Mosteiro da Batalha

Para comemorar Aljubarrota, o rei D. João I decidiu construir, a cerca de 3 km do local da batalha, um mosteiro consagrado a Nossa Senhora da Vitória – a vitória contra os castelhanos. Mosteiro da Batalha acabou por ser a designação mais conhecida, ao ponto de dar o nome à vila onde se implantou.
Para além do breve documentário apresentado, é possível fazer uma Visita Virtual ao Mosteiro e a todas as suas salas. Excepcional e muito funcional para sala de aula.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Unidade 4.3. – Crises e Revolução no séc. XIV

Batalha de Aljubarrota

Completam-se hoje 627 anos sobre a Batalha de Aljubarrota, a mais decisiva das vitórias portuguesas durante a crise de 1383/85.
Conhecida durante muito tempo como a Batalha Real, por nela estarem presentes os dois monarcas (D. João I de Portugal e D. João I de Castela), decorreu no Campo de S. Jorge, actual concelho de Porto de Mós e a alguns quilómetros da vila de Aljubarrota.
A caminho de Lisboa, um numeroso exército castelhano foi interceptado e completamente dizimado, em pouco mais de meia hora, graças ao local escolhido e às tácticas utilizadas por Nuno Álvares Pereira. Uma pequena Capela mandada erguer pelo Condestável marca o local exacto da batalha. Hoje em dia, o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota dá uma outra dimensão a todo aquele espaço.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Unidade 4.3. – Crises e Revolução no séc. XIV

Batalha dos Atoleiros

Em Abril de 1384, os portugueses, comandados por Nuno Álvares Pereira, infligiram uma pesada derrota aos castelhanos, apesar destes serem em número muito superior. A Batalha dos Atoleiros, aqui recriada pela Companhia de Teatro Viv’Arte, deu grande moral às hostes nacionais e foi apenas a primeira de um conjunto de grandes vitórias, das quais Aljubarrota foi o expoente máximo.

Batalha dos Atoleiros from ccnunoalvares on Vimeo.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Unidade 4.3. – Crises e Revolução no séc. XIV

Volta Nuno Álvares Pereira, tens aqui muito trabalho

Depois de ter acordado a ouvir numa rádio Paulo Rangel garantindo que nunca nenhum país venceu as agências de rating (o homem tem uma geografia muito limitada, nem à Islândia chega) leio um banqueiro com BI português afirmando com toda a lata que “Perder a soberania orçamental num momento de crise é lógico.” Nos intervalos ainda apanhei mais uns penitentes da direita que se diz patriótica falando da nossa culpa, endividámo-nos, mentem eles porque eu não me endividei nem assaltei o BPN, e merecemos umas chicotadas como penitência, reza a canalha.

Relembrando que em 1383 a maior parte da nossa nobreza, começando nos irmãos mais velhos de Nuno Álvares Pereira, tomou o partido de João de Castela, cheira-me a que isto só se resolve com a arraia-miúda a aclamar não sei bem quem, a mandar uns tipos de uma Sé qualquer abaixo, e a explicar a estes filhosdeumgandaputa que pesem os exageros míticos em Aljubarrota também tínhamos um exército muito inferior ao adversário.

Eu sei que esta deriva nacionalista não me fica bem e não parece de esquerda mas há alturas em que um gajo se passa e tem de chamar traidor à pátria a quem o é: Cavaco Silva, que trocou a indústria, a agricultura e as pescas por autoestradas e um gamanço generalizado de fundos comunitários, Durão Barroso que completa o ego em Bruxelas e Passos Coelho que apanha o avião de joelhos quando se dirige a Merkozy. Falta aí o Paulo Portas que baixa as calças a qualquer vendedor de armamento e José Sócrates que gostaria de estar no lugar do Passos. Foi assim no século XIV, repetiu-se no XVII, nas invasões francesas, em 1890, em 1914, é sina nossa que quando as coisas se complicam quem está no poder fica sempre do outro lado. Chamem-lhe fé, mas ainda acredito que eles se vão arrepender da opção que tomaram.