Só para meter os pontos nos is

O incumprimento foi em 2015. Não disfarcem, o incumprimento foi em 2015. É muito giro, mas o incumprimento foi em 2015. Conversa à parte, o incumprimento foi em 2015. Só para recordar, o incumprimento foi em 2015. Para os distraídos, o incumprimento foi em 2015. E para os pafiosos, o incumprimento foi em 2015. Todos sabem muito bem, o incumprimento foi em 2015. Mas procuram disfarçar que o incumprimento foi em 2015. Acontece que o incumprimento foi em 2015. E nada do que façam altera o facto: o incumprimento foi em 2015. Bem que procuram fazer de Pilatos, mas o incumprimento foi em 2015. Vai-lhes ficar colado que o incumprimento foi em 2015. Vejam lá se é preciso repetir que o incumprimento foi em 2015.

E a haver sanções foi por causa de 2015.

Se tivessem vergonha na cara, saiam da sua zona de conforto e arranjavam trabalho. Como não é o caso, acusam terceiros pelo que fizeram.

Comments

  1. adeus passos says:

    mais que isso. à luz do direito europeu, internacional, ou comunitário, chamem-lhe o que quiserem, seria IMPOSSÍVEL e ILEGAL impôr sanções por um défice futuro (que ainda por cima tudo aponta que seja dentro dos limites estabelecidos no PEC).

    torna-se um exercício doloroso ler as atoardas de passos coelho ou cronistas do frete como joão miguel tavares. como desejam ardentemente uma catástrofe. têm sonhos molhados com as sanções.

  2. anónimo says:

    Esses aldrabões, representantes dos partidos da extrema direita, não querem saber da legalidade.
    Só lhes interessa lançar o descrédito sobre o governo e sobre Portugal.
    Vale tudo. A mentira, a calúnia, a intriga descaradas.
    E têm todo o apoio das televisões e dos comentadores do Capital.
    De facto, são terroristas ao serviço do invasor alemão.
    De facto, são traidores a Portugal e aos portugueses.

  3. Edgar Carneiro says:

    O cerne da questão parece-me ser outro: quem incumpriu foi a troika com as suas imposições, que Passos e os seus, obedientes e submissos, cumpriram à risca e até ultrapassaram.
    Ficou assim provado que a “receita” não só tem alternativa como não era nenhuma alternativa.
    Esta enorme campanha à volta das sanções, de que Passos e MLAlbuquerque são comparsas (mas também cúmplices), pretende esconder a realidade: o povo português é que deveria sancioná-los e exigir indemnizações a esta camarilha predadora que tão grandes e tão graves sofrimentos e prejuízos nos causou e continua a causar.

  4. Não há dúvida que estes pafiosos estão doidos varridos,perderam a cabeça, e já não sabem o que andam a fazer !!!

    • Anónimo says:

      Se não soubessem seriam inocentes, não é?
      Mas sabem.
      Fazem-no com clara consciência, com dolo.
      Fazem-no como sempre fizeram, e com total aprovação da associação de criminosos a que pertencem.

  5. José Gonçalves says:

    Por falar nos zelotas de serviço, o João Miguel Tavares volta hoje à carga com o seu costumeiro contorcionismo intelectual: https://www.publico.pt/politica/noticia/as-sancoes-ponto-por-ponto-1737263. Com portugueses assim…

    • mdlsds says:

      O João Miguel Tavares fazia um grande favor à classe e às pessoas em geral se se dedicasse e só à vida de blogger, continuando a contar as gracinhas das criancinhas. Teria o público que merece e o Público não perdia nada.

  6. Mas a austeridade não foi maior do que a troika mandava ? Se fosse os demagogos da esquerda a governar como teria sido ? menos ou mais austeridade ? Esperemos sentados que as “culpas” do desastre que se advinha jã andam a ser ensaiadas; tal e qual como o PEC4. São “eles” os culpados.

    • j. manuel cordeiro says:

      Exactamente, qual é a lógica do seu raciocínio? Que houve uma metas falhadas porque a austeridade foi insuficiente? Bem, é de recordar que o ex-PM prometeu um corte nas “gorduras”. Vamos falar de demagogia? A ineficiência estatal não mudou um milímetro. Basta ver que o infindável aparelho de delegações ministeriais, antro de boys, em nada mudou. Por outro lado, tivemos foi cortes na saúde, educação, segurança social e outros serviços que realmente traziam retorno aos portugueses.

Trackbacks

  1. […] exercício à volta de uma epístrofe teve o propósito óbvio de sublinhar um truísmo. Outros o complementam, tais como: – A […]

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading