Se eu estivesse aí no Porto, e lá não estivesse o gelo que por aqui faz e está, até que talvez me apanhassem lá…
… muito embora me interrogue se os cantos por onde irão deambular terão ainda alguma coisa a ver com o que eram no tempo de Eugénio de Andrade. E também não sei se o homenageado aprovaria aquela falta de ‘c’, lá pelas 15:30. Mas desconverso.
Ai, não!, não desconverso: vieram-me agora de repente à memória alguns dos seus poemas, e de como ficariam ‘traduzidos’ para o novo acordo, e só me vem à ideia um “ai, cruzes canhoto!” (se me permitem a expressão d’ outrora)
Mas do que eu gostei mesmo mais foi do “Na vespéra da data de nascimento”: dada a estas coisas assim, quedei-me longamente a imaginar o que o poeta acharia mesmo desta salsada que se avizinha para o futuro, se viesse a nascer mesmo neste Domingo…
E para quem apreciar tanto como eu, aqui deixo um presentinho, talvez para ler enquanto se discutem os ‘afetos’ a meio da tarde: ‘Eugénio de Andrade: um dizer rente à turbulência’.
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