Alguém que tenha a caridade de explicar ao responsável pela governação do país durante 348 dos 365 dias de 2015 que ele até poderia ter tido ausência de défice se tivesse adiado despesa qb mais um mês.
Varrer o BANIF para debaixo do tapete, até ter rebentado nas mãos do inquilino seguinte, não serve de argumento para fazer de conta que não foi nada com ele.
Passos Coelho insistiu que Portugal teve um défice de 3% em 2015, se se descontar a despesa com o Banif.
Não é por se insistir na mentira que esta passa a verdade. Mesmo com as vozes do dono a fazerem de caixa de ressonância na comunicação social.
A demência, no entanto, não fica por aqui. Mandam recados para Bruxelas a pedir que Portugal não seja castigado por défice excessivo. Há logo a questão da linguagem, tão ao gosto católico, do pecado e penitência. O irónico é que, como vimos, o pecador estava a pedir, nem mais, nem menos, do que absolvição para si mesmo. [Read more…]
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