Decifremos a grafia de Rui Oliveira e Costa: por um lado, ‘efetuados’ em vez de ‘efectuados’, ‘objetivo’ em vez de ‘objectivo’, ‘exceção’ em vez de ‘excepção’; por outro, ‘Setembro’, sem pestanejar. Enfim, há quem garanta que o Acordo Ortográfico de 1990 “já foi quase plenamente aplicado (…) sem problemas de maior”, acrescentando que “esse movimento de aplicação tem sido amplamente acompanhado pela comunicação social”.
Nota-se.
Efectivamente, depois do “fato imputável”, do “conhecimento desse fato”, da “gravidade do fato”, dos “documentos comprovativos dos fatos”, dos “outros fatos previstos na lei”, dos “pontos de contato das réguas com o tronco da árvore”, do “contato das réguas com a árvore”, da “Seção de Recursos Humanos” e da “Seção de Expediente e Arquivo”, tudo no Diário da República de sexta-feira (sim, a saga continua), só nos faltava mais esta. Sim, de facto, “sem problemas de maior”.
Em vez do êxito deste Verão, recordemos o “Walk Like an Egytian”… Perdão: Egyptian. Pois. Com pê. Ägypter? Sim, também serve.
eu sou uma simples !espetadora”! visceralmente contra o AO90
Deixemo-nos de brincadeiras. Esta aberração conhecida como AO configura crime de traição e de lesa-pátria porque ultraja e macula de um modo torpe, indigno e reles um dos mais sagrados pilares da nossa identidade enquanto povo com 8 séculos de História. Os seus autores, bem como os seus seguidores, qual corja de imundos vendidos sem vergonha, sem dignidade e sem honra, deviam de ser presos, julgados e condenados exemplarmente. Fossem outros os tempos e provavelmente muitos deles subiriam as escadas do patíbulo.