
Foto: Graeme Robertson/The Guardian
«unfortunately the world won’t go away»
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Como é público, os “fatos constantes” portugueses nasceram em Janeiro de 2012, no Diário da República.
Exactamente: em Janeiro de 2012.
Efectivamente, são constantes.
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Nick Menza (1964-2016)
-Papá, os habitantes do EGITO são EGÍCIOS?
-Sim, filho. E vivem em IRÃMIDES!
Não estava à espera de encontrar aqui um tributo ao Nick Menza. Bem-haja!
alguma coisa boa pelo menos.
A par do acordo ortográfico (degradação de conceitos vitais, em particular os que declinam de “acção”, nomeadamente “acto”, “facto”, “accionar”, “actividade”, etc.), prolifera a introdução de expressões, aparentemente técnicas, destinadas a vender o crime como coisa boa.
Há anos, inventaram “engenharia financeira”, para enganar os leigos, eleitores e contribuintes, levá-los a aceitarem a “obra” da gatunagem como coisa acima da sua capacidade de entendimento.
Com a gatunagem do BES inventaram “Banco Bom” e “Banco Mau”, como se fosse natural e útil criar “bancos maus” (para além dos que já existiam) destinados a acumular as dívidas dos gatunos, e depois obrigarem os contribuintes a pagar.
A última invenção é o “veículo financeiro”. O Presidente e o Primeiro Ministro já venderam ao país a necessidade de criar um “Veículo”, ou seja um “Banco Mau”, para “transportar” os crimes do sistema financeiro, do Banco de Portugal, e dos governantes que os suportam, para a dívida pública.
É tão bonito andar de facto sem fato ; parece que estou nú ? será ? !!!