Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
O facho e a ortografia
Le processus révolutionnaire commence toujours avec et dans une crise économique. Mais cette crise offrirait deux possibilités. La possibilité dite néo-fasciste, où les masses se tournent vers un régime beaucoup plus autoritaire et répressif. Et la possibilité contraire : que les masses voient l’opportunité de construire une société libre dans laquelle de telles crises seraient évitables. Il y a toujours deux possibilités. On ne peut pas, par crainte de voir la première se réaliser, renoncer à espérer la seconde et à y travailler, par l’éducation de ces masses. Et pas seulement par des paroles : par des actes.
— Herbert Marcuse
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Há dois anos, em entrevista à Visão, Rui Zink falou de um dos seus livros (Manual do Bom Fascista), esclarecendo que
Não gosto muito de explicar os livros, isso faz parte do leitor. Senão, o fascista sou eu.
Efectivamente, sabe-se que, em português europeu actual, ao fascismo não é atribuída apenas a acepção de Payne, ou seja, um tipo de ultranacionalismo, ligado a um mito de renascimento nacional e marcado por elitismo extremo, mobilização das massas, exaltação da hierarquia e da subordinação, opressão das mulheres e uma visão da violência e da guerra como virtudes.
Em português europeu actual, fascismo tem igualmente a acepção de [Read more…]
Lembrei-me do Vanilla Sky e, efectivamente,
o Jason Lee é mesmo o puto do skate do 100% dos Sonic Youth. Exactamente.
Sonic Youth no Porto
Acabou há pouco mais de uma hora o concerto dos Sonic Youth no Porto.
Foi um concerto cheio de energia, ou pelo menos com energia suficiente para deixar de rastos um trintão como eu.
O bilhete dizia que o concerto começava às 21.00 mas a essa hora estava eu a vê-los sair do Abadia por isso fui com calma para o Coliseu.
Foram quase duas horas de profissionalismo com muitas musicas do ultimo álbum e algumas passagens por outros mais antigos como daydream nation, e experimental jet set and no star.
Muita energia mesmo. A única palavra que encontro para descrever é mesmo Raw Power… com um final apoteótico com Thurston Moore a entrar quase pela plateia, por esta altura deve estar muita gente a dizer que também nunca mais vai lavar o braço outra vez.
O concerto acabou a “horinhas” decentes ainda a tempo para um copo na baixa do Porto.
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