Parece contraditório, mas não há melhor nem mais eficaz processo de banalização de um objecto, ideia ou sujeito, do que a reprodução infinita da sua imagem.
Em primeiro lugar porque esse é um processo que assenta na redução da “coisa em si” a uma “imagem da coisa”, a uma projecção, havendo, no caminho, lugar à total degradação da sua autenticidade primeira que é, no cumprimento do propósito da redução, subtilmente convertida em Representação. “Ceci n’est pas une Pipe”.
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