O homem que revelou ao mundo uma pequena amostra das atrocidades militares de que o império norte-americano é capaz viu ontem a Organização das Nações Unidas confirmar que a sua prisão é arbitrária e ilegal, e que não só deve ser libertado como deverá também ser indemnizado pelas autoridades britânicas e suecas. O parecer da ONU chega um dia após Julian Assange afirmar ao mundo, a partir da varanda da embaixada do Equador no Reino Unido, que se entregaria às autoridades caso o parecer da ONU lhe fosse desfavorável. [Read more…]
Assange
Reino Unido ameaça tomar de assalto a embaixada do Equador para prender Assange [na BBC]. Edição, siga esta história no twitter: aqui e aqui.
Assange no Equador
Rafael Correa (na imagem), Presidente do Equador, decidiu dar asilo político a Julian Assange.
Julian Assange pede asilo político ao Equador
A pegada ecológica faz o seu caminho
Começa a saber-se algumas das coisas que se passam à volta da Conferência de Copenhaga.
Como sempre se disse vai ser o preço que vai movimentar os mercados, introduzindo novos produtos e novos serviços. O petróleo é o caso mais evidente, não basta dizer que polui se não se encontrar uma alternativa viável. Dele depende uma gigantesca máquina logística e de interesses, pelo que não serão boas intenções que o afastarão das nossas vidas.
Mas as coisas estão a mudar. A sua extração é cada vez mais dificil e mais cara. Ao petróleo que brotava expontaneamente das areias da Arábia Saudita, sucede o que se extrai do fundo do mar com custos muito superiores e que vai ter dramáticas consequências no preço no consumidor.
Isto vai impulsionar a investigação de novas formas de energia, mais baratas e menos poluidoras e dentro de dois/três anos o transporte automóvel será muito diferente do que encontramos hoje.
Mas a notícia, bem interessante, que vos quero trazer é que o Equador, que tem muito petróleo no subsolo e cuja exportação representa cerca de 62% das vendas totais ao exterior, aceitou não extrair um extenso lençol, recentemente descoberto, a troco de os países mais ricos lhe pagarem, como compensação, metade dos lucros que teria se o
extraísse e vendesse.
Se esta ideia "pegar de estaca" podemos assim salvar a Amazónia, controlar a plantação e tráfico de estupefacientes, por exemplo.
E em vez de gastar dinheiro a compensar o mal, podemos controlar na origem todo o processo, tornando-o mais limpo, mais barato e mais saudável.
O que tem que ser tem muita força!
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