Vale a pena ler a peça de hoje no Público, que é todo um tratado sobre a hipocrisia da extrema-direita europeia. Ela demonstra, factualmente, que a retórica anti-emigração se está a desmoronar perante a falta de mão-de-obra em sectores estratégicos das economias polaca e húngara.
Sem trabalhadores, com taxas de natalidade baixas e perante o risco de arrefecimento da economia, o discurso xenófobo está agora a moldar-se à realidade e as empresas porta-estandarte dos dois regimes começam a encher-se de asiáticos e africanos de todas as nacionalidades.
Longe vão os tempos dos cartazes de Orbán a demonizar os estrangeiros que roubavam os empregos húngaros. Ou da propaganda de Kaczynski que alertava para a ameaça muçulmana na Europa. Todos eles são agora peças imprescindíveis para aquilo que mais ordena no mundo capitalista, seja ele dirigido por liberais, socialistas ou fascistas: a economia.
O ridículo é tal que assistimos agora a campanhas anti-racismo na Polónia, após anos de discurso discriminatório do governo do PiS. A população deve estar confusa. Então a ideia não era odiar o estrangeiro? Era, mas agora a torneira do financiamento empresarial pode fechar e o nacionalismo pode esperar. E as contas dos neofascistas, tal como as contas de todos os outros, não se vão pagar sozinhas.
Exactamente, podem juntar-se aos valores europeus de os fechar na Síria ou Turquia, com vários muros e um mar em caso de fuga, tudo protegido com militares à margem de fiscalização, para os irmos importando à medida das necessidades da economia.
Viva o liberalismo.
“para os irmos importando à medida das necessidades da economia.”
Diz isso em tom de brincadeira, mas os muitos “liberais” que de vez em quando aqui papagueiam, é assim que pensam.
A economia (deles claro), à frente de tudo.
Direitos humanos ? Sim quando lhes dá jeito nas suas campanhas pseudo humanistas, para enganar os distraídos.
Para ser franco prefiro a aspereza salazarenta do estimado JgMenos, que diz claramente ao que vem.
Igualmente ao que vêm os “liberais”, com o devido respeito pelos de liberais de 1820 onde figuram e lutaram os homens mais ilustres do século 19, é o retorno ao passado.
A bem da nação
Carlos Almeida
Quais liberachos, qualquer amante da chamada democracia liberal assente em valores europeus judeo-cristãos, com mais um menos palavreado, acaba por eventualmente admitir que a consciência só vale desde que as instituições se mantenham. É uma chatice que o colonialismo continue a ser uma delas, mas que se há-de fazer, arranja-se umas tretas matemáticas post-doc e chama-se pragmatismo científico – vá lá, há um século ainda eram os liberais (no sentido académico, não é destes fantoches da ilusão) a vender a eugenia e a missão civilizadora.
E, sem oposição ideológica dos tais de populistas, só lhes resta ir participando na exploração para não ser pior, até deixar de doer a consciência – os refugiados são um excelente exemplo do que passaram a normalizar em bem menos de uma década.
«…liberais de 1820…»
Os «…liberais de 1820…» foram traidores Pátria, lacaios do regime da Inglaterra, que submeteram Portugal e os Portugueses a 90 anos de tirania, sub-desenvolvimento, e destruição da economia.
São iguais aos de hoje, que nos foram impostos pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.
Nós compreendemos-te, companheiro ideológico do Salazarento menor
“Os «…liberais de 1820…» foram traidores Pátria”
“s pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.”
Também compreendemos perfeitamente
Já la dizia o Vasco Santana
“Compreendi-te, não me queres dar lume ”
Que par de grandes fachos
A bem da nação
Carlos Almeida
Mau, não eram contra o consumo de droga, mas andam sempre ganzados?
A estupidez sempre atrai os estúpidos.
O que tem a ver a necessidade de acolher emigrantes com a política de acolhimento a quem se atire ao mar?
“A estupidez sempre atrai os estúpidos”
Por falar em estupidos
Estas a ver como apareceste. estavas encostado ás tabuas, viste um pano vermelho, saiste logo a marrrar
Toiro lindo
O que tem a ver a necessidade de acolher emigrantes com a política de acolhimento a quem se atire ao mar?
Bem, o ponto é que os únicos países que podem fornecer os imigrantes necessários são, cada vez mais, aqueles de onde provêem as pessoas que se atiram ao mar.
O ponto é que, com a natalidade a colapsar em praticamente todo o mundo exceto a África e o Médio Oriente, não haverá, a médio prazo (10 anos), países capazes de fornecer imigrantes a não ser, precisamente, esses.
E nessa altura tornar-se-á óbvio que a forma mais simples de captar os imigrantes necessários será, precisamente, acolher quem se atirou ao mar.
Nessa altura…
Mas os estúpidos que se dizem ‘avançados mentais’ e que porque podem ter voz julgam ter razão, acham extraordináriamente brilhante deitarem-se a adivinhar futuros e fazerem-nos presente.
E como é cambada que se reconhece em manada, o alarido muito os excita e logo se dizem maioria, e nem se apercebem que, ainda que fossem maioria, continuariam a ser idiotas.
O único que se acha em maioria é o pastorinho a fazer montagem com recortes de jornais para ser sempre protagonista.
São as mesmas pessoas, mas com mais ou menos sorte. Qual é a dúvida?
Se não gosta, deixe de apoiar mandatar reformas estruturais para tremerem sempre que o dólar mexe, e a destruição do país quando preferem outro caminho. Mas depois também preferiam tratar do deles, era uma chatice.
Não te cansas de fazer de conta que acreditas quesabes alguma coisa sobre o dólar e sobre a maioria das coisas de que falas?
Carissimo JgMenos
Tem toda a razão
Que arrogância da plebe a falar de coisas que não sabe. Deixem essas coisas complicadas para quem sabe, como o guarda livros de Santo Tirso, o nosso ilustríssimo Salazarento menor.
Ele sim, é especialista, pelo menos em treta salazarenta requentada de 50 anos.
Tendo em conta a importância, bem maior que eu, que dão aos incipiente BRICS, a juntar aos contínuos medos da China ou Rússia que insistem que vão cair já amanhã, se calhar há alguma razão para o padrão dólar à força da bomba.
Pois, pois!
Assim fala, do alto da sua salazaresca cátedra, JgMenos, um verdadeiro entendido em assuntos económicos, que tem tanta argola nas patas que já nem precisa de usar calças!
Não existe «…extrema-direita europeia…» conforme escreveu, o discurso anti-emigração por parte do Governo da Polónia liderado pelo Partido Lei e Justiça («PiS»), é falso, serve como fachada para ocultar e fazer avançar a agenda política, económica, e de engenharia social, do liberalismo/maçonaria, e da qual a emigração é um ponto importante.
O mesmo se passa em Itália com a fraude do Governo liderado pela Sr.ª Primeira-Ministra, Georgia Meloni, que por de trás do falso discurso anti-emigração permite a entrada de grandes quantidades de Estrangeiros no seu País.
O caso da Hungria é diferente, os Estrangeiros só vão para trabalhar, durante o período estabelecido no contrato, mas depois não podem permanecer no País.
«…Sem trabalhadores…»
Você está a mentir, os Europeus querem trabalhar os Governos liberais/maçónicos de diversos Países da união europeia (eu), negam-lhes o direito ao trabalho e fomentam a emigração de Estrangeiros.
«…com taxas de natalidade baixas e perante o risco de arrefecimento da economia…»
Como é que você quer os Europeus aumentem as taxas de natalidade dos seus Países, constituam Família, e promovam o desenvolvimento da economia, se os Governos liberais/maçónicos negam-lhes o direito ao trabalho, fomentam o desemprego, a instabilidade laboral, o aumento do valor dos arrendamentos de forma ilegal, e promovem a emigração de Estrangeiros?
Serás o clone do democrata Machado ?
Escolham uma rábula, o problema não era não quererem trabalhar? Mas qual desemprego, se nem o BCE consegue impor desemprego seguindo a cartilha? Então onde estão esses projectos de lei e votos parlamentares para diminuir a precariedade e controlar as rendas?
O Porto é uma grande e inovadora cidade
Não consegue acabar com os supermercados de droga a céu aberto ,mas tem multas de estacionamento automático.
https://sicnoticias.pt/pais/2023-08-29-Policia-do-Porto-vai-ter-camaras-nos-carros-para-multar-automaticamente-estacionamento-abusivo-50b760d1
Sim senhor, o macaco e o dono do macaco, agradecem
Entre 2002 e 2013 o Presidente Rui Rio preveniu e controlou o tráfico/consumo de droga na Cidade do Porto, por tanto não se compreende porquê que o bom trabalho desenvolvido pela sua Governação Autárquica não foi continuado por parte do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», muito pelo contrário, as más políticas praticadas por este Executivo agravaram a situação para níveis iguais ou piores aos do período compreendido entre 1989 e 2001, o que leva a questionar qual é o compromisso do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» com o tráfico/consumo de droga.
Estes 10 anos de Governação Autárquica pelo «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» e as más políticas praticadas por este Executivo desde 2014, impuseram à Cidade do Porto e aos Portuenses, sub-desenvolvimento, desemprego, pobreza, miséria, obras mal feitas, degradação dos espaços e vias públicas, insegurança, aumento da criminalidade e do tráfico/consumo de droga, destruição da economia, comércio, serviços, restauração, e património, mediocridade na cultura e ausência de programação cultural, insalubridade no espaço urbano e vandalismo, cultura do cancelamento, promoção do homossexualismo e de propaganda liberal/maçónica.
É correr tudo à paulada, incluindo os jornalistas, que deixa de se passar alguma coisa.
Por falar em crimes praticados pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», temos aqui mais um:
«…Avenida Rodrigues de Freitas, no Porto, volta a fechar-se ao trânsito automóvel…»
https://www.jn.pt/5391894782/avenida-rodrigues-de-freitas-sem-carros-e-com-danca-no-porto/
Privatização dos espaços e vias públicas com total inacção por parte da Assembleia Municipal (AM) e as forças políticas que a integram, o que leva a que se faça uma profunda reflexão – por parte dos Portuenses – sobre para quê que serve esse organismo visto que o mesmo é inoperante desde 2014 até à presente data.
Devolver o espaço público às pessoas é privatização.
Lê-se cada coisa hoje em dia.
Você não pode privatizar os espaços e vias públicas, neste caso concreto, espaços e vias públicas que pertencem aos Portuenses e à Cidade do Porto, simplesmente por capricho.
Na Cidade existem regras, normas, funções, leis, que têm de ser cumpridas, não se pode prejudicar a vida/rotina dos Portuenses, não pode cortar vias de trânsito sem motivo, infligir danos à economia, comércio, ambiente urbano, e deturpar o funcionamento da Cidade do Porto de forma infundada só porque um indivíduo ou grupo assim o quer e ainda para mais sem ter ou terem legitimidade para isso.
A Cidade do Porto e os seus espaços e vias públicas, pertencem aos Portuenses.
A Polónia do PiS é a Hungria do Orban deviam ser expulsos da UE e ficar sem o dinheiro com que corrompem e destroem a sociedade.
Andei por aqueles lados quando a primeira encarnação do PiS (com os gémeos mentecaptos) tentou impingir uma lei “anticomunista” e deu para perceber a pinta desses montes de merda que dizem mal da Alemanha (mas querem o guito) e da Rússia (e fazem exactamente o mesmo).
Os Natofilos e Eurocornos estavam tão preocupados em agrilhoar os países ao império que se esqueceram que também não os podiam expulsar.
Isso, claro, se a elite mui democrática não estivesse disposta a implementar o mesmo pela eurolândia para que nada mude, não vá terem ideias de paz e direitos sociais e laborais.
Aparte politicas que mudam e se fundamentam de acordo com interesses vários, parece-me que o problema da imigração está na forma como está a ocorrer e não na necessidade da mesma.
Seria bom que os países pudessem acolher os seus imigrantesde acordo com as suas necessidade e ao ritmo da capacidade de integração para bem do país e de quem vem.
Como está a acontecer, boa parte dos imigrantes deixam de ter os problemas que tinham na sua origem e passam a ter problemas no seu destino, e claro a gerar problemas e não soluções nos países destino.
Visitas surpresa à hora das refeições nunca dão bom resultado…
O centro político já concordou que assim seja e que o resto seja para deixar morrer num qualquer canto, por isso, nem sequer há problema nenhum que não seja da boca para fora para ganhar votos.
De resto, algo bastante comum, que inclui direitos laborais e sociais, habitação, saúde, crescimento económico, ambiente, e por aí fora: se não fosse para manter como está, nunca tinham chegado ao poiso onde chegaram, porque fazer de maneira diferente é populismo impossível.