“MAI ligou à administração da RTP por “desagrado” com cartoon sobre polícias”…

noticia o Jornal de Notícias.

Ministério da Administração Interna, PSD, Chega e CDS, todos juntos na tentativa de pôr açaimes à independência do canal público de televisão, sem perceberem (ou ignorando convenientemente) o essencial: o-cartoon-não-é-sobre-a-PSP.

E mesmo que fosse, desde quando é que, sucessivamente, a PSP se acha imune a críticas e a ironias, quando há até relatórios – e reportagens – que provam que há infiltração de forças de extrema-direita nas forças de segurança portuguesas? Segue-se o quê? A criação do “Secretariado Nacional de Informação”?

Que o Chega queira censurar tudo aquilo que não lhe convém, percebe-se, sabendo nós quem eles são. Que o CDS se junte à palhaçada, uma vez que para ressuscitar necessita dos eleitores do Chega, também se entende. Que o PSD, suposto garante democrático da direita liberal, lhe siga os passos, é bastante sintomático. E que o MAI, chefiado por um político da social-democracia europeia, se queira juntar à chicana, é ainda mais revelador e atesta o perigo em que estes supostos donos do pedaço estão a colocar a democracia em Portugal.

Cristina Sampaio @spamcartoon

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Somos todos Charlie, quando o alvo é conveniente. O resto é terrori… perdão, putinismo.

    • Carlos Almeida says:

      “Charlie” que designa a letra C do alfabeto fonético da NATO, era o que os Yankees chamavam à guerrilha vietcong que lutava pela independência do domínio semi colonial herdado dos franceses. Nessa altura dos Franceses a gerrilha chamava-se Vietminhg .
      A razão porque os yankees usavam a letra C e a palavra charlie para designar o Vietcong é obvia,
      Já o botas fazia o mesmo

      • Paulo Marques says:

        Porque C é a primeira letra de comunista, e Charlie é foneticamente inconfundível, tal como as outras letras?

        • Carlos Almeida says:

          Nunca viu filmes americanos sobre a guerra do Vietnanm. ? Os militares americanos quando dizem charlie referem-se à guerrilha do Vietcong (Comunista).
          Alias os yankees chamam comunista a tudo que não entendem, como um emigrante americano que uma vez conheci que dizia que o governo de Olof Palme do Partido Social Democrata Sueco era comunista. Enfim, as lavagens ao cérebro que la recebem funcionam.

          Charlie é a terceira letra do alfabeto fonético da NATO: alfa, bravo, etc A ultima é Zulu letra Z
          As mensagens eram transmitidas foneticamente depois de cifradas letra a letra em grupos de 5 desse alfabeto fonético.
          Sistema pratico e útil que na minha opinião os defensores da NATO deviam implementar no ensino básico nas escolas. Mas quem passou pelo Exercito conhece e usa sem problemas

  2. Tuga says:

    Claro

    Todos eles querem a começar transformar a TV publica naquelas coisas iguais aos canais privados desde o Laranja canal do Balsa Mamão ao Canal Americano controlado pela CIA.

    Mas se acham que os xuxas são ordinarios é porque não conheceram o PS em 75/76 na altura do Embaixador americano Carlucci e do Dr Mario Soares a apoiarem as rede bombistas do conego Melo e Cia

  3. Luís Lavoura says:

    o-cartoon-não-é-sobre-a-PSP

    Essa é a desculpa utilizada por quem fez o cartoon.

    Na verdade, não há nada nesse cartoon que permita afirmar, de forma indubitável, que ele se reporta à situação em França e não à situação em Portugal ou noutro país qualquer.

    É uma má desculpa.

    Um cartoon não é uma afirmação positiva. Um cartoon é uma sugestão do desenhador ao leitor, e uma interpretação do leitor. E aquele cartoon pode perfeitamente ser interpretado, por alguns leitores, como referindo-se à PSP.

    A desenhadora deveria reconhecer isto. Mas prefere fugir com o rabo à seringa.

    • João L. Maio says:

      Não há? Há, pois. Este cartoon surge numa altura em que um polícia baleou um cidadão à queima-roupa em França… na exacta semana em que isso aconteceu.

      A menos que sejamos todos atadinhos da tola, acho que temos o discernimento suficiente para perceber o cartoon. E, mesmo que não tenhamos, todos percebemos que a PSP acumula casos que podemos enquadrar como atitudes racistas.

      Mas eu percebo, Luís, o seu comentário é a desculpa utilizada por quem não segue o trabalho dos artistas que compõem o Spam Cartoon.

    • Ernesto says:

      E é isto um liberal?!?!

      Dr. Lavouras, isto é o mercado a funcionar, neste caso, o mercado do cartoons.

      Alguém fez um cartoon, que fica à mercê do mercado.
      Uns gostam, outros não.
      Depois, a senhora pertencente ao mercado dos cartoons, explicou o que motivou o mesmo (pessoalmente, dispensava, pq me parece óbvio).
      Depois o mercado ou gosta da explicação ou não.

      Simples, não é?

      Só que depois falta a mão invisível, que neste caso foi bem visível no vídeo, é um polícia que, sem qualquer justificação, executa uma pessoa, que por acaso era negra, podia perfeitamente ser branca, até temos ouvido falar de tantos casos desses, não é, Dr. Lavouras?

      • Carlos Almeida says:

        Ernesto

        A cor da pele aqui parece não interessar. Não é a cor da pele que interessa, porque os Argelinos, marroquinos e de modo geral os magrebinos não são negros. Mas no caso é pior. Para a extrema direita francesa mesmo após 60 anos, da data em do general Charles De Gaulle corajosamente acabou com uma guerra sangrenta nada esta esquecido. Foram cometidos crimes de parte a parte desde o rebentamento pela FNLargelina de bombas em cafés em França e bombas em cafés em Argel, feitas explodir pela OAS, organização francesa de caris fascista. Não esquecer os imensos crimes e massacres feitos na Argélia pelos para quedistas Franceses em nome da civilização europeia e cristã.
        Parece-me que este background ainda vai fazer correr muito sangue em França.
        Conforme o estimado JgMenos muito bem apontou, pois as vezes tal como os relógios mesmo parados estão certos 2 x ao dia,, o estimado Menos acertou. Os magrebinos sejam de Marrocos ou Argel, não são negros mas têm uma pele mais escura que os suecos ou das pessoas do Alto Minho de ascendência muito Celta Não há muita diferença entre um algarvio e um marroquino/argelino na cor de pele.
        As quartas ou quintas gerações de magrebinos,que vivem em França, que falam perfeitamente o Francês, mas que ao contrario das 2ª e 3ª gerações de Portugueses, nunca se conseguiram integrar totalmente na sociedade francesa e sentem-se e são efectivamente excluídos.
        Há de certo razões religiosas também, mas o fenómeno é complexo e preocupante

      • Luís Lavoura says:

        é isto um liberal?!?!

        Eu nada disse contra a liberdade de a cartoonista fazer aquele cartoon, ou de os media o publicarem.

        O que digo é que ambos deveriam ter assumido essa liberdade, em vez de virem com a desculpa esfarrapada de que o cartoon era sobre coisas estrangeiras.

    • Paulo Marques says:

      Pois, de facto, independentemente do país, nem se respeitam, nem se fazem respeitar, mas sabem meter medo pelo respeitinho, como se vê.

  4. JgMenos says:

    Diz ‘Polícia’ mas não lembra a ‘PSP’!
    É preciso saber ler com os olhos vesgos e a mente retorcida da esquerdalhada, para quem polícia é forma de escrever ‘extrema-direita’ e quem diz ‘extrema-direita’ diz racismo, uma vez que é a esquerdalhada que trabalha para que o ‘racismo estrutural’ lhe dê mais uns tachos e faça esquecer os muitos anos de propaganda e acção multiracial dum fascismo que também lhes lembra a decência que lhes falta.
    Não há cambada que agregue tanto cretino!!!!

    • João L. Maio says:

      Como é que sabes que diz “polícia”, minha anta menor?

      É que no cartoon animado o polícia aparece de lado e só se consegue ler “pol”, enquanto que no cartoon acima, publicado no jornal Público, consegue ler-se “lic”.

      Ora, “polícia” em francês é “police”. Como é que assumes que diz “polícia” e não “police”, com base em “pol” e “lic”?

      Mais depressa se apanha um aldrabão menor do que um polícia racista!

      • JgMenos says:

        Teria que explicar tão devagar, tão devagar…que não tenho pachorra!

        • Tuga says:

          Humor, Salazarento Menor ?

          Parabéns. Estas mais vivo que a múmia cavaca

        • POIS! says:

          Pois Vosselência “não tem pachorra”…não admira!

          A questão será: Vosselência ainda tem alguma coisa?

        • João L. Maio says:

          Explica então, bem devagar. Tenho tempo para ti, meu pequerrucho.

    • Carlos Almeida says:

      Esclarecidíssimo JgMenos

      Se membros da PSP estão presentes numa manifestação da Extrema Direita (leia-se neo nazis)
      estão à espera que seja associada ao MRPP, ao BE, PCP ao PS, PPD CDS ou a quê ?
      Que um velho nazi venha defender os novos nazis que estão nas manifestações do Chega é compreensível e esclarecedor.
      É natural que alguns venham defender os Civis Armados com os argumentos difusos que dão para tudo, mas a um velho Salazarento exigia-se clareza. Muito obrigado por isso.

    • Paulo Marques says:

      Bom, grato por mais uma confissão, desta vez de que são todos a mesma bosta.

  5. JgMenos says:

    Além do mais são tão cretinos como ignorantes.
    Quase não se distinguem genéticamente as populações do sul da Europa e do norte de África.
    Além de um trânsito de sempre, o número de escravos europeus levados para África no tempo em que havia ‘mouros na costa’ muito contribuiu para isso.
    Mas para a cambada, o tom de pele é a referência preferida, simples e sem complexidades históricas, adequada à operacionalidade das suas campanhas de promoção da cretinice que os anima.

    • Carlos Almeida says:

      JgMenos

      Sabes alguma coisa sobre a guerra da Argélia e o que significava ser um Pied Noir que quando vinham a França eram tratados como cidadãos de 2a.
      A guerra da Argelia ja acabou ha 60 anos, mas as suas conseguências e o racismo em França contra as pessoas que vieram da Argélia ainda é enorme.
      Da Wikipedia
      Les pieds-noirs sont les descendants de tous les Européens – majoritairement français – qui, à partir de 1830, se sont installés en Algérie pour en faire une colonie de peuplement

      Os Pied -Noire eram descendentes de franceses brancos, que tinham ida para Argélia em 1800/1900 como muitos Portugueses iam para Angola. *
      Os Portugueses brancos residentes em Angola quando voltavam para Portugal durante o regime da ditadura de Salazar eram chamados “brancos de segunda”

      Havia e há muito racismo que é menor mas não desapareceu. Só á extrema direita e aos oportunistas liberocas lhe interessa negar

    • Paulo Marques says:

      Atão, mas e a pura raça lusitânia que está a ser substituída afinal já foi, e o Henriques deixou?

    • POIS! says:

      Pois tá bem! Citando Menos…

      “(…)adequada à operacionalidade das suas campanhas de promoção da cretinice que os anima.).

      Estou em crer que as campanhas de promoção não estarão a resultar muito, ou Vosselência seria muito mais famoso.

      Aliás, deve ser mais um problema relacionado com a Lei da Oferta e da Procura. Haverá uma retração da Procura de cretinice, pelo que não adianta aumentar a Oferta de Vosselência.

      Há aqui uma evidente falha de funcionamento do mercado, que se traduz numa lacuna entre oferta e procura. Nem a preço zero alguém está interessado em Vosselência.

  6. Anonimo says:

    Sim, polícia na camisola nao lembra nada a polícia portuguesa… pensei logo na gendarmerie.
    Adiante…
    Delitos de opinião, nao obrigado.
    Pode ser de mau gosto, mas isso depende sempre de quem vê. E as indignações são selectivas.

    • João L. Maio says:

      Aponto para a resposta dada ao anta menor cá do espaço. Não sejas burrinho assim tão explicitamente.

    • Ernesto says:

      E o que tem? Se eu quiser fazer um cartoon sobre a PSP tenho de perguntar ao MAI se posso?

      E se for sobre professores?
      E se for sobre padres?
      E se for sobre padeiros?

      A liberdade de expressão, para alguns, é quando não no tocam nos tomates!

      Isto dantes é que era bom, que havia respeito..

  7. Carlos Almeida says:

    Para que não hajam duvidas.

    A extrema direita organizada em França, angariou 1 Milhão de Euros para a família do Policia que à queima roupa assassinou uma pessoa, e isso é que é importante, pois ter 17 ou 77 , ser branco preto ou amarelo é irrelevante, quando podia com o mesmo tiro esvaziar um pneu para evitar a continuação da fuga.

    https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/20230705-0853-familia-do-policia-que-matou-jovem-de-17-anos-em-franca-angaria-um-milhao-de-euros?ref=DET_Engageya_CMTV

    O tiro para o peito foi intencional e para matar.

  8. Bruno says:

    O cartoon representa a policia que alveja com intenção e raiva um alvo que representa uma pessoa de pele escura.
    Transpondo para Portugal é a PSP.
    Independentemente das infiltrações da extrema direita … e da extrema esquerda na policia, é dispensável o acicatar de divergências e até ódios.
    Em qualquer circunstancia, uma morte é sempre de lamentar, mas a policia deve cumprir o seu dever e os acidentes acontecem.
    Em circunstancias extremas a policia tem de recorrer às armas, e quando as mesmas se utilizam a morte de quem alvejado pode acontecer.
    Dizer de ânimo leve que o policia matou deliberadamente o jovem é falar do que não se sabe. O tiro foi no peito, mas quem garante que a intenção quando a arma disparou era atingir o peito?
    Quanto às circunstancias, foi alguém que colocou em risco a vida de terceiroa com condução perigosa, foi mandado parar, desobedeceu, quando parou foi mendado desligar o carro, desobedeceu, com a obvia intenção de fugir. Ou seja, ou a policia utilizava as armas, ou deixava o deliquente fugir. Esse e todos quando se chegasse a esse ponto de situação. De notar também que ninguém se coloca estático para receber um tiro da policia numa perna ou braço.
    Portanto, perante o que se passou, sem o imquérito terminar e o julgamento ocorrer, concluir que o policia matou deliberadamente e quiçá até é de extrema direita é falar do que não se sabe.
    Quanto ao cartoon ter em conta o velho ditado que refer que a palavra é de prata mas o silêncio é de ouro.
    Não vale a pena acicatar, provocar.

    • Carlos Almeida says:

      Novamente

      “quando podia com o mesmo tiro esvaziar um pneu para evitar a continuação da fuga.”

      Se em movimento atirou para o corpo do fugitivo, das duas uma:

      -OUfoi para matar
      – Ou é incompetente, porque um tiro com uma pistola nem parado é um tiro de precisão quanto mais em andamento
      Só quem nunca fez fogo com uma pistola imagina outra coisa

      OBS: Se fosse um menino betinho de cabelinho loiro num carro topo de gama, o civil armado não atirava a matar, disparava para os pneus em ultimo recurso.

      Não nos chamem burros

      • Bruno says:

        Mais um Lucky Luke. Que facil é atirar a um pneu.
        Sabes quantos carros são parados por tiros nos penus?
        Não te chamo burro, nem é preciso. Zurras do que não sabes.

        • Nortenho says:

          Um civil armado aqui infiltrado

        • Carlos Almeida says:

          Estimado agente Bruno

          Não me lembro de o ter insultado. Mas está no bom caminho, não tendo argumentos é assim .
          Correu mal o jogo da lerpa lá na Esquadra ?
          Nós não temos culpa.
          A propósito de correr mal, pneus não se escreve “peneus”
          Mas fico a aguardar, mais pérolas de sua parte

          Bons serviços e sorte na lerpa ou poker lá na Esquadra

          A Bem da Nação

          Carlos Almeida

    • Ernesto says:

      “mas a policia deve cumprir o seu dever e os acidentes acontecem” – Ora aí está! Como houve premeditação, é impossível ser acidente. Como foi um assassinato à queima roupa sem nada que justificasse nem se coloca a questão do dever!

      Mais alguma estupidez que queira balbuciar?

      • Bruno says:

        Houve premeditação? Tens a certeza? Mais alguma burrice que queiras zurrar?

    • Paulo Marques says:

      Se não disparou para matar em situação de perigo eminente, devia estar quietinho como lhe pagam para estar, que já não temos carrascos, muito menos sem processo e juiz. Isso e defender a liberdade de expressão, sendo ou não com ele.

      • Bruno says:

        Lembre-se do que acabou de escrever quando for a vitima de alguém que não será alvejado pela policia por existe o risco de ser morto.
        Quanto ao perigo iminente, condução perigosa numa cidade é sempre um perigo. Agora estamos a lementar a morte de um jovem, secalhar se tivesse continuado estariamos a lamentar a morte de várias pessoas.

        • Paulo Marques says:

          Os casos individuais não são, nem podem ser relevantes para os princípios fundamentais do estado de direito. Não vos compete ser carrasco por ser demasiada responsabilidade, boa e má.
          Estamos a lamentar a morte de um jovem porque somos incapazes de reconhecer que não devia sobrar para a violência policial a série de eventos que levaram ao acontecimento, o que também inclui a falta de reconhecimento da dificuldade da profissão, como a muitas outras.
          Antes um culpado livre do que um inocente assassinado, por muito que custe, é essencial à liberdade. Ainda para mais por pura divinação justificativa pos-facto.

    • Nortenho says:

      Já entras-te no peditório para o policia que matou. ?
      Quanto deste ?

      • Bruno says:

        O mesmo que tu para a familia do rapaz que moreu.

        • Tuga says:

          Para a família do polícia assassino a extrema direita coletou 1 milhão de euros.
          Para a família do assassinado pela polícia, coletaram 120 mil euros

          Factos não desmentidos

    • Carlos Almeida says:

      “O tiro foi no peito, mas quem garante que a intenção quando a arma disparou era atingir o peito?”

      Obviamente aqui o seu discurso é todo para limpar as acções de um Policia que teve o azar de matar.
      Teve o azar porque interpretou à letra as ordens que recebeu, mas que agora de certo toda a gente vai negar..

      E preciso saber como se criam ambientes emotivos para que as pessoas façam asneiras. Antes do 25 de Abril, quando era para bater nos manifestantes, metiam-se os policias em carrinhas fechadas durante horas , para os espicaçar como se fazia aos animais.
      E o resultado era saírem das carrinhas cheios de fúria.

      Mas é a policia e não o policia, que não tem perdão. Este teve azar em cumprir à letra as ordens recebidas que ninguém vai confirmar. Mas o azar maior foi para o desgraçado que morreu

      • Bruno says:

        Não pretendo limpar nada porque existem situações de abusos e más práticas policiais que devem ser exmplarmente punidas, tanto mais que os policias devem servir de exemplo perante a sociedade.
        Mas parece-me que para condenar existem os tribunais e para deter quem comete ilicitos, a policia.
        E sinceramente parece-me uma versão muito romanceada de que a policia consegue deter, como é o seu dever, todos os deliquentes sem por vezes recorrer à violencia e por outras às armas de fogo. E quando tal acontece o que se ve é o julgamento de que houve excesso de força, abuso de poder e assassinio como o caso em questão.
        Até parece que os deliquentes não são violentos nem usam armas de fogo.

  9. Ernesto says:

    “Quanto ao cartoon ter em conta o velho ditado que refer que a palavra é de prata mas o silêncio é de ouro.” – Ou seja, xiuuuuu, caladinhos, que quem manda é a autoridade!

    • Tuga says:

      ” quem manda é a autoridade!”

      Não sei como é em França, mas em Portugal ou pelo menos na cidade onde vivo, não há um policia na rua.
      Devem estar a jogar as cartas ou pior, a fazer o trabalho administrativo que deveria ser feito por pessoal administrativo civil como de resto se faz no Exército.h muitos anos.
      As esquadras estão cheias de Policias por detrás das secretarias e esse serviço deveria ser feito por pessoal administrativo como esta nos outros ministérios.
      Nas ruas onde são precisos, nada .

    • Bruno says:

      Claro, é muito melhor acicatar os ódios que infelizmente existem.
      Quanto ao ditado, para fazer o que foi feito, sim valia mais estar quieto e calado.
      Quam apoia o cartoon acha que a policia trata de forma diferente as pessoas tendo em conta a cor da pele. Se acontece é para corrigir, não para acicatar.

  10. JgMenos says:

    Nada foi esclarecido quanto ao incidente!
    A questão primeira é: porque o polícia empunhou a arma perante um puto de 17 anos? Andam os polícias com a arma pronta a disparar ou teve que a armar?
    A esse propósito que idade tinha o passageiro e qual o seu cadastro e comportamento?
    Esse passageiro disse que o puto foi agredido com a coronha da arma e que isso motivou o arranque do carro; o que diz a autópsia?
    O arranque do carro estando a mão armada dentro ou apoiada na janela pode ter causado o disparo?
    Debaixo do braço, ainda é peito?

    Sabem porra nenhuma para que possa ajuizar-se dos factos!

    Mas podendo suscitar a extrema-direita, o entusiasmo da cambada é lindo de se ver!
    Se me dissessem que o donativo era para pôr a canalha incendiária a partir pedra, ou a limpar florestas logo contribuiria.

    • POIS! says:

      Pois pergunta Menos…

      “Debaixo do braço, ainda é peito?”.

      Pois, no caso de Vosselência há peito em sítios tão improváveis como junto á orelha esquerda, na nádega direita e na virilha junto ao testículo esquerdo…

      É no que dá o contorcionismo. Vosselência está todo torcido! A coluna, coitadinha, parece um parafuso desses dos avões. É um dó!

      • JgMenos says:

        Tão parvo como sempre!

        • POIS! says:

          Pois!

          Muito obrigado por partilhar connosco o estado de saúde mental de Vosselência. Um problema desses nunca deve ser ocultado.

          Tentaremos que futuros comentários não lhe agravem o problema.

    • Paulo Marques says:

      Hmm, olhe, sugiro que em Portugal se comece pelo gangue de condenados do chaga a ver se trabalham, e logo vemos como corre.

  11. Paulo Marques says:

    “I’m not saying they shoot out of racism, but their racism makes them forget who they’re about to shoot at.”

    Porra, com todo o respeito ao Paulo e à Mariana, quero um destes:
    https://jacobin.com/2023/07/jean-luc-melenchon-police-violence-nahel-merzouk-shooting-nupes

  12. Salgueiros says:

    Rui Rio acusado

    https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/rui-rio-suspeito-de-contratar-assessores-e-pagar-atraves-da-assembleia-da-republica?ref=HP_DestaquesaRasgar

    E interessante que na minha cidade o maior criminoso no desporto e não só, nunca seja acusado dos crimes que anda a fazer há mais de 30 anos

    Deve estar bem encostado

    Pobre Porto

  13. Carlos Almeida says:

    Sobre o problema com os emigrantes magrebinos em França na SIC Noticias

    Paris acusa países de explorarem tumultos em França

    https://sicnoticias.pt/mundo/2023-07-12-Paris-acusa-paises-de-explorarem-tumultos-em-Franca-7519d1a5

    Que os governantes franceses não percebam que têm em mãos uma bomba relógio que pode explodir quando as condições de vida se degradarem para todos, mas muito mais para as gerações de jovens magrebinos que não vêm futuro, esse é o problema que deveria levar todos a se preocupar e tentar resolver.

    Mas é a arrogância liberoca do costume. Até um dia

    • Carlos Almeida says:

      Também na SIC

      https://sicnoticias.pt/mundo/2023-07-08-Violencia-em-Franca-podera-ser-um-grito-dos-jovens-para-chamar-a-atencao–7f2b3039

      É de facto um problema real que França tem e parece que andam todos assobiar para o lado e acusar outros países, para um problema que os governos franceses têm que resolver.

      Porque será que não há estes problemas com emigrantes de outros Países, como de Espanha e Portugal.

      Claro que há razões étnico-culturais e religiosas, mas as pessoas dessas religiões estão la há muitos anos, são cidadãos franceses e não os podem matar a todos ou devolver aos países de origem.

      Têm que resolver o problema o mais breve possível, com o risco de não morrer um jovem, mas morrer muita gente.
      Os defensores do colonialismo deveriam ter pensado nisso antes de terem ocupada as terras de outros Povos com outras culturas.

      De Esquerda.net

      “O balanço da guerra da independência ou de libertação da Argélia, que durou sete anos e cinco meses, continua incerto, mas os números mais evocados são: 400.000 argelinos (combatentes e não combatentes) mortos, 30.000 soldados franceses mortos, 4.000 franceses mortos e entre 15.000 a 30.000 “harkis” mortos.”

    • Paulo Marques says:

      Engraçado, devem reconhecer bem a táctica, como pais colonizador que ainda aproveita as divisões para lá manter algum poder.
      Vai muito além do poder magrebino, a dúvida é se, mais uma vez, a elite consegue colocar o povo contra o povo, ou este une-se novamente. Até o Hollande vão tirar da gaveta a ver se os modera.

      • Carlos Almeida says:

        Há uma razão que complica tudo.
        As 2 diferentes religiões (Cristã e Muçulmana) vão complicar agora mais do que há 1000 anos na Ibéria, a coabitação destas as duas comunidades cristã e muçulmana.
        Há 1000 anos os cristãos não sabiam fazer nada eram os senhores das terras que iam conquistando nos territórios mas precisavam dos artífices e camponeses mouros para terem utensílios e outros bens como a comida. Dessa maneira precisavam dos muçulmanos e os moçárabes foram tolerados e também toleravam os cristãos.
        No século 21 em França a situação entre as duas comunidades trabalhadoras com 2 religiões diferentes não será fácil e temo muita desgraça.
        Claro que vai ser aproveitada pelos agora senhores não da terras, mas dos bens para reinar, com os palhaços Macrom ou seja quem for a fingir que governam alguma coisa
        Para mim pessoalmente, faz-me um bocado de impressão a importância dada as religiões mas a historia da humanidade tem-se regido por essa aberração.

        • Paulo Marques says:

          Não era questão de não saberem fazer nada, embora cada terra seja diferente, é que estavam todos misturados e a religião não tinham o mesmo fundamentalismo das crusadas e jihads.
          Mas quanto à agricultura, não é só Odemira que necessita de trabalho escravo estrangeiro, está entranhado por todo o lado, e estes Le Pens, sejam da loja dos trezentos ou não, sabem muito bem o que era impedir-lhes a entrada.

      • Carlos Almeida says:

        Paulo Marques

        Ainda sobre esse tema complicado que é a coabitação entre as duas comunidades.
        Um artigo interessante de um argelino

        Frantz Fanon: “A guerra da Argélia e a libertação dos homens”

        https://www.esquerda.net/dossier/frantz-fanon-guerra-da-argelia-e-libertacao-dos-homens/81667