Quando o Brasil sabe a México

portugal selecçao 1986 méxico

Antes do jogo, não acreditando embora desejando um milagre, fica aqui a minha declaração de voto: Paulo Bento conseguiu um lugar ao lado do grande Torres no memorial do futebol português, pedestal enormes  jogadores, péssimos seleccionadores.

O erro é o mesmo: colocar relacionamentos pessoais acima do óbvio,  joga quem está a jogar melhor, e quem se arma em parvo (o que no caso do Torres nem foi bem assim, os jogadores até tinham razão) fica em casa.

Fica isto publicado às 16h do dia 26 de Junho de 2014, com uma vaga esperança de ao fim do mesmo voltar aqui assumindo a minha idiotice, falta de patriotismo, crença, visão da Portugal como terra de milagres a começar no do Ourique que ninguém sabe onde foi. Era porreiro pá.

 

Jesus mudou e mudou mal

Jesus, com a mudança que fez no centro da defesa estragou tudo, não só porque tirou o defesa mais rápido, colocando no seu lugar um peso pesado à medida de Luisão, mas tambem porque foi pela direita do ataque da equipa inglesa que os golos foram construídos.

Quer dizer perdeu-se um grande defesa central e não se ganhou um defesa esquerdo. Nestas condições o Benfica ficou desde logo perdido à mercê dos rápidos contra ataques de Torres e companhia. É presisamente nos grandes jogos que a equipa não deve inventar, tem que jogar com as suas rotinas, com os jogadores com mais jogos nas pernas.

Di Maria esteve desinspirado, Ramires foi uma sombra do todo terreno habitual, Aimar nem de longe fez esquecer Saviola e Javier, qual bombeiro, acudiu ao que pode. Carlos Martins e Amorim estiveram à altura das circunstâncias o que é muito curto para uma equipa com ambições de chegar a uma final europeia. E outra certeza que se confirma, sem um guarda redes de classe ninguem ganha nada a nível europeu (por acaso isto tambem serve para a selecção)

Jesus, desta vez não foi o salvador, mexeu onde não devia!

A EDP não tem culpa…

Não tem culpa do temporal diz um senhor com um ar muito sério, os postes foram feitos para aguentarem ventos  até100 kms/h, se houver ventos acima dessa velocidade a culpa é dos prejudicados que levam com os postes em cima.

Isto é, a EDP coloca os postes por cima dos bens do pobre cidadão, que não é tido nem achado e depois ele que aguente com os postes e com os prejuízos.

Esta é a forma como estas empresas monopolistas, que ganham milhões no mercado interno sem concorrência, que absorvem as mais valias de quem trabalha, olham para o cidadão/contribuinte.

A falta de respeito pelas pessoas está aqui bem retratada por este senhor que não tem vergonha de apresentar uma justificação destas. É a irresponsabilidade, a prepotência, isto é uma forma rasteira de alijar responsabilidades, por uma empresa gigante que pratica os preços que quer a ponto de andar a investir em energia verde nos US, enquanto em Portugal constrói barragens e compra carvão ao estrangeiro.

É como andar de carro à chuva, bater num carro estacionado e depois apresentar a factura ao temporal. O prejudicado esse, vai ao totta…

A EDP não tem culpa

A EDP não paga indemnizações por estragos causados pela queda das torres de energia de alta tensão. Porquê ? Porque foram deitadas abaixo por ventos superiores a 100 kms/hora e as torres foram calculadas para aguentarem só até aquele limite, disse um senhor muito importante, sem se rir.

Isto é, quem sofreu os prejuízos causados pela queda das torres é que tem a culpa, porque não se desviou ou não se precaveu com uma estrutura própria que aguente a queda das torres. Se não houver temporal a EDP paga, havendo temporal não paga. Como as torres não caem sem temporal ( era só o que faltava) a EDP nunca paga indmnizações pelos prejuízos causados.

As pessoas que não têm nada a ver com o negócio da distribuição de energia da EDP, e que ficam com os prejuízos, é que têm a culpa de haver temporais superiores a 100 kms/hora.E como é que se impede isso? Não impede, só a EDP é que pode escolher as condições para que as torres  caindo, não prejudiquem os bens . E quem pode escolher os sítios e as estruturas para que, as torres caindo, não prejudiquem ningem? a EDP!

É como conduzir um carro debaixo de um temporal, se abalrroar outro carro por causa da chuva e do vento, mando a factura para o próprio que sofreu os danos.

Outra hipótese á mandar a factura ao totta…