A Tecnoforma, as golas antifumo e o OLAF entram num bar

Leio por aí que o caso das golas antifumo estará a ser investigado pela UE. A julgar pelo sucesso da investigação do OLAF ao caso Tecnoforma, tem tudo para correr bem. Agora é que eles vão ver que em Bruxelas não é a bandalheira que vemos aqui.

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Só pode ser brincadeira. Então o OLAF, intervindo no âmbito de um pedido de apoio que lhe foi dirigido pelas autoridades portuguesas, declara taxativamente que houve fraude na gestão dos fundos europeus atribuídos, entre 2000 e 2013, aos projectos da Tecnoforma e o MP português arquiva, em Setembro de 2016, por falta de provas, o processo? Sem sequer fazer referência, no respectivo despacho, à investigação que correu naquele organismo da Comissão Europeia especializado no combate à fraude?

Casta passista sob ameaça do Organismo Europeu de Luta Antifraude

Tecnofraude

Como se o cerco ao imperador Marco António Costa, com as suas Webrands e restantes tropelias, não fosse já suficiente para minar ainda mais a credibilidade da casta passista, o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF na sua sigla oficial) está a apertar o cerco a Pedro Passos Coelho. A terra gira, o bloco central alterna-se no poder e a merda, tal como referiu e bem o António de Almeida, continua a ser a mesma. Só mudam mesmo as moscas.

Segundo o Público, o relatório do OLAF conclui que “a Tecnoforma e os seus dirigentes e/ou as entidades responsáveis pela atribuição dos financiamentos que a empresa recebeu do programa Foral cometeram actos susceptíveis de ser sancionados do ponto de vista financeiro e criminal“. Quem andava na linha da frente a abrir portas para a Tecnoforma? Pedro Passos Coelho. Quem geria o programa Foral? Miguel Relvas. Será que fogem para Paris para estudar Ciência Política em Outubro?