Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
Nunca, como na semana passada, assisti a tantas horas de audições de uma comissão parlamentar de inquérito. Ao todo, entre Frederico Pinheiro, Eugénia Correia e João Galamba, vi, seguramente, para cima de 10 horas de declarações, perguntas, respostas, provocações e alguma grunhisse também.
A primeira conclusão a que cheguei é a de que fiquei a saber muito pouco sobre o que se passou. E menos ainda sobre o que estas 3 audições acrescentaram ao propósito da CPI, que é o de investigar a tutela política da gestão da TAP. Reduzir as manobras por detrás de uma empresa que recebeu uma injecção de milhares de milhões de euros do erário público ao episódio do computador parece-me mais uma cortina de fumo do que outra coisa qualquer.
Fiquei igualmente com a convicção de que estão todos a mentir. Mas julgo que ainda é cedo para termos todas as respostas, se é que as vamos ter. De uma coisa tenho a certeza: quando um grupo parlamentar se reúne de forma secreta com a CEO de uma empresa que é alvo de uma CPI, para se prepararem para a audição dessa mesma CEO, algo de muito errado se passa com a república portuguesa. E o facto de Galamba garantir que estas reuniões são normais e recorrentes só agrava ainda mais o problema. Esta opacidade e o grau de manipulação que encerra são a negação de uma democracia aberta, decente e transparente.
Julgo que esta procissão nem no adro vai, e que ainda teremos muitas surpresas. E estou em pulgas para saber que raio de informação terá o computador de Frederico Pinheiro para dar origem à indignidade que teve lugar no Ministério das Infraestruturas. A ponto de se chamar o SIRP e o SIS.
Cá para mim, o que aquele computador tinha era a informação de que Frederico Pinheiro necessitava para se pôr a salvo e não ser transformado na versão Galamba do motorista do saudoso Cabrita.
Ou nudes de António Costa, não sei.
Mas aquilo que mais me intriga é isto: porque é que António Costa criou um conflito irreversível com Marcelo, para evitar que Galamba se demitisse?
Bem sei que a versão “Costa quis mostrar que quem manda no governo é ele, após semanas de pressão de Marcelo, constantemente a falar sobre a possibilidade de dissolução” é uma boa versão, faz sentido e encaixa na personalidade política de António Costa. Mas fica a sensação que Galamba poderá ser mais importante que isso. E talvez seja mesmo ele, a gota de água que fará a dissolução transbordar. Até porque, convenhamos, Galamba ainda ser ministro é uma anedota do Fernando Rocha.
Parafraseando o senhor do Dragon Ball: Não percam o próximo episódio porque nós, também não!
que raio de informação terá o computador de Frederico Pinheiro
Deve ter o Plano de Reestruturação da TAP. O qual é um segredo, para o Governo português e – sobretudo – para a Comissão Europeia.
Pois é! É como aquele agente que o recuperou.
Era um agente tão secreto, tão secreto, tão secreto, que nem ele sabia que era do SIS.
Pois é … e quanto ao post nada dizes.
Compreende-se … o partido não te paga para o criticar.
Bjs
Pois voltou!
O Abstencioneiro, recuperado que está da operação à obstrução da cloaca que o tinha afastado da comentarice.
Pelos vistos, foi um sucesso. Parabéns ao cirurgião.
PS. Vou parar por aqui. Chegou agora mesmo um mail a dizer que.se continuo com este comentário, nunca mais recebo um chavo.
Não posso correr riscos. Amanhã tenho de fazer o “checkout” aqui do hotel e preciso do graveto, ou ainda vou preso.
Aqui nas Bahamas a malta não brinca!
Pois!!!
Um troll, como o Pois, é uma pessoa que se envolve em comportamentos provocativos, perturbadores ou ofensivos online com o objetivo de causar discórdia, raiva, ou confusão em outros usuários.
Os trolls geralmente postam comentários ou mensagens deliberadamente polêmicas, inflamatórias ou provocativas em fóruns, redes sociais ou qualquer outro ambiente online onde podem interagir com outras pessoas.
Os trolls, como os Pois, podem direcionar seus ataques a indivíduos específicos, grupos, comunidades ou até mesmo a pacientes sensíveis ou polêmicos.
Eles podem usar insultos, sarcasmo, linguagem abusiva, informação ou outros meios para atingir seus objetivos.
A intenção principal de um troll, como o Pois, é perturbar a ordem, incitar emoções negativas e alimentar ódios.
Um troll, como o Pois, geralmente age de forma deliberada e maliciosa, ao serviço do Costa e seus sequazes, buscando perturbar e criar conflitos!
Toma lá e embrulha esta do teu amigo que subscreve desejando-te “boa continuação”, como se diz no Porto.
ABS
(corta & cose do investigador ABS)
Pois cá está o que eu digo, ó Abstencioneiro: Vosselência não dá duas para a caixa. Aliás, nem uma!
Que brasileirada mais mal amanhada, ó Abstencioneiro!
Subscreve? Pois claro que subscreve! Não admira!
Porque Vosselência já me chamou “besta nazi”, afirmou que escrevia no “Câmara Corporativa”, que sou pago pelo “Largo do Rato” (1) , que copio os meus comentários de sítios que nunca indicou (nem um linkzinho, nem nada!), que afirmei que “tirei um mestrado sem estudar” (2) e essa, que não perdoo, que “sou filho de proxeneta” (além de outros insultos de natureza semelhante, mas esse é grave porque envolve quem cá não está!), entre numerosos outros.
Por isso, e lendo o texto chega-se à conclusão de quem é aqui o “Troll”. Vosselência subscreve? Tudo confere!
(1) Mete piada porque, em toda a minha vida, nunca entrei numa sede do PS. Se tivesse entrado, nada mudava. Mas não! E as vezes que votei no PS em toda a minha vida de eleitor que já vai longa foram, aproximadamente…Zero!
(2) Até porque não tirei mestrado nenhum. Nem a estudar, nem na praia. A afirmação é produto do patranheiro bestunto Abstencioneiro.
Só mais uma!
Citando o Abstencioneiro:
“Um troll, como o Pois, geralmente (1) age de forma deliberada e maliciosa, ao serviço do Costa e seus sequazes, buscando perturbar e criar conflitos!”
Pois pois! Cá p’ra mim Vosselência chegou a casa, viu o mau ambiente e a culpa é dos meus comentários…
(1) Gostei mesmo do “geralmente”! Ah! Ah! Ahhhh! Ai que o Abstencioneiro é tão cómico! Ai que não posso parar de rir! Ah!
Troll,
Quem me conhece, daqui do Aventar, sabe que a minha elevada educação e cultura não me permite apelidar-te de “filho de proxeneta” e de “besta nazi”.
Daqui se concluiu que és um “inverdadeiro” que apenas pretende obstruir a minha boa imagem, à boa maneira Troll.
Bjs
Pois digo mais uma!
A sífilis que atinge Vosselência, produto da vida horrível que tem levado, além da megalomania crónica está a provocar a Vosselência uma preocupante falta de memória.
Tenho de a avivar! Lá chegará o tempo!
Mas Vosselência, como é visto, já só desmentiu metade!
Confere!
Ah! E mais uma!
Só mesmo um Asno Abstencioneiro é que poderia achar que desviar as atenções de um merdoso Plano de Reestruturação da TAP para a atuação do SIS poderia ser uma tática digna de uma qualquer recompensa…
Troll,
Não tens que te justificar perante mim!
Justifica-te antes aos ratos que te pagam as “Troll”ices.
Bjs
Pois diz o Abstencioneiro:
“Não tens que te justificar perante mim!”
Quando é o próprio que desistiu de dar qualquer opinião sobre o que quer que seja para vir armar-se em asno “de educação superior” e, em DDMT (Dono Desta Merda Toda), com direito a pedir contas aos outros.
Pois não, não tenho de me justificar perante uma besta como Vosselência. Era o que mais faltava!
Vosselência não tem noção do ridículo! Conhece alguém que pague aos que aqui comentam? Pois diga lá quem são, que a malta agradecia! Juntava-se o útil ao agradável!
Ratos a pagar? Ah! Ah! Ah! Quanto muito, isso poderia acontecer com Vosselência, já que ficava tudo em família. De ratazanas.
“De uma coisa tenho a certeza: quando um grupo parlamentar se reúne de forma secreta com a CEO de uma empresa que é alvo de uma CPI, para se prepararem para a audição dessa mesma CEO”
Secreta não devia ser, mas preparar faz sentido para garantir a informação necessária e correcta estará preparada, a manipulação é opcional.
“E estou em pulgas para saber que raio de informação terá o computador de Frederico Pinheiro”
Por motivos de segurança(?) nacional, não dá. Alguém sabe se também importamos o FOIA, ou fica no segredo da gente séria?
“porque é que António Costa criou um conflito irreversível com Marcelo”
Porque não pode ser o presidente a decidir, ou até mandar bitaites, sobre quem pode ser ministro ou não. Mesmo que desta vez pudesse acabar bem para todos. No fim da CPI seria um bom momento…
E no sentido da preparação, s calhar não devia ter acontecido, mas somos meninos. Há pouco, foi o CEO da OpenAI a pagar férias aos senadores americanos para depois lhes pedir legislação à medida para proteger a liderança, como antes foram Zuckerberg e muitos outros. Em Bruxelas é às descaradas mal se fala em regulação, que o voto foi neutralizado para a irrelevância
E nem sequer tiveram competência para enganar ninguém. 🙂
“Há pouco, foi o CEO da OpenAI a pagar férias aos senadores americanos para depois lhes pedir legislação à medida para proteger a liderança, como antes foram Zuckerberg e muitos outros.”
Mas a isso chamam os modernos liberocas, liberdade de escolha e apoio à iniciativa privada e não a palavra feia de corrupção, coisa que nos USA não existe, pelo menos para os “cães grandes” como se diz no Alto Douro.
A esquerda vai-se arrepender por não dar a devida importância aos liberocas, mais perigosos que os adeptos do antigo seminarista.
” Decente” ? Isso é para rir ou chorar?
“https://tvi.iol.pt/noticias/videos/eis-o-puzzle-tutti-frutti-8-anos-depois-da-denuncia-anonima-ha-11-mil-paginas-de-suspeitas-e-500-volumes-de-anexos-mas-nao-ha-acusacao/646e65180cf2cf9225083875”
49 anos depois do 25 de Abril, o partido de Marcelo Caetano Recauchutado, ainda tem muita força
TAP. Privatização com todos os lucros para privados e risco para Estado, diz Pedro Marques
O liberalismo no seu máximo expoente.
Investimento para o Estado, lucros para os privados
É como roubar galinhas e vende-las ao dono
da RTP
O ex-ministro do Planeamento defendeu esta terça-feira, no parlamento, que, aquando da privatização da TAP, 100% dos lucros foram destinados aos privados e a totalidade do risco ao Estado.
“A privatização foi feita de um modo em que 100% dos lucros eram para o privado, mas 100% do risco era do Estado”, afirmou Pedro Marques, que falava na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
Na altura, o governo PSD/CDS já tinha cessado funções, após a rejeição do seu programa pela Assembleia da República.
O antigo governante, chamado à Assembleia da República a requerimento do PSD, sublinhou em que em 2015 faziam-se esforços para “concluir à pressa” a privatização da TAP, antes que o governo tomasse posse.
https://www.rtp.pt/noticias/economia/tap-privatizacao-com-todos-os-lucros-para-privados-e-risco-para-estado-diz-pedro-marques_a1490018