Obrigado, rapazes… e agora que ganhe a Espanha

       

Na verdade, só estão de Parabéns os das fotografias. Foram os únicos que lutaram do princípio ao fim e que, pelo menos, dignificaram a camisola da Selecção.

No fim de contas, podia ter sido pior. Com um treinador sofrível, um conjunto de jogadores banalíssimo e um dito melhor do mundo completamente inexistente (como sempre na Selecção), cumprimos os mínimos. Somos maus em tudo, por que razão havíamos de ser os maiores no futebol, ainda por cima contra o Campeão Europeu?

Os crentes em S. Scolari bem podem andar todos contentinhos, mas a verdade é que neste Mundial fizemos exactamente o mesmo que no Europeu de 2008. Nem mais nem menos. Qualificação na fase de grupos (onde há dois anos se incluiu uma humilhante derrota contra a miserável Suíça por 2-0) e eliminação logo no primeiro jogo a doer.

Haverá sempre o Mundial de 2006 para comparar, claro. Um excelente quarto lugar, é verdade, mesmo tentando esquecer a copiosa derrota contra a Alemanha, as estrondosas vitórias contra esses potentados que dão pelo nome de Angola, Irão e México e o heróico festival de cacetada nos holandeses que nos permitiu chegar às meias-finais. Quanto aos jogadores, basta comparar e juntar-lhes mais quatro anos nas pernas.

 

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Pior, Era Impossível

.GRUPO MUITO DIFÍCIL

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Como se sabe, eu não acredito neste treinador. Como se sabe eu não acredito nestas vedetas, orientados desta forma. Mas, este é o treinador que temos, e estas, são as vedetas com que jogamos.

O grupo que nos calhou, é mesmo muito difícill. A Costa do Marfim vai ser um osso duro de roer, se não mesmo indigesto, para não falar dos outros dois. Para não falar, que nem vale a pena, a Coreia do Norte é uma muito boa equipa, e o Brasil, é tão bom (lembram-se da goleada?)que até nos envia três jogadores para a nossa selecção. Lá, ninguém lhes ligava, eram considerados refugo. Cá são mais três das «nossas» vedetas.

Mas, deixemo-nos de dizer mal, Portugal está no Mundial da África do Sul, e temos todos de torcer pela nossa equipa.

 

Até os comemos…..

 

Viva Portugal!

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Passaporte carimbado

Portugal precisou de sofrer para chegar à fase final de uma grande competição, como acontece quase sempre. Desta vez foi mesmo preciso esperar até aos jogos decisivos para ver uma equipa com garra, vontade, determinação e querer. Pelo menos, chegou a tempo.

 

É, claro, um triunfo para Carlos Queiroz, sempre tão pouco acarinhado neste nosso cantinho. Fica o sabor a pouco de uma vitória que poderia e deveria ter sido mais expressiva.

 

Fica ainda mais uma vergonha para a multinacional que é a FIFA, que, mais uma vez, não soube proteger o seu estatuto social, defender o negócio do futebol. A FIFA é uma empresa e como todas as empresas deve lutar por ter as melhores condições de trabalho para os seus ‘funcionários’. Mais uma vez não fez isso. Autorizar um jogo de futebol internacional naquele relvado é criminoso. Creio que em Portugal não deve haver muitos recintos de jogo, mesmo nos distritais, com um piso tão mão como aquele.

 

Estórias de assaltos aos quadradinhos

 

 

Os interesses de dois ou três Estados, impuseram a existência internacional de uma anomalia que dá pelo pitoresco nome de Bósnia-Herzegovina, coisa a lembrar lutas de clãs, Narodnas Obranas, roubos de gado, bombistas  e assaltos na estrada. País retalhado de um hipotético distrito arrancado à Sildávia e um outro arrebatado à Bordúria, este foco infeccioso situado em pleno coração da antiga Jugoslávia – outro absurdo erguido pelos vencedores de 1918 -, serve perfeitamente, à semelhança do Kosovo, para criar clivagens regionais que potencializam conflitos sangrentos e divisões dentro da U.E. Coisa de pouca dura, espera-se… 

 

Aguarda-se também a saída das forças portuguesas desses antros de narcotráfico, sendo mais úteis em países onde a presença nacional é respeitada e querida pelos locais. Nos PALOP e em Timor-Leste, por exemplo.