Quando Seixas da Costa, o embaixador pistoleiro, andava aos tiros a jornalistas

Depois de ter chamado javardo a Sérgio Conceição, aos portistas e aos sportinguistas apoiantes de Bruno de Carvalho, o embaixador Seixas da Costa veio admitir que provavelmente não escolhera bem as palavras.

É uma constante, de resto, na vida desta personalidade pouco diplomática: a má escolha das palavras e das acções.

Que o diga o jornalista Simões Ilharco, que em 1975 levou um tiro. Seixas da Costa deixou-o entre a vida e a morte.

Muita sorte teve Sérgio Conceição. Desta vez, o embaixador pistoleiro ficou-se pelas ofensas verbais.

Pouco certeiro no tiro a Ilharco, que ainda assim escapou, Seixas da Costa foi bem mais certeiro nos seus disparos politicos. Com um único tiro junto do ICOMOS, assassinou a Linha do Tua em nome de uma barragem que interessava a muita gente.

Interessava ao Governo PS, que em 2017 o nomeou para o Conselho Geral da RTP. Interessava à construtora Mota-Engil, que o convidou para administrador da empresa. Interessava à EDP, que também o convidou para seu administrador.

É hoje tudo isso e ainda administrador da Jeronimo Martins e opinador em tudo o que é sítio.

Não há almoços grátis e Seixas da Costa sabe-o melhor do que ninguém. Ele e a generalidade do PS, que neste tipo de promiscuidades consegue ser ainda pior do que o PSD.

Os outros? Os outros são uns javardos.

 

 

 

Seixas da Costa retractou-se

disto [imagem tirada daqui]: no futuro do presente composto, como é da praxe, e com o cê bem subjacente, apesar de tudo (e revêem em AO90 é reveem, mas, pronto, acontece).

Portas-Engil

PP

Meu caro Paulo, nunca, como hoje, o partido precisou tanto de ti.

Telmo Correia, 18/12/2015

Bateu-se pela renovação do seu irrevogável cargo de vice-primeiro-ministro mas, feitas as contas legislativas, começou a tratar da transição para o privado assim que pôde. O CDS-PP precisava dele, no partido como no Parlamento, mas Portas não surpreendeu e olhou, como sempre fez, pela sua vidinha. Cortou o cordão umbilical democrata-cristão, deixando os medíocres à sua sorte, seguiu para a vice-presidência da CCIP, aceitou o convite para o comentário político no TVI e agora, na senda de outros grandes vultos do bloco central, segue para a função da moda entre os ex-governantes público-privados: consultor. Ao serviço de quem? Da Mota-Engil. Alguém disse Jorge Coelho? [Read more…]