Filinto Pereira Melo
Há quinze dias, houve uma okupação pacífica de uma casa abandonada no Porto, com vista à criação de uma escola e um centro cultural auto-gestionado. A polícia, certamente atenta às redes sociais de pessoas e organizações ‘sinalizadas’ apareceu um par de horas depois da abertura e acabou com aquilo. Nos últimos meses, a polícia terá recebido 38 queixas contra um bar em Lisboa, muitas delas de agressões, mas as autoridades só fecham o bar depois de um vídeo da violência começar a circular nas redes sociais.
Não sei o que impressiona mais, se o poder das redes sociais se as prioridades da polícia.
Para quem pensa que não deve existir propriedade privada, faz todo o sentido a inversão destes 2 factos:
Para quem pensa que o estado deve abolir a propriedade privada que quer dizer a própria liberdade do individuo a Policia ( PIDE por exemplo) devia ajudar os okupas e expropriar a discoteca.
Rui Silva
Vai-se a ver e a casa abandonada tinha dono. Que chatice!
…e ninguém critica o jovem de Coimbra, que deitado no chão, quis agredir os pés de dois irmãos, só por serem ciganos.
Bem visto.
Estava a ocupar a rua onde os indivíduos queriam passar.
Rui Silva
Há que ter as prioridades em ordem. Multas de trânsito primeiro, esquerdalha depois, coçar os tomates e falar dos problemas da vida o dia inteiro e, caso alguém importante se chatear, vá lá, alguém que possa entalar o chefe, então assim, cumprir a missão da PSP.
Os coxinhas não vieram pra pacificar!