O Movimento que lava mais branco

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O denominado Movimento “Revolução” Branca é coisa que cheira a esturro. A ver se nos entendemos: neste momento não há candidaturas autárquicas, as eleições ainda agora foram marcadas e nem uma lista foi entregue nos tribunais.

Depois de o serem há um prazo para reclamações, e pelo menos um partido já avisou que reclamará contra todas as candidaturas encabeçadas por gente que pensa a política autárquica como uma profissão. Daí haverá recurso para o Tribunal Constitucional, que terá um prazo breve para se pronunciar. Espero que o faça de acordo com o óbvio e os princípios básicos do republicanismo.

Entretanto temos folclore. Uns juízes decidem sobre o que não existe a partir de queixas de quem não se candidatando não tem nada que meter o bedelho no assunto e sobre intenções de candidatura sem qualquer valor formal. Em democracia é assim, quem discorda vai a votos, tanto mais que existe a possibilidade de candidaturas autárquicas independentes (muito dificultadas, mas existe).

O dito Movimento “Revolução” Branca que se  candidate, ou então ficamos pelo discurso salazarista anti-partidos. Convém lembrar que o Estado Novo também foi produto de uma Revolução Nacional, que lavou bem branco as responsabilidades da direita no afogar da República. E basta ver o vídeo de apresentação para perceber que isto é mais do mesmo. Nem o Carl Orff e o seu execrável homicídio da Carmina Burana falham.

Participação-Crime por Atentado contra a Constituição Portuguesa

Foi apresentada ontem, pela Associação Movimento Revolução Branca, cujo líder continua em greve de fome, no DIAP de Lisboa.

Greve de Fome

Paulo Romeira, Presidente do Movimento Revolução Branca, que já apresentou duas queixas-crime contra os políticos responsáveis pela perda de soberania nacional, está em greve de fome. Os seus diários podem ser lidos na página do Facebook do Movimento.

Caminhada do Movimento Revolução Branca: um testemunho

José Mário Cachada
Dirigente do Movimento Revolução Branca

Genericamente poderemos afirmar que a teoria é a visão abstrata das coisas e que a realidade é aquilo que existe, que é.

Ora, quanto maior for o afastamento da construção teórica em relação à realidade, mais vincadamente será possível estabelecer a distância a que se está do objetivo (do real) e, com maior clarividência, se identificarão os caminhos a percorrer para o atingir.

Elementar é que o observador visualize claramente a situação, pois só a partir dela poderá inequivocamente saber onde termina a construção teórica e começa a realidade. E, para uma identificação correta o “sujeito” deverá conhecer o assunto, estar atento e pautar a sua análise pelo rigor e isenção, evitando “ver” o valor das coisas pelo seu tamanho ou pelo local onde se encontram. Estes “valores” poderão constituir pontos de referência e não devem ser absolutizados.

Vem tudo isto a propósito de uma caminhada, realizada ao longo de 12 dias, por mim e pelos meus companheiros e Amigos, dirigentes do Movimento Revolução Branca, procurando contribuir para “REFUNDAR Portugal”. 12 dias, em que 5 cidadãos, nos quais me incluo, se encontram a caminhar do Porto até Lisboa, ao longo de 80 etapas e de 330 quilómetros, na busca da (devolução da) dignidade, na busca de um “Estado ao serviço dos Cidadãos”. [Read more…]

Caminhada para refundar Portugal começa amanhã

Os membros da direcção do Movimento Revolução Branca iniciam, amanhã, uma caminhada de 12 dias que começará na Praça Humberto Delgado, no Porto, e terminará em Lisboa. Fica aqui o convite, porque todos os que quiserem podem apoiar ou acompanhar os cinco caminhantes ao longo do percurso.

Sou amigo de um destes cinco cidadãos indignados e sinto-me orgulhoso de o ver participar num movimento que revela frontalidade e imaginação, duas características que são, mais do que nunca, necessárias. Desejo, no mínimo, que esta actividade se torne suficientemente visível para incomodar quem deve ser incomodado. Que sirva, ainda, de exemplo a partidos e a sindicatos, para que comecem a pensar em novas maneiras de protestar.

Movimento Revolução Branca: a recuperação do cravo

O Movimento Revolução Branca assume-se como porta-voz de alguma revolta e de muitas preocupações e pretende passar à acção, nomeadamente através da Apresentação da Participação crime contra titulares de cargos políticos. É obrigatório, no mínimo, ler e reflectir.