Na verdade, só estão de Parabéns os das fotografias. Foram os únicos que lutaram do princípio ao fim e que, pelo menos, dignificaram a camisola da Selecção.
No fim de contas, podia ter sido pior. Com um treinador sofrível, um conjunto de jogadores banalíssimo e um dito melhor do mundo completamente inexistente (como sempre na Selecção), cumprimos os mínimos. Somos maus em tudo, por que razão havíamos de ser os maiores no futebol, ainda por cima contra o Campeão Europeu?
Os crentes em S. Scolari bem podem andar todos contentinhos, mas a verdade é que neste Mundial fizemos exactamente o mesmo que no Europeu de 2008. Nem mais nem menos. Qualificação na fase de grupos (onde há dois anos se incluiu uma humilhante derrota contra a miserável Suíça por 2-0) e eliminação logo no primeiro jogo a doer.
Haverá sempre o Mundial de 2006 para comparar, claro. Um excelente quarto lugar, é verdade, mesmo tentando esquecer a copiosa derrota contra a Alemanha, as estrondosas vitórias contra esses potentados que dão pelo nome de Angola, Irão e México e o heróico festival de cacetada nos holandeses que nos permitiu chegar às meias-finais. Quanto aos jogadores, basta comparar e juntar-lhes mais quatro anos nas pernas.
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