Michael Jackson (1958 – 2009): Uma vida infeliz


O «Público» acaba de confirmar.

Duas perguntas… em forma de anúncio

Dão-se alvissaras a quem responder de forma simples, mas clara, correcta e factual a estas duas perguntas: Para que raio serve uma fundação para as comunicações móveis? E, sendo esta privada e não tendo actividade social ou cultural comprovada, porque é que recebeu 36 milhões de euros de apoio do Estado?

Num instante tudo muda

Faz lembrar o slogan de lançamento do jornal i: Num instante tudo muda. Aqui, o instante foi um dia, o das eleições europeias. Um primeiro-ministro e um Governo arrogantes, altivos, ferozes, donos da verdade e pretensiosos, deram lugar a um primeiro-ministro e um Governo humilde, simples, manso, cabisbaixo, cansado e triste.

Uma presidente e um partido líder da oposição apagados, banais, descrentes transformaram-se em algo de vivo, dinâmico, cheios de vitalidade.

Num instante tudo mudou. Não só no interior destas pessoas e instituições mas na percepção que delas têm a população e os órgãos de comunicação social. O animal feroz que se temia é agora olhado de lado. A líder da oposição de quem se dava pouco por ela é vista como potencial chefe do Governo.

As coisas são como são mas não deixo de me espantar com algumas delas.

Ficha de auto-avaliação excelente

No Outròólhar o Miguel Pinto divulga uma ficha de auto-avaliação excelente.
Obviamente que na Web podemos encontrar mais.
Bons preenchimentos

Nota de redacção: não se matem muito com isto que não vai valer a pena.

Será das novelas que Manuela Ferreira Leite gosta

Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, afirmou hoje entrevista à SIC que seria “verdadeiramente escandaloso” e uma “interferência num órgão de comunicação social” se a PT comprasse parte da Média Capital, do grupo espanhol Prisa, e José Eduardo Moniz deixasse o cargo de director-geral da TVI.

Irão: Um Prenúncio de Morte – 2

Uma obrigação clara: ajudar e reforçar, com todas as nossas forças, a sociedade civil iraniana em revolta” – Bernard-Henri Lévy no i de hoje.

Sou um leitor atento da prosa de Bernard-Henri Lévy e é com enorme prazer que o leio no i todas as quartas. Ainda agora nas férias voltei a reler o seu “Vertigem Americana”, um livro fundamental para compreender a actual sociedade americana. “Mais do que nunca com o povo iraniano” é o título do seu artigo merecedor de leitura atenta. Colocando o dedo na ferida, explicando que Mousavi foi o mal menor para o eleitorado do Irão. Continuo a bater na mesma tecla. As mulheres e os jovens do Irão estão, paulatinamente a construir a mudança, a sangue, suor e lágrimas. Por isso mesmo, estas eleições fraudulentas são o prenúncio de morte do actual regime iraniano.

Baleias em extinção

Hoje estão reunidos uma série de países para conseguirem convencer o Japão, a Finlândia e a Noruega a porem fim à caça da baleia.
As razões para a sua caça são por demais conhecidas. A sua carne é muito apreciada pelos Japoneses e os seus óleos que servem de matéria prima na indústria da cosmética.
Em Novembro do ano passado estive no Sul da Argentina onde há vários santuários da vida selvagem e especialmente de baleias.
Estes enormes animais, são extremamente pacíficos, a ponto de com extraordinária curiosidade se aproximarem dos barcos. No que me diz respeito estive a dois metros da mamã baleia com a sua cria de duas semanas e duas toneladas.
Brincam, passando por debaixo dos barcos (bastaria um sopro para pôr o barco no fundo) e mostrando-se.
Cai, assim, por terra aquelas batalhas heróicas dos Baleeiros. O animal só se torna violento depois de arporado e claro, tentando salvar a vida.
Mas, o mais importante, é que nestas baías onde os animais regressam para dar à luz e para criarem os filhotes, criou-se um turismo de lazer e científico de tal dimensão que já podemos dizer que as baleias dão mais dinheiro vivas que mortas.
Quem vê uma mãe baleia de barriga para o ar dar de mamar ao filhote, nunca mais deixa de pensar que o “animal homem” é uma besta!
Valham-nos os jovens casais de biólogos que escolhem aqueles locais longínquos, áridos e selvagens para os proteger e estudar!

Se não te calas, compro-te TVI !

Escrevi ontem aqui !
É tão evidente o que está por trás do negócio da compra pela Telecom de 30% da Media Capital, que já ontem o coloquei aqui sem qualquer margem para dúvidas.
Desde logo por razões jurídicas e empresarias. Um accionista com uma ” golden share” nunca prescinde de ter uma voz activa numa estratégia que só pode ser prosseguida desde que autorizada pela maioria dos accionistas. Ora, que se saiba, a Telecom não tem no seu quadro de negócios os conteúdos e/ou a participação num canal de televisão.
Em segundo lugar porque a concentração dos canais de televisão é tão óbvia que só razões políticas poderiam levar um governo a reforçar essa concentração. Não se conhece nenhuma razão a não ser a derrota do Partido do Governo em recentes eleições e a controvérsia que vem tendo com uma voz que lhe é incómoda!
Acresce, que numa fase altamente crítica das finanças do Estado, o governo arranjar uma forma de gastar 150 milhões de euros numa participação de um canal televisivo, só pode ser para controlar a agenda informativa!
É para quê? Para ajudar a Prisa a pagar o que deve? A título de quê? De ser próxima do PSOE de Zapatero? Para vender com mais valias em bolsa? Para serviço público, quando nem sequer o faz na RTP 1 e na RTP2?
Expliquem-nos como nós todos fossemos muito, muiiiiiiiiiitttttooooo burros!