É demais

Depois de suportar as baboseiras dos governantes alemães e portugueses (ah! a harmonia entre os pequenos e os grandes filhos da puta, como diria o Alberto Pimenta), após ser massacrado pela cáfila do Eurogrupo, o governo grego foi – oh, inclemência! – vítima do apoio do Alberto João. Irra, que há dias de azar!

Um Verdadeiro Líder

Homem de Honra e de uma só palavra, o sr Presidente do Governo Regional da Madeira, foi agraciado com medalha militar.

Ponto da situação

Encontrado num mail. Entrega-se a quem provar pertencer-lhe. Inimigo Público de sexta-feita, dia 9 de Setembro, e os meus agradecimentos ao leitor que deixou esta indicação.

Logo eu, que sempre gostei de partilhar o poder

“Espero que todos os portugueses compreendam: eu aceito governar, apesar de todos os partidos, nenhum deles querer partilhar a responsabilidade de governar. O Partido Socialista, que ganhou as eleições, convidou todos os outros para acordos e para coligações. nenhum deles quer partilhar a responsabilidade da governação” disse Sócrates em Nova Iorque.

Sócrates aprendeu a partilhar? Ao que parece, em NY tudo é possível, if you can make it there, you’ll make it anywhere

Alberto João Jardim acha que o melhor é não partilhar. Coitado, afinal só estava em Vila Baleira – cidade de que muito gosto (a contradição não é minha, nem da Wikipédia) – onde a música é outra:

O ideal seria Jardim escrever em vez falar

As imagens de marca de Alberto João Jardim residem, em parte, no destempero e na truculenta linguagem utilizada. Um incontido verbalismo, onde o insulto é frequente, serve de arma violenta do Presidente do Governo Regional da Madeira para alvejar adversários políticos ou companheiros de partido. Outro hábito seu, diga-se, é a flagrante contradição de, a posteriori, se converter por vezes em figura de ridícula submissão a quem, antes, atingira com epítetos e discursos grosseiros; é o caso do ‘Sr. Silva’ em relação ao PR e da ridícula cena das mãos postas, de devoto pecador arrependido, diante de José Sócrates.

Por inexplicável impulso e certa curiosidade, li o artigo de opinião intitulado  «UE acelerou demasiado o processo de construção» em TVI24 e confesso o meu espanto. É marcado por ideias consistentes e de bom senso, inimagináveis, talvez por preconceito meu, em Alberto João Jardim.  

Com a surpresa suscitada, inferi: ‘o ideal seria Jardim escrever em vez de falar’ – falar só nos desfiles festivos, mascarado ou em cuecas, euforicamente limitado à euforia funchalense.