Meu caro oponente ideológico João Paulo, é evidente que subjaz à tua tese a ideia de opções governamentais livres, marcadamente manhosas porque privatizadoras e alienadoras da qualidade dos serviços públicos, nomeadamente na Educação. É uma agenda que provavelmente progrediu atabalhoadamente desde que o Governo Passos Coelho I tomou posse e eu sonhava um Santana Castilho como Ministro da Educação para nos sair o Crato. Mas em toda a magna questão em que o Estado Português se debate com os Credores, o buraco que escavo é mais em baixo.
Se há uma agenda NeoLiberal ou de Rigor e Disciplina Orçamentais, neste Governo, ela é mais que bem-vinda. Precisa é de aperfeiçoamentos no capítulo da Justiça e da Decência, coisa virtualmente impossível em virtude da virulenta pátina de erros, abusos e loucuras governamentais perpetradas contra ti e contra mim, de 2005 a 2011, e cujo peso em forma de dívida e juros a pagamento batem à porta no próximo ano e seguintes. O Mundo penaliza duramente os não pagadores ou maus pagadores de muitos modos, João Paulo. Não quero ver Portugal no rol dos países párias e desprezíveis do planeta por falta de coragem num itinerário exigente de reorganização da sua vida económica que os Partidos PS, PSD e CDS-PP assinaram. O Partido Chupcialista não consegue impor nada negocial à Troyka de mais leve e suave e dilatado? Nem a empáfia de Portas por um défice mais baixo em 2014?! Logo, os caminhos disponíveis são os que se trilham e não os que se trilhariam se… [Read more…]
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