Já passámos por algumas guerras, já soubemos e vimos crimes de guerra hediondos, estudámos muitas mais do passado mais ou menos longínquo mas, ainda assim, continuamos a não nos habituar ao horror da sua crueldade, da sua ignomínia, da sua bestialidade nos dias de hoje.
O Ser Humano, horroriza-se com a cruel desumanidade que também lhe é característico.
Continuo a acreditar que o mal e o bem estão dentro de todos nós e o que faz a diferença é o carácter das acções que praticamos a cada momento.
Felizmente, somos muitos os que se sentem horrorizados com a crueldade de outros, mas reparem que o horror da guerra não deverá variar consoante o lado que nos é mais dilecto em cada uma.
Guerra é guerra. O horror que produz é sempre horrendo.
Saber evitá-la, saber travá-la, saber pôr-lhe termo é um caminho incessante de paz. O outro caminho, o do ódio, é o que nos conduz à guerra, a mais guerra, a outra guerra.
A paz na Humanidade não é segura nem adquirida. A paz é um caminho diário de livre escolha e perseverança, sem virar os olhos ao horror, mas sem ceder ao ódio.
Não se trata de dar a outra face, tão pouco de aceitar o hediondo, mas de lutar, sim, lutar, incessantemente, pelo rasgar de caminhos de paz.
E que se descubra a verdade, porque há muito pouca muito antes de chegar às falsas equivalências. Já que todos concordam, investigue-se, que as vítimas merecem-no.
Subscrevo o teu escrito, camarada.
Obrigado, João Mendes.
Investiguem!
Uma jornalista no terreno a ver a destruição e as valas comuns, diz investiguem.
O seguinte diz o mesmo…
Não é essa a missão de quem deve informar?
É sempre preciso um observatório, uma comissão, uma delegação, sempre independente não se sabe bem de quê, para tarde e más horas fazer uma investigação!
Pois é! Tem toda a razão, ó Menos!
Para fazer uma investigação é preciso investigar. E para investigar são precisos investigadores. Depois, é preciso que os investigadores investiguem. E para que investiguem há que os pôr a investigar. Para fazerem uma investigação.
Porque é que tudo isto não está a acontecer? Bem, é isto que é preciso investigar!
É. Ouvindo o que os profissionais obtêm dos dados.
A produção do material bélico é um negócio como o do álcool ou da droga. Uma vez produzidos teem de ser comercializados. O arsenal bélico, para ser utilizado tem primeiro que se promover a guerra. O álcool e a droga para ter saída, tem primeiro que se fomentarem hábitos de consumo. Uma vez criadas estas condições, é só seguir em frente. Então como evitar tudo isto? É matar estas necessidades logo á nascença.