Não acredito. Parece impossível! O Record grafou incorrectas! Excelente.
É verdade que depois há umas infrações,
mas as incorrectas mantêm-se estáveis.
Uma óptima notícia!
Gloriosa nótula: Obrigado, Rui Miguel Duarte.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Não acredito. Parece impossível! O Record grafou incorrectas! Excelente.
É verdade que depois há umas infrações,
mas as incorrectas mantêm-se estáveis.
Uma óptima notícia!
Gloriosa nótula: Obrigado, Rui Miguel Duarte.
Digam o que disserem, esta publicação é uma javardice. Com tanta tipa em forma a fazer das tripas coração para que o seu rabo fique famoso no Instagram, tanta pornstar e tanta pseudo-famosa a lutar por um lugar ao sol com decotes generosos, usar uma foto de uma menor com uma descrição tão rasca é de um degredo sem explicação. E se fosse a filha de 17 anos do tipo que escreveu esta porra? Ou do editor que deixou passar? Ou do dono do grupo Cofina? Talvez não estivesse nas páginas do jornal com tanta carne à mostra.
P.S: E não me venham com merdas que a miúda tem esta foto no Instagram. A conta dela é dela, e ela faz o que quiser com ela. Transformar isto em literatura de casa-de-banho para pervs, com descrições foleiras, é da inteira responsabilidade do jornal Record.
There’s a lover in the story
But the story’s still the same—Leonard Cohen, “You Want It Darker“
***
Hoje, no sítio do costume, há contatos.
Também hoje, no Record (os meus agradecimentos ao nosso excelente leitor), voltamos a mergulhar na grafia Schweinstnegger: por um lado, quer a inadmissível grafia diretor, quer a incompreensível referência gráfica à selecção do Brasil, por outro, a triste notícia acerca da paragem do glorioso André Horta.
Continuação de uma óptima semana.
***
Foto: José Moreira, Record
Como qualquer benfiquista normal, regozijo-me com os desgraçadamente poucos desaires do Futebol Clube do Porto e tenho uma saudável tendência para odiar jogadores, treinadores e dirigentes portistas.
Infelizmente, como gosto muito de futebol, passo por momentos em que consigo apreciar as qualidades do inimigo da Invicta. Por isso, já tive o doloroso privilégio de ver jogar artistas como Oliveira, Gomes, Futre, Madjer, Domingos, Aloísio, Hulk, Falcao e muitos outros. Ainda assim, apesar das virtudes desportivas, tive várias ocasiões para abominar pessoalmente muitos deles, para sossego do meu benfiquismo. [Read more…]
© FELIX ORDONEZ/Reuters/Corbis (http://bit.ly/carvalho-messi)
«There is no self—portrait of me. I am not interested in myself as ‘material for a picture’, rather in other people, especially women, and even more in other phenomena» — Gustav Klimt *
Em princípio, considerando a grafia adoptada pelo jornal Record, Rui Águas terá cometido um erro de avaliação extremamente grave, ao insinuar que “Ricardo Carvalho fez bem em retratar-se“.
Não sei qual o auto-retrato de Carvalho a que Águas se refere. Não são conhecidos a Carvalho nem entusiasmos como os do Dolby, de Joanesburgo ou do Palácio de Belém, nem sequer qualidades como as de Rembrandt, Freud ou Picasso — Carvalho dedica-se, com mérito, a outras actividades.
Das duas, uma: ou Rui Águas se retracta (recordo que “a retractação é acto digno e responsável“), ou o Record passa a adoptar uma grafia que não dê azo a confusões.
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
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* Schiele never attempted the public, monumental narrative painting that occupied Klimt until his ill-fated University murals, while Klimt, always Vienna’s darling despite the controversies, made only two, comparatively insignificant self-portraits
(…)
In an undated manuscript cited in Nebehay Klimt, Dokumentation, 32, Klimt wrote that in fact «There is no self—portrait of me. I am not interested in myself as ‘material for a picture’, rather in other people, especially women, and even more in other phenomena».
— Robert Jensen, “A Matter of Professionalism: Marketing Identity in Fin-de siècle Vienna,” in Rethinking Fin-de-siècle Vienna, ed. Steven Beller (New York: Berghahn Books, 2001), pp. 195-‐219 [pp. 210 e 218]. Revised from the original essay which appeared in Austrian History Yearbook, vol. 28 (1997): 247-68.
O Record decidiu atribuir importância a uma amálgama de Edson Arantes do Nascimento: Schweinsteiger & Schwarznegger → Schweinstnegger. É pena que o pioneiro Record – sim, se bem se lembram, já lá vão cinco anos (cf. Emiliano, 2009, p. 4) – ande tão preocupado com um lapso de Pelé e tão indiferente à mixórdia adoptada nos textos que publica.
Repare-se quer neste belo e recente exemplar de grafia Schwarzenegger
quer nestoutro exemplar (dos tempos do pioneirismo) de grafia Schweinsteiger
quer neste fresquíssimo e emblemático exemplar de grafia Schweinstnegger
À segunda-feira, cultivo o doloroso hábito de ler o Diário da República. Ontem, por mero acaso, reparei em [Read more…]
© Nike (http://swoo.sh/1fFroHB)
O Record diz-nos que foi “revelada a camisola oficial da Seleção [sic] para o Mundial“. Aparentemente, os jogadores da selecção brasileira passarão a envergar uma camisola igualzinha à dos colegas que jogam na selecção portuguesa. Sim, porque ‘selecção’ ≠ ‘seleção’.
Há três anos, garantiram-nos que
A adopção do Acordo Ortográfico pelos órgãos de comunicação social tem vindo a contribuir, numa base quotidiana e de forma progressiva e natural, para a familiarização da população com as novas regras ortográficas.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, Diário da República, 1.ª série — N.º 17 — 25 de Janeiro de 2011, p. 488
Mais recentemente, ficámos a saber que
A verdade, porém, é que, apesar de o final do período de transição ainda se encontrar distante, ao nível do ensino, das instituições oficiais, nacionais e internacionais, e das restantes entidades públicas, o AOLP90 já foi quase plenamente aplicado, como o Estado determinou, sem problemas de maior
“A verdade, porém”? Salvo melhor opinião, a “verdade, porém” é a “familiarização da população” com o contato. O resto é superstição.
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana, efectivamente “sem problemas de maior”.
Como é sabido desde o Fado do Kilas, cantado pela Lia Gama, “os que ainda andam na mó de cima/têm que saber que a roda não pára/e fatalmente o fim se aproxima/a vida não pára“.
O relógio também não.
Sim, apesar do prometido, o ‘objectivo‘, felizmente, mantém-se.
Alhures, cinco anos e quase um mês depois, verificamos que [Read more…]
Cristiano Ronaldo ganhou pela segunda vez a «Bola de Ouro», mas o jornalista mais manhoso da imprensa portuguesa achou que era mais importante a eventual vinda de um tal de Neto para Portugal.
Ronaldo ser o melhor do mundo, está visto, é coisa de somenos. É por não ter jogado no Benfica?
Fábio Poço/Global Imagens (http://bit.ly/100qyEx)
Naquele tempo, quando ainda escrevia numa inteligível ortografia portuguesa europeia, Ferreira Fernandes não acreditava que “fato e morada indiciassem um destino” — a propósito, a grafia da ficha técnica do DN daria para um tratado, mas hoje, como sabemos, é domingo.
Porém, segundo o Record,
Carlos Pinho, presidente do Arouca, destacou o fato de Pedro Emanuel sempre ter sido a primeira escolha
Já se sabe, é a vida: há quem atribua importância ao estilo de Mourinho, quem se deslumbre com os fatos de Costinha, quem prefira o fato de Jol, quem recomende os modelos de casaco de corte direito ou assertoado e quem se dedique ao catálogo das cores dos casacos de Merkel.
Depois do fato (de roupa), do fato de Monti, do fato no momento certo, do fato de Pinto Ribeiro, do fato de Octávio Ribeiro, dos fatos e afins do Diário da República, do fato daquela revista e da prova de fatos, temos o fato de Pedro Emanuel (pois, também temos um ‘projecto’, apesar dos *’objetivo’).
Sim, o fim-de-semana está prestes a acabar, mas ainda vamos, creio, a tempo de um desfile.
Há duas vantagens na pontaria do Bruno Alves. Não, não estava a pensar nas questões traumáticas dos adversários.
A primeira vantagem é a possibilidade de ler o que se escreve no Record. A ser verdade, nem encontro palavras para descrever.
A segunda e verdadeiramente importante é a possibilidade, nova, do país se voltar para o que o Ministério da Educação se prepara para fazer com a Educação Física e com o Desporto Escolar. O Miguel explica.
Eu sei que o “jornalismo” desportivo se faz por e para os fanáticos dos clubes. Que não se dedicam a tentar perceber porque paga o SLB um preço inflacionado por um jogador de futebol, tendo por única preocupação escrever para quem usa palas nos olhos.
Esta capa fica ao nível de um jornal desportivo que em castelhano, hoje, afirma que o Braga tem nome de anedota. É certo que bragas na língua de Cervantes significa cuecas, mas reduzido a anedota ficou o Sevilha. E olé.
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
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