Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Kyriakos Mitsotakis, dos conservadores do Nova Democracia, é re-eleito. Fotografia: Milos Bacanski/Getty Images
O Partido da Nova Democracia voltou a vencer as eleições na Grécia. Sem maioria, o que obrigará a uma segunda volta e, posteriormente, a uma ginástica parlamentar, mas volta a eleger um governo, depois dos anos em que o partido social-democrata, o Syriza de Aléxis Tsípras, galvanizou o eleitorado farto da crise e dos acordos com os FMIs da vida.
A surpresa é, lá está, o próprio Syriza, que atinge apenas os 20%. Mas, a meu ver, o Syriza não perde votos para a direita conservadora (por muito que, há uns tempos, a estratégica aliança com os conservadores populistas dos Gregos Independentes tenha sido um erro de palmatória – que levou, aliás, a que vários dos seus mais activos militantes saíssem do partido de Tsípras). Perde votos para os outros partidos de centro-esquerda e de esquerda, que crescem. Assistimos ao ressurgimento dos social-liberais do PASOK, que julgávamos já mortos e enterrados, e à subida dos comunistas do KKE. [Read more…]
Sou um grande apreciador da arte autárquica, à qual dediquei muito tempo durante vários anos da minha vida.
Pese embora a imunidade que sempre assiste a qualquer artista das autarquias, é sempre um gosto ver certas coisas acontecerem no meu tempo de vida.
Por exemplo, quando Eduardo Vítor Rodrigues foi ao Porto Canal e disse nunca ter visto o advogado João Barbosa Lopes, a internet foi implacável e mostrou que ele estava a mentir, como podemos ver na foto, onde os dois lideram uma comitiva de não-sei-quê.
O que sucede? [Read more…]
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
mais um excelente artigo de Teresa Violante, no Expresso, sobre as prioridades esquecidas de uma Europa à beira do precipício.
é ler o artigo de hoje da Carmo Afonso, no Público.
“Ponte Dona Antónia Ferreira“. Mas o nome que ganhou foi “Ponte da Ferreirinha“. “Vontade popular”? “Pela população”? Como diria Krugman, yuk-yuk-yuk, hahaha.
Foto: FMV, 26/05/2023
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
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