A veia artístico/cultural do PSD de Lagos

O Laboratório de Actividades Criativas, em Lagos, a cuja direcção me orgulho de pertencer, tem promovido ao longo dos últimos anos uma residência artística dedicada à Arte Urbana. Como consequência, a cidade de Lagos conta hoje com uma colecção de arte urbana de que poucas se podem gabar – especialmente cidades de dimensão comparável -onde pontuam nomes como os portugueses Paulo Arraiano, Gonçalo Mar, Daniel Heime, Pantónio, Jorge Pereira ou os artistas internacionais António Bokel, Vasmoulakis, Seiner, C215, Bezt ou ROA.

Este ano lançámos mais uma edição que inicia exactamente hoje e conta com autores como Add Fuel, Draw, Natalia Rak, Onur, Samina e Wes 21 além dos já referidos Bezt ou ROA.

Mas não é esta a notícia (podia bem sê-lo).  Há pouco mais de duas semanas, ROA, um dos mais conceituados artistas mundiais de arte urbana, executou dois murais na cidade de Lagos a nosso convite, que funcionaram como “entrada” para a edição que hoje começa. Eis um desses murais:

ROA - flamingo - Lagos, Portugal

Ora, hoje mesmo, pela manhã, o PSD de Lagos, cujo programa eleitoral, entre o bla-bla do costume, diz respeitar muito as associações locais e declara ter como preocupação muito importante a cultura e as artes, assoberbado pela febre comunicativa que nestas alturas dá aos partidos, esqueceu-se do seu programa e decidiu que os seus próprios “artistas” valiam mais, eram mais estéticos e importantes do que um pobre flamingo de pernas para o ar.

Vai daí, e como, a julgar pelo slogan, está a resolver resolver coisas, resolveu fazer isto, danificando mesmo a pintura: [Read more…]

Procuram-se Mulheres Lacobrigenses Desempregadas para Trabalho Pontual

                                                            Kick in the eye, lacKick in the eye, lac lagos

Chamamos todas as mulheres Lacobrigenses desempregadas para participar numa performance de arte a realizar-se em Junho. Remuneração.

Este projeto enfoca a situação económica que se vive em Portugal, mais especificamente em Lagos, e pretende-se como um acto simbólico de contestação silencioso. Para tal, são precisas voluntárias que estejam dispostas a rapar os seus próprios cabelos para um filme que será projetado no exterior de edifícios em Lagos; na galeria LAR e no Centro Cultural de Lagos.

Em tempos de crise, seja ela qual for, precisamos de arranjar um símbolo que seja abrangente e abarque todas as contradições afectivas que estes momentos despertam em nós.

Rapar os cabelos tem muitas leituras diferentes e até mesmo contraditórias, dependendo das diferentes culturas e contextos onde esteja inserido. Poderá significar vergonha, castigo, humilhação, luto, perda, desespero mas, por outro lado, simboliza também um renovar de energia, revolta, contestação, provocação e um repensar de novas direcções, um novo começo. [Read more…]

Caminho com Sophia

lagos

Vais pela estrada que é de terra amarela e quase sem nenhuma sombra. As cigarras cantarão o silêncio de bronze. À tua direita irá primeiro um muro caiado que desenha a curva da estrada. Depois encontrarás as figueiras transparentes e enroladas; mas os seus ramos não dão nenhuma sombra. E assim irás sempre em frente com a pesada mão do Sol pousada nos teus ombros, mas conduzida por uma luz levíssima e fresca. Até chegares às muralhas antigas da cidade que estão em ruínas. Passa debaixo da porta e vai pelas pequenas ruas estreitas, direitas e brancas, até encontrares em frente do mar uma grande praça quadrada e clara que tem no centro uma estátua. [Read more…]

A Batalha dos Três Reis

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D. Sebastião e a Batalha de Alcácer Quibir

alcacer-quibir

Cavaleiros Árabes. Foto Mohamed Bachir Bennani

 

ROOTS, residência artística

Para seguir através do blogue, do site do Laboratório de Actividades Criativas (LAC), ou do BUALA.

Reportagem fotográfica do dia-a-dia aqui e amizades feicebuquianas carregando na próxima palavra: esta.

ROOTS: residência artística em Lagos

| A. PEDRO CORREIA | ABRAÃO VICENTE |

| FEFE TALAVERA | ISABEL LIMA | JORGE DIAS |

O LAC – Laboratório de Actividades Criativas está neste momento a desenvolver o projecto ROOTS.
Trata-se de uma residência artística, que pretende abordar o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, criando novas rotas e fluxos transculturais, através da reflexão da diversidade cultural dos países outrora colonizadores e colonizados e as suas influências na criação de uma miscigenação global e plural, questionando e identificando as raízes desse processo.

ROOTS remete-nos duplamente para o significado original da palavra, quer no sentido de ter sido o escravo arrancado das suas raízes ancestrais, quer para as raízes que, com o passar do tempo e de sucessivas gerações, foram criadas nos países de destino moldando a sua identidade cultural contemporânea como, por exemplo, se torna evidente nos casos do Brasil e Cabo Verde. Remete-nos ainda para a ideia de rota, percurso e viagem, porta de partida e de chegada, de que a cidade de Lagos é exemplo e participante activo.

Já em residência artística no LAC, encontram-se Fefe Talavera (Brasil), Abraão Vicente (Cabo Verde), Jorge Dias (Moçambique), Isabel Lima (Inglaterra) e A. Pedro Correia (Portugal), num processo criativo individual e /ou colaborativo que culmina numa exposição que dará a ver as obras desenvolvidas, promovendo o contacto com as comunidades artísticas da região e com os diversos tipos de públicos.

O Programa inclui ainda Conexões ROOTS, um painel de conversas informais em torno da escravatura que inclui diversos convidados em presença e depoimentos virtuais e ,ainda no decorrer da exposição, um ciclo de cinema.

O LAC aproveita esta ocasião para lançar o seu novo website www.lac.org.pt com uma secção exclusivamente dedicada ao programa ROOTS. Acompanhe as actividades através do nosso site ou ligue-se ao LAC através das Redes Sociais ou de Subscrição de Newsletter.

ROOTS decorre no LAC com o seguinte programa: [Read more…]

Summer time…

©Pedro Noel da Luz

Pouco a pouco dão cabo de tudo

Porque continua a destruição do património ambiental e colectivo, porque há erros que se pagam caro, porque queremos um país mais civilizado, porque há coisas que já nem deviam ser equacionadas, porque continua a sonegação do que pertence a todos a favor de poucos mas com interesses fortes, porque queremos um patamar de desenvolvimento mais inteligente, leia e, se concordar, assine esta petição.

ARTUR em exposição até finais de Julho

Já aqui falei do ARTUR (Artistas Unidos em Residência). Acabado o programa de residência artística ficam as obras em exposição e, algumas, disseminadas pela cidade de Lagos. Até 31 de Julho no LAC.

“Rest in Pieces” de ± MAISMENOS ±

mais menos“Estalo Novo” de ± MAISMENOS ±

e

“Salazar de Emergência, em caso de falta de Fé” de Jorge Pereira

ARTUR, exposição inaugura hoje no LAC

Após 20 dias de residência artística inaugura hoje, pelas 21 horas no LAC ( Laboratório de Actividades Criativas ) em Lagos, a exposição ARTUR ( Artistas Unidos em Residência ). Até 30 de Julho pode passar pelo LAC e confrontar-se com o resultado desta troca de experiências entre os artistas participantes.

Alexandros Vasmoulakis

Antonio Bokel

Fidel Évora

Jorge Pereira

Paulo Arraiano

±MAISMENOS±

Licença? Eu agarro na licença e deito-a para o rio…

…disse o homem enquanto rasgava a dita cuja, assinada por si, em mil bocadinhos. Depois, entre berros e gritos, ameaçou o artista e, segundo algumas testemunhas, tentou ainda atropelá-lo com o seu vistoso jeep. Juntaram-se alguns populares, género básico estridente, acrescentaram guinchos aos berros do homem, mais ou menos do estilo “primeiro lixo-te e depois lincho-te, estás para aí a dizer que isto é arte mas esta merda não passa de lixo, até eu fazia melhor e nem precisava de abrir os olhos”.

Tudo gente culta e fina, com elevada bagagem crítica e muitos conhecimentos sobre a matéria.

A seguir chegou a polícia, à bruta, “qual arte qual carapuça”, vamos já a tirar esta treta toda daqui, e o artista viu o caso mal parado, deve ter-se imaginado na esquadra, num país estrangeiro para o qual foi convidado, apesar da licença e das garantias que lhe tinham dado.

Finalmente, porque há pessoas previdentes, lá chegou a cópia da licença com a assinatura do homem (proprietário do imóvel abandonado, um antigo hotel), pelo seu próprio punho, a autorizar a intervenção no edifício, mais a cópia da autorização camarária, mais a informação sobre o ARTUR, apoios, patrocínios, etc., etc.

Nessa altura a polícia pôs-se do lado do artista e, luz feita, começou a explicar ao proprietário que sim, que se tratava de arte, que a intenção era assinalar o abandono de edifícios emblemáticos como aquele, que bem vistas as coisas era possível que no final ficasse muito melhor, que o edifício estava realmente decrépito, abandonado e dava má imagem de si logo à entrada da cidade. Isto dito pela polícia, o que só abona a seu favor e, a mim, surpreende. Depois disse que não podia intervir a favor do proprietário, visto estar tudo legal e autorizado também pelo próprio, tentando chamá-lo à razão.

O homem, conhecido pato-bravo, mostrou o significa para si um contrato (serve para rasgar, portanto) expulsando todos com o apoio dos populares mais “esclarecidos” em questões artísticas.

E, se a cidade perdeu uma intervenção de um artista de reconhecimento internacional, Alexandros Vasmoulakis (façam o favor de clicar porque vale a pena), o autor em causa, ganhou uma história para contar sobre a pequenez, a ignorância, o preconceito e a intolerância, além de uma “medalha”: alguma arte, no séc XXI, ainda tem a capacidade de agitar, contestar e fazer surgir emoções profundas nas pessoas. Nuns casos boas emoções, noutros, como neste, o piorzinho que havia dentro daqueles intervenientes. Boa, Alexandros.

CAL em exposição

O convite diz o seguinte:

Exmos. Senhores,
O LAC – Laboratório de Actividades Criativas e a Marina de Lagos têm o prazer de vos convidar para a Exposição CAL – Colectivo de Artistas do LAC, na Galeria Marina de Lagos, com inauguração no dia 9 de Junho pelas 18h.
Representados:
A. Pedro Correia, Catarina Nunes, Henrique Pereira, Jorge Pereira, Raymond Dumas, Ricardo Milne e Sofia Fortunato.
A exposição estará patente de 10 a 27 de Junho
no horário de 4ª Feira a Domingo,
entre as 15h e as 19h30.

*

A inauguração é já amanhã. Estão todos convidados.

Lagos-Cidade Velha da Ribeira Grande de Santiago, cidades irmãs

Com a presença dos presidentes das respectivas Câmaras Municipais e de outras entidades, entre as quais se incluía o embaixador da República de Cabo Verde em Portugal, procedeu-se hoje, em Lagos, à assinatura do Acordo de Geminação entre o Munícipio de Lagos e o Município de Ribeira Grande de Santiago, cuja capital é a conhecida Cidade Velha.

Por estar consciente da importância do facto e do significado que tem para ambos os concelhos este acordo, por conhecer o esforço que a Cidade Velha tem feito no sentido da sua própria revitalização e da afirmação dos seus cinco séculos e meio de História e de miscegenação, por conhecer a importância da mesma no desenho de um mundo diferente após o seu achamento, por lá ter amigos que trabalharam para este fim, regozijo-me com esta geminação e não quero deixar de a assinalar aqui no Aventar.

Nos últimos anos a Cidade Velha tem colecionado uma série de distinções e geminações que a devem orgulhar, entre as quais a sua classificação como Cidade Património Mundial pela Unesco. No próximo dia 1 de Maio ter-se-ão passado 550 anos exactos sobre o seu achamento, sendo que a viagem de António da Noli e Diogo Gomes se iniciou precisamente no cais de Lagos, cidade com quem agora se gemina.

550 anos depois, à luz das actuais realidades pós-coloniais, uma fraternidade que se saúda. Um círculo que se fecha e um novo ciclo que se abre. Um grande  abraço Cidadi.

Favas com peixe frito à algarvia

Vi hoje, no mercado, as primeiras favas tenrinhas. Se fizerem o favor de descontar o exagero, confesso-vos que passo o ano à espera da época das favas. Eu, como quase todas as crianças e adolescentes, detestava favas, ou julgava detestar, até ao dia em que, convidado a almoçar em casa de amigos, me foram servidas favas à algarvia. Comi a primeira precocemente enjoado, a segunda e a terceira com enfado, a quarta e a quinta com relutância e o resto do prato com verdadeiro prazer e surpresa: como era possível ter perdido, durante tantos anos, tal maravilha?

Passei a gostar de favas de todas as maneiras, à algarvia, à moda da Estremadura, favas secas fritas, arroz de favas, favas com codornizes… E, se eu já estava convertido, faltava ainda a revelação final, um dos pratos mais estranhos da cozinha tradicional portuguesa, o mais suspeito e inverosímil casamento: favas à algarvia com peixe frito. Passei a admirar – eu que sou pouco dado a admirações – a anónima mente brilhante capaz de tal ousadia inventiva.

É o segundo post que faço sobre o assunto. O primeiro, acompanhado da respetiva receita, foi deixado há uns anos aqui. Provem agora, nos tempos mais próximos, enquanto as favas estão tenras e saborosas, e digam de vossa justiça.

Lagos, Claustro fobias

Conheço o autor mas, como ele não se identifica no blogue, não sou eu que o vou fazer. Digo apenas que é bloguer há vários anos, com actividade repartida por vários poisos, homem de muitos interesses, fotógrafo de profissão. Mora em Lagos, cidade em torno da qual giram grande parte dos seus blogues e da sua obra fotográfica, tendo construído um enorme acervo de imagens da região, dos seus habitantes e acontecimentos. Quanto ao resto, deixo-o apresentar-se a si mesmo:

“Em seis anos reuni seis visitantes habituais, outros tantos curiosos que passam, e um crítico singular e rústico, dos que destilam ódio pelos poros, daqueles que denunciam os pseudo-intelectuais, sabem?! Em suma, um caga-lérias que escreve e, escrevendo, envergonha os utilizadores da língua portuguesa maltratando-a em qualquer plano: semântico, lexical, morfológico. É um tosco, um imbecil incapaz de escrever um parágrafo simples com uma sintaxe aceitável. E se o que escreve fosse, ao menos, interessante… Não é, mas escreve. E eu dou-lhe o estímulo, porque cada um escolhe o seu animal de estimação. Rosna bobi, rosna.”

Verrinoso – mas não só –   local – mas não só –    claustro fóbico – mas não só –   eis o

Prever os efeitos do sismo

O texto que aqui se apresenta pretende dar a conhecer o estudo realizado para a cidade de Lagos denominado “Risco Sísmico no Centro Histórico de Lagos”, elaborado na sequência da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Lagos e o Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, ao qual se associaram o Centro Europeu de Riscos Urbanos, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Universidade de Lisboa.

A primeira fase do estudo, coordenado pelo professor Luís Mendes Victor, já se encontra publicada.

Tendo em conta que à data da sua realização, enquanto arquitecto da Câmara Municipal de Lagos, exercia funções na Autarquia como responsável pelo centro histórico da cidade de Lagos, coube-me acompanhar a sua elaboração e promover por diversas vezes a sua divulgação, não só em Lagos, como no âmbito de encontros de carácter nacional e internacional.

Este texto tem por objectivo divulgar o estudo através de uma linguagem acessível para o comum do cidadão, numa perspectiva pedagógica e de sensibilização para o problema, transmitindo a visão de um arquitecto sobre o mesmo, não tendo portanto um carácter de publicação científica.

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Sismos e Património

Domingo, 1 de Novembro de 1755, dia de Todos os Santos, a cidade de Lagos acordou com um tempo primaveril. Muitas pessoas acorreram às igrejas para celebrar a missa.

Sentia-se no ar um odor a enxofre.

Por volta das nove e meia da manhã ouviu-se um rugido medonho.

Poucos minutos depois a terra começou a tremer. Abriram-se fendas no chão e muitos edifícios caíram.

Cerca de quinze minutos depois o mar recuou, deixando as praias em seco. De seguida, uma vaga gigante, ou melhor, uma enorme massa de água, surgiu do lado Sueste da Baía de Lagos e abateu-se sobre a frente ribeirinha da cidade, penetrando terra adentro até à zona de S. João. A esta vaga seguiram-se duas outras, intervaladas de pouco mais de dez minutos. A última foi a mais destruidora, não só pela entrada de uma massa de água com cerca de seis metros de altura no interior da estrutura urbana, como principalmente pelo seu refluxo, que arrastou pessoas, construções, haveres e víveres para o mar.

Descrições da época relatam este terrível acontecimento.

 “Pelas 9 ½ horas da manhã do predicto 1º de Novembro, estando o dia claro e sereno como d’estio, vento N. O., ouvio-se um grande trovão surdo; logo passado 3 ou 4 minutos principiou a tremer a terra com espantosa violência; o mar recolheo-se em parte mais de 20 braças, deixando as praias em seco; e arremettendo immediatamente para a terra com tamanho ímpeto, que entrou por ella dentro mais de uma légua, sobrepujando as mais altas rochas; tornando a retrair-se e rompendo por mais três vezes dentro de poucos minutos, arrastando no fluxo e refluxo enormes massas de penhascos e edifícios; e deixando por isso arrazadas quasi todas as povoações marítimas.”

“Continuou a terra a tremer até 20 d’agosto seguinte com poucos dias de interpolação, principalmente nos primeiros 5 mezes, quasi sempre de noite nos quartos de lua nova e velha.” [Read more…]

LAC – DIA ABERTO

Até amanhã no LAC.

                    A. Pedro Correia                                              Jorge Pereira                                     

                     Sofia Fortunato                                                   Cruzes

                             Xana                                                       Catarina Nunes

LAC – Dia Aberto

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Inaugura hoje e decorre até domingo o Dia Aberto do Laboratório de Actividades Criativas – LAC – em Lagos. O evento destina-se a mostrar uma seleção do trabalho dos artistas residentes no Lac durante o ano 2009.

Ainda antes da inauguração, e em exclusivo para o Aventar, mostro algumas fotos do PREC – Processo de Ratização Em Curso, a intervenção que este ano decidi efectuar, enchendo o edifício com centenas de ratos, que se passeiam pelas paredes e pelos tectos de várias divisões da casa. A ratização em curso prosseguirá nos dias seguintes com o acrescento de novos ratos noutros locais do LAC.

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