Via José Milhazes:
Hoje, Dmitri Medvedev, antigo presidente da Rússia, vice-chefe do Conselho de Segurança, voltou a defender o desaparecimento da Ucrânia, processo que será acompanhado pela “desnazificação” e “desucrainação”.
Ontem, num artigo publicado na agência noticiosa oficial russa RIA-NOVOSTI, um analista político respondia à questão: “O que deve a Rússia fazer com a Ucrânia?”
Ele, ente outras coisas, escreveu: “os nazis [ucranianos] que pegaram em armas nas mãos devem ser liquidados ao máximo no campo de combate. Não se deve fazer grande diferença entre militares, batalhões nacionalistas e grupos locais de defesa.
Além da cúpula, que deve ser “desnazificada”, leia-se liquidada, é também culpada parte significativa das massas populares que são nazis passivos, apoiantes dos nazis… Só é possível um castigo justo para essa parte dessa população se ela tiver de suportar os fardos inevitáveis da guerra justa contra o sistema nazi”.
E depois de liquidada a Ucrânia? Medvedev, também conhecido pela alcunha de corrupto “Dimon”, desenha “o futuro radioso da humanidade: “finalmente criar uma Eurásia aberta de Lisboa a Vladivostoque”!
Primeiro levaram os comunistas, mas deixa lá isso…
Mas então não estavam a recuar, e agora já vão rumo a Lisboa, porque afinal os russos que mentem sempre agora dizem a verdade? Cada vez percebo menos.
Não queres é perceber que os nazis estão em Moscovo e desde há mais anos dos que os que podes contar.
Foram os últimos senhores feudais e são os últimos nazis da Europa. O comunismo foi período de transição económicamente falhado.
Então agora já se pode chamar nazis a tudo?
Sei muito bem que são fasços no poder em Moscovo, como são noutros lados que branqueias, e ainda noutros com poder para fazer muita coisa. E como sei que lá estão por terem corrido com qualquer ideia de social-democracia quando lá se tentou instalar fantoches.
Se são os últimos, não lhes falta companhia.
Pois estou bastante admirado.
Que isto fosse novidade.
É que, entre os que “foram de coisa”, os que “se não gostas, não venhas” e os “fica a pregar no deserto” e etcetras, apareceram por aqui uns links para uma tal “Toranja Mecânica” onde estava esta propaganda toda.
Veja-se aqui (lá para o fundo):
https://aventar.eu/2022/04/03/russia-os-amanhas-que-cantam/#comments
E já não era o primeiro.
Mas como não era malta da perigosa “extrema esquerda” a chatear o escritor de serviço, não mereceu a mesma atenção.
Há prioridades!
Acordaram agora? Primeiro mataram os coreanos mas eu não era coreano, depois mataram os vietnamitas mas eu não era vietnamita, depois mataram os chilenos mas eu não era chileno, depois mataram os afegão mas eu não era afegão, depois mataram os iraquianos mas eu não era iraquianos, depois mataram os líbios mas eu nao era líbio, há décadas matam os palestinianos mas eu não sou palestiniano…
“De Lisboa a Vladivostoque”, é bem possível com os traidores e servis governantes desta cleptocracia, perdão democracia vermelha!