Depois de suportar as baboseiras dos governantes alemães e portugueses (ah! a harmonia entre os pequenos e os grandes filhos da puta, como diria o Alberto Pimenta), após ser massacrado pela cáfila do Eurogrupo, o governo grego foi – oh, inclemência! – vítima do apoio do Alberto João. Irra, que há dias de azar!
Um Verdadeiro Líder
Ponto da situação
Logo eu, que sempre gostei de partilhar o poder
“Espero que todos os portugueses compreendam: eu aceito governar, apesar de todos os partidos, nenhum deles querer partilhar a responsabilidade de governar. O Partido Socialista, que ganhou as eleições, convidou todos os outros para acordos e para coligações. nenhum deles quer partilhar a responsabilidade da governação” disse Sócrates em Nova Iorque.
Sócrates aprendeu a partilhar? Ao que parece, em NY tudo é possível, if you can make it there, you’ll make it anywhere…
Alberto João Jardim acha que o melhor é não partilhar. Coitado, afinal só estava em Vila Baleira – cidade de que muito gosto (a contradição não é minha, nem da Wikipédia) – onde a música é outra:
O ideal seria Jardim escrever em vez falar
As imagens de marca de Alberto João Jardim residem, em parte, no destempero e na truculenta linguagem utilizada. Um incontido verbalismo, onde o insulto é frequente, serve de arma violenta do Presidente do Governo Regional da Madeira para alvejar adversários políticos ou companheiros de partido. Outro hábito seu, diga-se, é a flagrante contradição de, a posteriori, se converter por vezes em figura de ridícula submissão a quem, antes, atingira com epítetos e discursos grosseiros; é o caso do ‘Sr. Silva’ em relação ao PR e da ridícula cena das mãos postas, de devoto pecador arrependido, diante de José Sócrates.
Por inexplicável impulso e certa curiosidade, li o artigo de opinião intitulado «UE acelerou demasiado o processo de construção» em TVI24 e confesso o meu espanto. É marcado por ideias consistentes e de bom senso, inimagináveis, talvez por preconceito meu, em Alberto João Jardim.
Com a surpresa suscitada, inferi: ‘o ideal seria Jardim escrever em vez de falar’ – falar só nos desfiles festivos, mascarado ou em cuecas, euforicamente limitado à euforia funchalense.
Comentários Recentes