram então uns aviões para a Letónia, Estónia e Lituânia manobrar provocatoriamente junto das fronteiras da Federação Russa.
    Os russos, que logo no primeiro dia da deposição de Yanukovich tinham enviado, à cautela, quatro divisões (40 000 homens) para Vila Franca de Xira (maneira prática de fazer sentir ao lisboeta o que é estar um corpo de exército às portas da fronteira ucraniana), limitaram-se a esperar os novos acontecimentos.
    E eles – os novos acontecimentos – chegaram ontem: os russos da região de Donets, leste da Ucrânia e fronteira sul da Rússia, declararam a sua independência, marcaram um referendo para adesão à Federação Russa no dia 11 de Maio e pediram ao parlamento da Federação que aceitasse a integração.
    A região de Donets, com uma população de 4,5 milhões de habitantes e uma área equivalente à da Região Autónoma da Galiza, é o coração industrial da Ucrânia. Compreendendo as cidades de Donets, Lugans e Karkov, a bacia do rio Donets é hoje uma zona mais rica em carvão e em ferro do que o Sarre o é para a Alemanha.
    Os russos que ontem proclamaram a independência do Donets apoderaram-se dos edifícios centrais do governo regional e do material de guerra do paiol da cidade de Lugans.
    A situação atingiu uma gravidade extrema.
    Mas é evidente que a responsabilidade pela crise ucraniana tem de ser por inteiro imputada à Alemanha e à União Europeia e às provocações de guerra dos aviões norte- -americanos.
    O governo de traição nacional Coelho/Portas tem feito o papel que lhe cumpre de lacaio dos governos americano e germânico.
    O povo português deve intensificar a luta pela saída de Portugal da Nato. Não devemos esquecer que há militares portugueses em zonas de guerra ao serviço da Nato, tanto no Kosovo como no Afeganistão.
    Mas aos operários compete exigir, de todos os partidos políticos, que de uma maneira ou de outra se reclamem dos trabalhadores, qual é a posição política que têm quanto à gravidade da situação ucraniana.
    De um momento para o outro, a situação ucraniana pode degenerar em guerra. Os operários portugueses não estão dispostos a ser carne para canhão numa guerra da Nato e do imperialismo alemão ou do imperialismo americano. Qual é a posição do PCP, ou do PS e do BE?
    Ficamos à espera que nos digam.

    Espártaco (Arnaldo Matos)(Publicado em 08.04.2014 no jornal online Luta Popular)

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