No 31 da Armada retoma-se a lendária historinha de 1580: invasores espanhóis (expressão um bocado anacrónica, mas vá lá), atropelo jurídico do direito ao trono de Portugal, perda da independência, etc.
Esta velha mistificação continua a omitir a legitimidade do rei Filipe ao trono de Portugal, fruto das fracassadas mas mui tentadas uniões ibéricas por via matrimonial dos nossos monarcas anteriores que à época levavam quase um século, já para não falar da vida e obra do tolo Sebastião, um dos expoentes máximos da argumentação de bolso de qualquer republicano.
O facto de não ter havido perda de independência, mas sim uma monarquia dual também não entra na versão Mattoso (pai) da nossa História. Haja pachorra para tanto e tão repetido dislate. E viva Filipe I, um dos melhores reis de Portugal.
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