Imbecilidade eleitoral

Em eleições que são locais, não apresentar resultados em Portugal continental com o argumento que os Açores ainda estão a votar, é estúpido. Uma imbecilidade enorme, quase tão grande, como reservar em 2021 um dia para reflexão. Mas estamos na tugolândia…

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Há sistemas onde as projecções são impossíveis, há sistemas onde os resultados demoram dias, há sistemas onde os resultados podem demorar semanas se os astros alinharem, há sistemas onde ter mais que dois partidos deturpa completamente a vontade dos eleitores, há sistemas onde as decisões difíceis ficam para referendos facilmente manipuláveis; há todo um conjunto de falhas em todos, no fundo (embora me baseie num farol para me lembrar da maior parte do acima…). Se o que nos queixamos é de não ter projecções enquanto há um mínimo de hipótese de viciação, podia ser muito pior.

    • Filipe Bastos says:

      Nisto dos fóruns há otários, ingénuos, palonços, idiotas úteis, apparatchiks e ratos do regime. Sobretudo do PS.

      Quero crer que v. está entre os otários e os idiotas úteis, mas não é fácil: passa a vida a branquear pulhas e a relativizar a podridão. É constante. E é tal e qual um ratinho xuxa.

      Podia também ser um encostado do Berloque que mama um tachito algures, mais a famelga – numa daquelas repartições e departamentos estatais, ou privados mamadores do Estado – e por isso defende a parceria com o Partido da Sucata.

      Ou talvez seja mesmo um otário com o vício irreprimível de dizer ‘podia ser pior!’, muito moderadinho e tal, sempre pronto a baixar as calças e aplicar a vaselina.

      Seja qual deles, porra, às vezes é mesmo deprimente.

      • Paulo Marques says:

        Na vida, há quem queira escolher o caminho fácil de estar contra tudo, e é sempre fácil de encontrar contradições da vida em sociedade.
        Enquanto escolher viver numa, ou habitua-se, ou enche a dispensa de Rennie. É a vida.
        Queixar-se por algo que não faz a mínima diferença a coisa nenhuma é um privilégio neste mundo, quer possa ser melhor, quer não possa. E concordar com a queixa de algo com o qual nem sequer se importa ainda é mais patético.

      • Filipe Bastos says:

        Fácil é comer e calar. Não fazer ondas. Aceitar a podridão. Isto não é angst juvenil contra as ‘contradições’ do mundo: é justíssima indignação contra um sistema iníquo que enche chulos e corruptos à conta de um país.

        E não está assim há pouco tempo: está assim há décadas. Graças a ‘moderados’ e ‘adultos responsáveis’ com o seu tipo de discurso, sempre de calças nos tornozelos.

        Mas v. parece demasiado satisfeito. Branqueia demasiados pulhas. Cheira, se não a avençado, pelo menos a instalado. Ninguém fala assim sem a vidinha lhe correr bem. Vá lá, ó Marques: diga lá onde é a teta.

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