Cotovelo com cotovelo

A Lucrécia tem outro nome, um nome banal para uma mulher da sua geração, escolhido por uma madrinha modista de quem apenas resta um retrato nos estúdios Riviera, um leque comprado numa excursão a Salamanca e uma afilhada que recusa usar o nome que recebeu. Escolheu Lucrécia porque lhe soa a veneno, a perfídia e a poder.

A Lucrécia parou de contar a idade nos 69, já lá vai um bom tempo, mas ninguém lhe dá mais de 60. Loura platinada, pele morena (“Pareço uma cigana”), calças justas e camisolas com estampado de tigresa. Unhas longas e vermelhas. Muito vulgar na aparência, mas cuidadosa quando fala com quem não conhece.

Esteve casada com um cavalheiro que torrava fortunas no casino e que lhe deixou tudo penhorado. Gosta de contar histórias do seu paizinho patrão da indústria, da mãe que era uma judia alemã, muito loira e taciturna, que guardou até ao túmulo os segredos da sua fuga de Ravensbrück, e que era má como as cobras, Deus lhe perdoe, porque sofreu muito às mãos do Hitler. [Read more…]

A mentira é compulsiva

A alternativa podia começar pelo pequeno esforço da tua parte em mentires menos. Disfarça.

Sinto-me MUITO Português! Como nunca!

E não é pelo futebol!

É pelo dinheiro que me roubaram hoje!

Fiquei sem os subsídios (cá em casa é a dobrar)!

Passei esta madrugada, na rua, a colocar pendões que, pelo menos, mostram que não estamos esquecidos!

Estou de acordo com o candidato Passos Coelho que se referiu a esta medida como um disparate!

Quero formalmente agradecer a todos os que votaram neste governo e que, por isso, me ajudaram  a ser ainda mais Português.

Eternamente GRATO!

Igreja, PSD, família e CDS – quo vadis?

Pedro Lomba, no Público, a propósito do PSD escreve que:

“O pensamento social da Igreja influenciou Sá Carneiro, esteve presente nos debates constituintes, inspirou a consagração da dignidade humana, contrabalançou o lastro marxista (existe até um estudo de Adriano Moreira sobre isso). Eu percebo que por razões tácticas ou por alguma falta de memória o PSD não explicite as suas origens. Mas é verdade que a doutrina social da Igreja, tal como resulta de diversos textos, encíclicas e intervenções, moldou o seu ideário, transformando-o num partido fortemente crítico do colectivismo socialista e do puro liberalismo económico.”

E, no site do anexo governamental, onde até existe uma secção sobre a família podemos ler que:

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Exclusão, JÁ!

Falazes, Embusteiros, Mentirosos, Trambiqueiros, Trapaceiros, Injustos, Amorais, Indignos e outras coisas Piores

Esta notícia vinda a público sobre o copianço que os futuros juízes fizeram, em conjunto, num exame indicia muito do que vai mal no nosso País.

Portugal é hoje e cada vez mais, um País dirigido por gentes que nos têm demonstrado e ensinado a sermos, amorais, trapaceiros e mentirosos, com evidentes resultados económicos positivos para quem assim actuar.

Para estes senhores (?) os fins justificaram os meios, e não abona nada de bom para nós, comum dos mortais, se um dia estivermos perante qualquer um deles numa sala de tribunal.
Já não nos basta podermos vir a ser julgados por alguém que da experiência da vida tem quase nada, por alguém que por ventura ainda vive com os papás, por um qualquer imberbe saído há pouco de debaixo das saias da mamã, teremos agora a possibilidade de podermos vir a ser julgados por alguém cuja capacidade crítica, preparação teórica, pensamento jurídico aprofundado, tecnologia judiciária, conhecimentos sobre a relação do direito com o facto concreto, e poder de decisão, estão coarctados pela falta de moral, embuste, trapaça e mentira, de que hoje estão a dar nota pública.
A bem de Portugal e dos Portugueses, estes senhores (?) deveriam ser sumariamente impedidos pelo CEJ (Centro de Estudos Judiciários) de poderem vir a ser juízes, devendo eventualmente enveredar por uma outra carreira onde as suas capacidades possam vir a ser aproveitadas.