A minha solidariedade para com a Esquerda Revolucionária e para com o PCP, agredidos por neo-nazis e reaccionários, ontem na manifestação de apoio ao povo ucraniano, em Lisboa. Compreenda-se, ou não, a posição do PCP, tudo bem. Concorde-se, ou não, com a posição do PCP, tudo bem também. Nada justifica a agressão.
Estive presente, em trabalho, e notei a presença de membros da ER, que distribuíam panfletos anti-guerrra, assim como uma banca do PCP, com a presença, julgo, de militantes da JCP. Vi, também, neo-nazis e reaccionários, que, confesso, não percebi o que faziam ali, dado que, na zona onde me posicionei, o que mais se via eram cartazes contra a extrema-direita, contra a NATO e a favor da paz, assim como, no local em questão, se encontravam maioritariamente camaradas de esquerda. Talvez procurassem, de facto, conflito – e os militantes comunistas foram o alvo fácil pela posição que têm assumido.
O sentimento anti-comunista que tem sido criado, baseado em desinformação e apelos de famosos neo-nazis cá do burgo, não passará. A normalização que este país tem vindo a fazer em relação a neo-fascistas e neo-nazis é perigosa… apanhem, então, as canas, antes que algo pior aconteça. Mas lembrem-se que o único regime ditatorial que Portugal viveu em República era fascista… nunca foi comunista.
Força, PCP.
Força, Esquerda Revolucionária.
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