Na passada Quinta-feira, um grupo de madeireiros armados invadiu uma reserva indígena no Brasil, com o objectivo de a ocupar e extrair madeira. Ao arrepio da lei. Agora, o confronto entre indígenas e madeireiros poderá estar iminente. Sorte a dos madeireiros, têm Bolsonaro do seu lado. Porque com Bolsonaro, o novo ayatollah dos pés de goiaba, ambiente e minorias são para exterminar.
Blá, blá, blá, blé blé,blé! (diz a Lucinha Pisarro)
Esta esquerdalha rufia, não tem mesmo jeito nenhum…
Que é isso de índio, indígena, negão, bicha,… isso é gente?
Gente tem charme. Gente tem compostura. Tem casa em condomínio privado. Se casa e se descasa, na boa. Gente transa com mulher ou homem, não se conspurca com o mesmo sexo. Gente tem fé em deus. E menino vai na catequese, estuda em colégio privado, sem piolho na nuca.
Sim, isso é gente!
O resto (qui) nada!!!
Muito bom!!
João Mendes, valeu essa : ) “Bolsonaro, o novo ayatollah dos pés de goiaba ” !!
…e com a consideração devida ao autor tb esta leitura a complementar e a alertar :
«A ida do presidente Marcelo Rebelo de Sousa à posse de Jair Bolsonaro na Presidência do Brasil, no passado dia 1, envergonha-me e deve envergonhar todos os democratas portugueses.
Não se pode encarar a chegada ao poder do candidato da extrema-direita como se fosse uma outra qualquer. Estamos a falar de um candidato que terminou a campanha com uma ameaça aos seus adversários, afirmando que estes só tinham dois caminhos – a prisão ou o exílio; de um candidato que é racista, xenófobo, que despreza e rebaixa as mulheres, que declara os índios como inimigos do desenvolvimento da nação, que defende a tortura e especificamente torturadores como Brilhante Ustra, o homem que levava filhos menores a ver a mãe despida e barbaramente torturada.
Somente isto, a apologia da tortura, já seria suficiente para tornar um simples aperto de mão um ato repugnante.
Marcelo Rebelo de Sousa não desconhece nada disto. Mesmo assim, foi à cerimónia de posse.
Poderia não ter ido; Portugal poderia ter estado representado por outra delegação que não incluísse chefe de Estado e em nada isso prejudicaria as atuais relações comerciais entre os dois países nem a comunidade portuguesa no Brasil.
À cerimónia de posse de Jair Messias Bolsonaro compareceram 46 delegações estrangeiras, das quais apenas dez eram lideradas por chefes de Estado.
Entre estes dez, a grande estrela foi Benjamin Netanyahu, de Israel.
Da Europa, além de Marcelo, só estava Viktor Orbán, da Hungria, que partilha com Bolsonaro a orientação de extrema-direita.
As 46 delegações marcaram uma das mais reduzidas presenças estrangeiras de sempre.
Para se ter uma ideia, a posse de Dilma Rousseff, em 2011, contou com a presença de 130 delegações estrangeiras, das quais 32 eram lideradas por chefes de Estado.
Não contente com ter ido abrilhantar a chegada ao poder do primeiro presidente desde o fim da ditadura militar que professa uma política neofascista, Marcelo Rebelo de Sousa ainda exultou com o destaque dado à diplomacia portuguesa, salientando que Portugal ficou em 3º lugar no alinhamento dos cumprimentos. E sublinhou o “tom fraternal” do encontro com Bolsonaro: “Como eu disse, e como disse o presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer se diz rápido, como se diz em família, e há uma empatia natural entre povos que facilita fazer passar a mensagem”.
Para fechar, a cereja no topo do bolo foi o convite para que o presidente brasileiro faça uma visita oficial a Portugal em 2019.
Como não considerar este comportamento uma rasteira aos democratas brasileiros, aos opositores de Bolsonaro que, como Guilherme Boulos, ex-candidato pelo PSOL, foram nominalmente ameaçados pelo novo presidente? Que deceção a dos brasileiros que não apoiaram Bolsonaro e que, diante do discurso de ódio e de guerra partilhado por todo o novo governo de Brasília esperavam tudo menos este comportamento entusiasta do mais alto representante de Portugal, um país visto como uma exceção à onda de extrema-direita que varre a Europa!
Repito: a subida ao poder da extrema-direita num país continental como o Brasil não é nem pode ser visto como um acontecimento corriqueiro.
As ilusões de que o liberalismo selvagem do novo governo vai provocar o crescimento económico em breve se desfarão e o fluxo de brasileiros à procura de uma vida melhor na Europa, incluindo Portugal, vai prosseguir.
Com uma diferença, a forte possibilidade de esse fluxo ser engrossado pelos perseguidos políticos.
Será descabido lembrar que ainda não se sabe quem matou Marielle Franco, que os seus assassinos e os mandantes do crime continuam à solta?»
Luís Leiria
Mais um idiota a vomitar o corretês esquerdalho!
Mais um pacóvio a regurgitar o salazarês direitalho!
(Gostou, ó Menos? Fui eu que inventei!)
Então a barriga da mãe do irmão mais novo pariu um deus e outro satanás. Como é que o deus deles vai resolver esta equação religiosa.
Já está tudo resolvido! Parece que satanás está a financiar a atividade de deus! Tá tudo perdoado!
“Cowboys vs índios” outra vez. Esta é uma boa parte da história do continente Americano. Destruir as reservas indígenas equivale a destruir o que resta da Amazónia, mas ninguém estava à espera que ela durasse para sempre.
O Brasil e outros países independentes da América Latina e de África são os herdeiros da mentalidade colonialista e exploradora dos seus antepassados. E, neste caso, não se conseguiram ainda libertar verdadeiramente passados 200 anos. Dizia-se que o Brasil era o pulmão do planeta, por causa da extensão da sua floresta tropical. Tragédia é a elite Brasileira não ver isso como a maior das riquezas, e até achar que isso era um sinal de atraso face aos gringos.
Mas ei, os índios precisam de se render à superioridade da civilização branca — só temos que lhes mostrar os Shoppings, roupas da Zara, H&M, etc., acesso a +300 canais de televisão, e se acaso ficarem deprimidos com tanta abundância, não precisam de cerimónias de vodu para espantar os “espíritos maus”, porque há Xanax que é mais rápido.
Acrescento uma frase muito sábia de um líder indígena: há muito tempo que os brancos vêm e matam os nossos irmãos, os nossos rios, os nossos solos, mas nós índios ainda estamos aqui. O índio continua vivo. Tenho dúvidas é se o homem branco sobreviverá.
Imagino que nenhum esquerdalho se sinta tentado a ouvir o discurso de posse do super-rministro do Bolsonaro, Paulo Guedes.
A denuncia de toda a podridão das economias dominadas pelo Estado só por si vale o esforço.
Imagino que não haja direitrolha que não se sinta embaraçado a ouvir o discurso de posse do super-ministro do Bolsonaro, Paulo Guedes.
A exposição de toda a alarvice das economias dominadas por liberaleiros, só por si, é de fugir.
(Gostou, ó Menos? Fui eu que inventei)!