
Não!
Não posso…
A sério que ainda há malta surpreendida por António Costa ter segurado Pedro Nuno Santos no governo?
For fuckin real???
Para essas pessoas, com todo o respeito e carinho, tenho apenas duas palavras: Eduardo Cabrita.
Quanto a Pedro Nuno Santos: o ministro não deu um tiro no pé. Pisou uma mina, que ele próprio colocou, e ficou sem uma perna. Quem rebentou com o pé foi o nosso primeiro, que fez também uma triste figura.
Acontece que Costa é perito na arte de segurar ministros. E para quem segura um Eduardo Cabrita como ele segurou, várias vezes, segurar um Pedro Nuno Santos, que até é um tipo popular no partido e fora dele, é coisa para o primeiro-ministro fazer com uma perna às costas.
O Costa com uma perna às costas, percebem?
Em todo o caso, ficaram ambos horrivelmente na fotografia, criaram um incidente de Estado que ficará para a história, animaram o congresso do PSD, e restante oposição, e foram bem grelhados no Twitter. No final, porém, quem foi ao Perdoa-me, com cara de cachorrinho abandonado, não foi António Costa.
Estava convicto que Pedro Nuno Santos sairia pelo próprio pé, com a popularidade em cima, reforçada por uma saída sem hesitações, que daria substância à convicção do ministro na decisão tomada. E teria tempo para preparar a alternativa pós-Costa. Não o fez, e agora arrisca-se a perder uma boa parte do capital político acumulado ao longo dos anos. A política nacional é um lugar estranho.
Pedro Nuno Santos foi vítima da sua própria irreverência. E até de uma certa arrogância. Uma maioria absoluta dá muito poder, infelizmente, pelo que se percebe. Mas o poder tem regras institucionais.
Não é pelo facto Luís Montenegro chamar incompetente ao governo em matéria de decisões de regime, como a construção do novo aeroporto, isso sempre fez parte da narrativa da oposição, que se arma uma birra e se manda o futuro líder do maior partido que se propõe ser alternativa ao governo, às malvas.
É claro que António Costa quer amarrar o PSD ao Montijo, até porque essa decisão vem do tempo de Passos Coelho. Como quer amarrar o PSD à alteração legislativa que retira na prática às autarquias o poder de veto, nesta decisão.
Só dessa forma, um deles não empurra o ónus do descalabro em que se tornará aquela escolha, numa arma política de arremesso, quando os problemas começarem a surgir em catadupa.
Houvesse o mínimo de dinheiro para fazer Alcochete, e a privatização da ANA tivesse salvaguardado um conjunto parâmetros antes dela passar para as mãos da VINCI, e talvez hoje não andássemos com esta novela.
Em matéria de privatizações e de elefantes brancos, PS e PSD podem cada um deles, em tempos distintos, “orgulhar-se” de más decisões.
É o que temos.
Será que ninguém se apercebe que os palhaços andam a deitar foguetes em cima do que será financiado pela VINCI e nos limites que esta imponha?
Onde está a capacidade de investimento do Estado, sem que haja ruptura das capelinhas que lhe dão sustento?
Quanto do ‘maior financiamento de sempre’ está destinado ao aeroporto?
Folk lore…
Pois quê? Que revelação bombástica!
Vosselência agora dedica-se aos fogos de artifício?
Bem ,pelo Menos, agora é que não deixará de ser ouvido. A bem ou a mal!
Olha lembra-me lá quem aplaudiu a oferta à Vinci? E quais os acordos internacionais que dificultam a capacidade de investimento do estado, a troco de boas e racionais capelinhas?
Total engano na apreciação do comentário posterior
Todavia a história tinha outro destinatário
Mas esse fechou-se em copas
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