Sim, já sabíamos: apesar de, há três anos, três meses e três dias, aquilo ter sido anunciado, no dia-a-dia, o que realmente acontece é isto: directa, colectiva, factores, direcção, Maio e ruptura. Se quiserem *direta, *coletiva, *fatores, *direção, *maio e *rutura, terão de esperar pela outra versão, a hipócrita. Exactamente.
Não resisto
Na mesma noite, arrumar com o Menezes e com o Carlos Abreu Amorim, nem nos meus melhores sonhos!
Vergonha, António Costa?
Vergonha é quando os políticos não fazem aquilo para que são pagos e culpam as televisões por não terem acompanhado a campanha eleitoral.
Eleições na TVI
O segredo da TVI é simples: nada de eleições, uma câmara em cada cidadão, e já agora nada de concorrência. Ainda não dizem, mas já pensam.
Crónicas do Crato IV (ou “oh, céus, dúvida cruel!”)
Em mais uma manifestação de cratinismo profundo, o ministro da educação, perante a significativa baixa no números de candidatos ao Ensino Superior, decide abrir um inquérito (estão a ver a coisa: nomeia-se uma comissão, que constituirá as devidas sub-comissões, adquirirá as devidas condições logísticas – uns automoveizitos, uns cartões de crédito com saldo livre para uns almocinhos de trabalho no Tavares, uns assessores especialistas de ideias gerais – enfim, aquele mínimo…) para que alguém descubra as razões deste mistério.
Questionado sobre se – que ideia bizarra!…- a situação teria alguma coisa a ver com a crise e as dificuldades económicas das famílias, o ministro que respondeu “nem que não nem que sim” e não afastou a longínqua possibilidade de o grande número de vagas por preencher ter a ver com tais coisas.
Caramba, isto é que é rigor científico! É que essas alegadas dificuldades não são mais que observações empíricas e, se bem que 99% da população não tenha dúvidas, é preciso – ah ganda Crato – sujeitar tais observações ao crivo implacável e científico de uma comissão e de um rigoroso inquérito. Até porque é do conhecimento geral que este mecanismo prestigioso sempre produziu resultados rápidos, rigorosos, implacáveis. Por isso, sempre que o poder em Portugal quer fundamentar uma decisão rápida e eficiente ordena: “Faça-se um rigoroso inquérito”. É limpinho!
Nikos Michaloliakos
Perdoe-me, Senhor Ministro
Há pouco, fui induzido em erro por uma notícia, segundo a qual, Rui Machete dissera que o português era “a língua de origem europeia mais falada no mundo”.
Apaguei a publicação.
De facto, Rui Machete disse: “trata-se da terceira língua de origem europeia mais falada no mundo“.
Peço a Rui Machete e aos leitores do Aventar que aceitem as minhas desculpas.
Continuação de um óptimo fim-de-semana.
Comentários Recentes