Com este artigo no Expresso, eis desmontado o que cheirava a esturro.
Volto à questão do post anterior, sobre a motivação de uma fuga de informação destas. Sabemos a quem interessa, falta saber quem a fez acontecer.
“Comissão Europeia desmente suspensão de 16 fundos estruturais em Portugal”
Sanções da CE a Portugal: aí está a represália proposta

Imagem: Vídeo SIC
A senda contra Portugal continua. Sim, Portugal, porque quando há ataques não há governos, mas sim portugueses.
A SIC trouxe o tema para a mesa e a restante comunicação social, via Lusa, repete o bordão.
A Comissão Europeia está mesmo a preparar-se para suspender a comparticipação nos fundos europeus a Portugal. É o próprio vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, quem o assume numa carta ao presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, em que indica desde já 16 fundos ou programas estruturais europeus que devem ser suspensos. [SIC]
Há algumas notas interessantes quanto a este assunto. A primeira, e mais relevante, é que não importa se está o país está a ir mais direito ou mais torto em termos económicos. Ao que parece, e contrariamente ao que a opinião de direita diariamente anuncia, as coisas nem estão melhor nem pior. Vai-se gerindo. É factual que Schäuble não gosta deste governo e está actuar para lhe dificultar a vida.
Dia de luto para a direita radical: número de inscritos nos centros de emprego recua para valores de 2009
Até pode ser uma questão sazonal, um esquema qualquer de engenharia política ou um programa de estágios manhosos oculto, daqueles que o governo PSD/CDS-PP usava para aldrabar os números do desemprego. Pode ser tudo junto. A diferença, é que enquanto durou o quase crime da caranguejola, qualquer notícia que desse conta de uma descida tão significativa do número de inscritos nos centros de emprego, principalmente quando os números nos chegam do IEFP e são apresentados como os mais baixos desde 2009, teria enchido capas e inundado as redes sociais da imprensa ao serviço do velho regime. Por algum motivo, só deu para este quadradinho e para umas poucas peças, tímidas e quase sem destaque nenhum. No ministério da propaganda, impera o silêncio. Alguém lhes dê um flute para acalmar os nervos.
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