“Declarações de Schäuble mostram que ‘a desconfiança se instalou’, diz Passos”

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Quem colocasse de facto Portugal à frente não atiraria gasolina para a fogueira criada por declarações de tamanha irresponsabilidade. É nos pequenos actos que se vislumbram as verdadeiras motivações. Passos e seus aliados vibram com tudo o que prejudique o país, pois só a catástrofe lhes devolverá o poder.

É irrelevante se as coisas correm bem ou mal, basta que a direita aliada no poder vá criando dificuldades. E estas têm surgido. O exemplo mais gritante é todo o contexto à volta das eventuais sanções a Portugal, depois de um governo que falhou durante quatro anos e meio, enquanto aplicava zelosamente o programa do invasor. Porquê agora? A única explicação é não estar a cor certa no governo português.

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Provas cegas

Como saber se o ar enlatado é mesmo de Fátima? Depois de o inalar, verá aparições.

Crónicas do Rochedo VII – Europa

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Chovem pedras na vidraria

Estava aqui a olhar para esta vista e a pensar que ando a falhar ao treinos do Aventar. E a distância não é desculpa bastante. Entretanto um aventador casou e resmas de outros fizeram anos. E por estes dias o mundo, pelo menos aquele que nos é mais próximo, mudou e muito.

Em terras de Sua Majestade o povo falou. Escolheu seguir outro caminho. Tenho lido e ouvido muitas opiniões sobre este referendo. Que votaram sem saber bem o quê (tenho que tal até pode ser verdade no caso de uma pequena maioria mas não façam do povo estúpido), que a culpa é de Bruxelas e dos seus burocratas (lá ajudar, ajudou), e eu sei lá que mais culpados e razões encontraram. Uma coisa tenho como certa: independentemente do resultado, aplaudo o facto de terem feito um referendo. Assim ninguém vai ao engano.

O resultado só veio confirmar a enorme, gigantesca crise europeia. E não estou a falar de economia. Estou a falar de valores, de civilização. Em praticamente todos os países europeus cresce o extremismo. Tanto o de direita como o de esquerda. Fico espantado ao ver que até em Inglaterra se verifica uma clivagem perigosa entre gerações. Os mais novos dizem que foram os mais velhos que escolheram o caminho da saída. Os mais velhos afirmam que o problema é o desconhecimento e a falta de experiência dos mais novos. Vi, li e ouvi discursos inflamados de uns e outros, o mesmo género de palavreado que ouvi em Portugal sobre as reformas e a crise, a dívida e o futuro para as novas gerações. Cá como lá, uma divisão geracional destrutiva e estúpida. Estamos a assistir a um espectáculo dantesco: chovem pedras entre telhados de vidro.

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Lambisgóias

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Tudo bons rapazes. Uns falam dada a sua natureza de lambe-botas e outros porque enquanto se aponta para os outros não se olha para nós. Mas, lá está, quem aponta com um dedo deixa três dedos a apontar para si.