O Ministério da Administração Interna ordenou, esta madrugada, o fecho da discoteca K Urban Beach. A sociedade estava indignada, era preciso mostrar serviço e o ministério mas desgastado de Costa lá se chegou à frente e mandou encerrar o estabelecimento. Não me parece uma má decisão, até porque há ali muito que esclarecer e convém garantir que os potenciais clientes daquele espaço não são submetidos à fúria desmiolada dos segurilas.
O proprietário da discoteca, Paulo Dâmaso, afirma tratar-se de “uma decisão unilateral depois de um julgamento em praça pública“, o que assim de repente me remete para a justiça grunha dos seus seguranças, que unilateralmente decidiram espancar dois jovens em praça pública. Porém, a decisão não terá sido tomada com o mesmo ânimo leve com que se extorquem e agridem pessoas à porta e no interior da K Urban Beach: as 38 queixas efectuadas à PSP durante o ano de 2017 terão pesado na decisão.
A lamentar apenas o facto de só um dos agressores ter sido detido. Até porque, tendo em conta o vídeo que já quase todos vimos, pelo menos três trogloditas participaram no espectáculo de violência gratuita no interior da discoteca. Pelos vistos, o julgamento em praça pública não foi suficiente para que todos os delinquentes fossem tratados com tal, o que a meu ver significa que a praça pública está a ser branda demais com eles, apesar de eles não terem sido nada brandos com as pessoas que espancaram. De onde se conclui que a praça pública precisa de saltar a pés juntos sobre estes tipos.
Mas… mas… e as pessoas que estão à volta não intervêm?… de braços cruzados a assistir…? estamos em que planeta?…
Medo?
Eu preferia ficar a filmar. É que não sei lidar muito bem com armários…
Por curiosidade fui ver ao Google Maps onde fica esta discoteca e chamou-me a atenção a avaliação feita por um numero considerável de visitantes a este local (também estrangeiros) e pela qual chego há conclusão que o local em si deixa muito a desejar. Segundo alguns visitantes, até os seguranças são como uma espécie de (gente do outro mundo). Neste caso (que não é o primeiro e de certeza que não será o ultimo) ora sejam os jovens inocentes ou não nunca um segurança tem o direito de agredir desta maneira seja quem for, se o caso era assim tão grave ainda existe policia. Pelas imagens mostradas pareceu-me que um dos seguranças estava a imaginar-se numa luta de Wrestling. Enfim músculos grandes e cérebro pequeno nada de novo neste tipo de “policias”.
Felizmente não são todos assim e muitos dos que não são assim têm uma formação profissional e são remunerados “decentemente”. Acho que as autoridades responsáveis pelo sector vão ter trabalhar neste assunto muito rapidamente antes que apareça algum caso extremo a lamentar.
A nova política de segurança vai ser um sucesso.
Como não há orçamento para policiar fecha-se e acaba-se com o movimento.
Se for como no anterior governo será de todo verdade, no entanto aqui trata-se de policiamento privado e as regras para se saber estar há porta de uma discoteca não podem ser avaliadas só pelo tamhanho do corpo mas também pela massa cinzenta e pelos vistos aqui nada mudou. Eu diria que um segurança decente custa dinheiro, dinheiro esse que muitos não querem pagar
por isso carne para canhão também serve.
JgMenos, não sei para que é essa conversa do orçamento. O sr. sabe perfeitamente que para se ter direito ao policiamento a que se refere, o proprietário depois de pagar a quantia correspondente à PSP, terá polícia à porta. E olhe que a despesa saía menos onerosa que a contratação de “capangas a soldo”. Só que a solução sugerida não interessa nem dá jeito a muito boa gente…
Senhor Caco, uma vez aceita-se, mas duas vezes a dar o mesmo erro ortográfico?
“pela qual chego há conclusão ”
“saber estar há porta de uma discoteca”
Onde para (sem acento!) um moralista da língua que costuma andar por aqui?!
Não estou aqui a comentar a ortografia mas aceito a sua correção, obrigada.
…e ninguém critica o jovem de Coimbra, que deitado no chão, quis agredir os pés de dois irmãos, só por serem ciganos.