“Poiares Maduro. Governo tem feito tudo para evitar segundo resgate”
OK, assim já se começa a perceber melhor a hipótese de um segundo resgate.
Entre o discurso e pose do tipo Calimero e a verborreia do “trabalho bem feito”, está tudo dito.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“Poiares Maduro. Governo tem feito tudo para evitar segundo resgate”
OK, assim já se começa a perceber melhor a hipótese de um segundo resgate.
Entre o discurso e pose do tipo Calimero e a verborreia do “trabalho bem feito”, está tudo dito.
Tal como irrevogável foi o adjectivo escolhido por Paulo Portas para caracterizar a sua demissão, é lógico que Nuno Crato use “pontual” para classificar cada um dos vários problemas que continuam a ocorrer neste princípio de ano lectivo.
O problema de Crato não é a incompetência. Sobre Educação e escolas nada sabe e nada quer saber, do mesmo modo, afinal, que um assassino contratado não pode sentir pena das vítimas, sob pena de não conseguir assassinar, quebrando, desse modo, os compromissos assumidos.
Não é bonito encher um texto com hiperligações, mas não é possível ignorar o caos lançado sobre as escolas por um ministro que é tão sério como pontuais são os inúmeros casos que afectam a vida de alunos, pais e escolas. Há para todos os gostos: falta de professores e de funcionários, alunos sem aulas, manuais surpreendentemente desactualizados, tudo razões suficientes para que um ministro sentisse vergonha ou fosse demitido.
Novos manuais de Matemática e de Português lançam caos nas escolas
Mais de mil alunos de Tavira sem aulas por falta de resposta da tutela
Maior escola básica de Palmela fechada por falta de pessoal auxiliar
Mais de 500 turmas do 1º ciclo ainda sem aulas
Escolas recorrem a plano de substituição para ocupar alunos
Escolas: “Faltam preencher 1991 horários”
Maioria das escolas sem professores está na região de Lisboa
A Troyka, afinal, prepara-se para ser clemente e compassiva, lenta para a ira, cheia de misericórdia para com com os inefáveis portugueses. Como? Não sabemos. Quando? Pé ante pé. Devagarinho. Veremos as faces mutáveis dos técnicos manipulando o paralelipípedo Portugal com extremo e inefável bom senso e bom gosto, como Homer Simpson uma barra de plutónio. As avaliações, a oitava e a nona, terão de seguir o seu curso exigente e inflexível porque os mercados estão a olhar: não se pode defraudar os mercados. Internamente, o desespero eleitoral acomete quase toda a gente, tendo em conta o casamento imperfeito entre o grau desigual das expectativas dos partidos e partidecos e a aritmética desproporcional das possibilidades de cada um. Vai tudo correr bem, mas à Troyka não mais convirá fatigar-nos com a imagem cilíndrica impassível que amassa um Povo já esmifrado. A desanimada passividade portuguesa é um fenómeno proverbial, mas isto só chegou aonde chegou graças à ampla bovinidade cívica. Paulo Portas está em todas. Olhos nos olhos com a Troyka, à mesa negocial. Olhos nos olhos com o seu resto de eleitorado na grande batalha autárquica. Olhos nos olhos como a secretíssima e talvez sacratíssima reforma do Estado, no Santo dos Santos, inacessível à turba e inescrutinável. Gosto dos credores assim, amiguinhos. Eles serão bons para connosco, mas não para já. Só lá para a décima avaliação. Por agora, cabe-nos fazer o que nos incumbe. Obedecer. Engolir a pílula. Estender a passadeira. Passá-la a pano.
O que jaz e subjaz denunciado neste texto faz estarrecer. Na sua globalidade, o autor parece suficientemente demolidor da sacra, seráfica e mui respeitável figura rui-rioniana para principiantes, bem-intencionados e para os outros. Chega-se ao fim e pensa-se no sepulcredo caiado da manufactura política e sobretudo no cinismo de certos ataques e acusações aos adversários ou rivais. A verdade não perdoa. A verdade nunca hostiliza. É a verdade. Mesmo nos interstícios da mentira há verdade. Mesmo no âmago do erróneo e no núcleo duro do errático há verdade. Mesmo num post imperfeito e sofista há verdade. Efectivamente.
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
A música
00:00 intermezzo (charlie spivak) 04:28 charmaine (mantovani) 08:35 melody of love (wayne king) 11:46 auld lang syne (guy lombardo) 15:15 body and soul (coleman hawkins) 18:54 poinciana ‘song of the tree’ (david rose) 22:48 do you believe in dreams (francis craig) 26:56 twilight time (three suns) 30:31 intermezzo aka ‘souvenir de vienne’ (wayne king) 34:39 orchids in the moonlight (enric madriguera) 39:12 warsaw concerto (freddy martin/jack fina) 43:24 deep in my heart dear (troubadours) 48:00 dancing in the dark (artie shaw) [Continuar a ler]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
Andam para aí a dizer que Alexandra Reis recebeu uma indemnização milionária, mas a verdade é que mal chega para oferecer um Rolls ao marido.
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