És o farol da selecção portuguesa de futebol.
Obrigado Paulo Bento, e parabéns
Um tipo que olha para a selecção da Albânia, malta que joga nas segundas e terceiras divisões europeias, e vai buscar jogadores portugueses que fazem o mesmo, é um génio, contra a Arménia iremos mais longe, eu sei que andas a ver os jogos da Liga de Honra para encontrar o suplente perfeito para o CR7, um que não seja cigano.
E depois conseguiste este momento histórico: ando há 40 anos a ouvir a direita arrotando no final de qualquer refeição “vocês queriam era Portugal pior que a Albânia…” Conseguiste, ainda ninguém passou mais fome do que ontem, o estado social sobrevive, já podemos reestruturar a dívida.
Eu confesso que torci pelos albaneses, e não foi em memória do defunto camarada Enver Hodja. Tinha uma esperança, vaga, de que um empate, já para não falar no que aconteceu, te colocaria tranquilamente no olho da rua onde deverias estar a scolarizar desde Julho. Mas não, vejo-te de pedra e cal, até jogámos bem, dizes tu para um microfone patrocinado pelo Novo Banco, e desconfio que ainda aí ficas. És o Passos Coelho da bola, vês a retoma, o crescimento, a queda do desemprego onde todos vimos 0-1.
Portugal tem um caminho, uma solução, um rumo: vai o governo para a equipa técnica da selecção, e tu vais para o governo. Haja alternância democrática, carago.
A ferramenta de Paulo Bento
Diziam os comentadores da TV que a selecção esteve muito abaixo das suas possibilidades. Que pleonasmo! Possibilidade é, por definição, aquilo que pode acontecer. Podiam ter ganho mas perderam, logo estiveram abaixo das suas possibilidades. Mas isto é apenas um dos imensos mistérios da semiótica futebolística.
Mas Paulo Bento, que não se demite nem é demitido face à ausência de resultados, tem do seu lado uma imbatível ferramenta. A calculadora, Modelo Paulo Bento, que lhe permite ir fazendo as contas do apuramento.
Quando o Brasil sabe a México
Antes do jogo, não acreditando embora desejando um milagre, fica aqui a minha declaração de voto: Paulo Bento conseguiu um lugar ao lado do grande Torres no memorial do futebol português, pedestal enormes jogadores, péssimos seleccionadores.
O erro é o mesmo: colocar relacionamentos pessoais acima do óbvio, joga quem está a jogar melhor, e quem se arma em parvo (o que no caso do Torres nem foi bem assim, os jogadores até tinham razão) fica em casa.
Fica isto publicado às 16h do dia 26 de Junho de 2014, com uma vaga esperança de ao fim do mesmo voltar aqui assumindo a minha idiotice, falta de patriotismo, crença, visão da Portugal como terra de milagres a começar no do Ourique que ninguém sabe onde foi. Era porreiro pá.
Mundial 2014 – Portugal vs Alemanha
Desta vez não me apetece postar o video das imagens dos golos. Todos os vimos. Todos sabemos decor o que é que falhou. Todos nós vimos aquilo que sabíamos ser previsível: a nossa selecção não jogou nada, com Paulo Bento não joga nada, não tem fio-de-jogo, não tem um colectivo, vive excessivamente daquilo que Ronaldo e mais 2 ou 3 conseguem fazer e continuando assim, arrisca-se a voltar a Portugal no próximo dia 26.
1. Nos primeiros 10 minutos de jogo ainda criámos um calafrio quando Ronaldo atirou com o pé esquerdo para defesa de Neuer. Desde cedo entendi que Paulo Bento ia apostar numa atitude defensiva, de forma a não deixar os alemães colocarem em prática a circulação de bola semi-apropriada ao Bayern de Munique de Guardiola: muitos passes entre os homens de meio-campo, muitas combinações entre o médio interior, o lateral e os alas e respectivo cruzamento para área à procura da referência de ataque da equipa, neste caso Thomas Muller, o herói da partida de Salvador da Baía. [Read more…]
Há um je ne sais quoi de Bento em Deschamps
E vice-versa!
Ambos foram médios. Raçudos e bons. E carregadinhos de mau feitio. Paulo e Didier, que até iam mudando de penteado com a idade, foram internacionais enquanto jogadores, nunca se lhes apontou grandes sequelas que a inteligência lhes tivesse outorgado, mas sempre foram considerados, por quem com eles viveu no campo e fora dele, pessoas honestas, de dar o litro. Havia até quem os considerasse frontais, até houve quem vendesse a imagem de que eram solidários, ao ponto de darem tudo pelo semelhante, desde logo a figura do jogador de futebol. Eram uma espécie de sindicalistas, defensores da classe. O que me parece uma extrapolação perversa, mas não sei.
Agora, o que ressaltou ultimamente é que ambos têm ódios de estimação, defendem-se bem dentro de uma clique de “amigos”, mas o grupo não pode nem ser grande nem prolixo, e, quanto menos egos, melhor. [Read more…]
Paulo Bento é o novo seleccionador do Brasil
“Ajude Paulo Bento a escolher os 23 jogadores da seleção nacional”. Seleção? Sim: seleção.
Peremptório
Ia deixar o futebol nas ‘curtas‘, mas como o Fernando Moreira de Sá trouxe para aqui o jogo do título (sim, porque no sábado, no Dragão, o Benfica será campeão), aproveito e abro esta excepção, pois o ‘caso Proença’ merece um pequeno parágrafo (só um e pequeno).
Apesar de ‘tremer’ com a escolha de quem tem o “benefício da dúvida”, por não haver “protestos de jogadores” (um inusitado incentivo à balbúrdia) acerca de faltas inexistentes que, “bem colocado e perto”, é “peremptório” a assinalar quando não deve, retractando-se quando já não vale a pena (subitamente, lembrei-me do Paulo Bento e os sportinguistas também conhecem a sensação), eis o meu prognóstico: F.C. Porto 0-2 Benfica. Agora, quem fará de César Brito e de Nuno Gomes? Aposto no Lima.
Ainda o jogar à Sporting
por António M. C. Carvalho
Os dois últimos jogos da selecção vieram confirmar a minha opinião sobre a qualidade do futebol praticado, em Portugal como no resto da Europa. Joga-se muito mal. Costumo desculpar os treinadores pelos maus resultados das suas equipas porque, como dizia o Zé Travassos, são os jogadores que andam no campo. São eles que falham, defendem e marcam golos. No entanto é muito grande a influência dos treinadores nos resultados e mais ainda na maneira de jogar da sua equipa. [Read more…]
Selecção Nacional: O mito de Scolari acabou
Onde se torna óbvio que ser derrotado nos penalties de umas meias-finais contra a Espanha Bicampeã da Europa e Campeã do Mundo tem muito mais valor do que perder uma Final em casa contra a pobre Selecção da Grécia.
Onde se compara a pobreza franciscana da Selecção de 2012, o que só engrandece o trabalho de Paulo Bento, com o luxo da Selecção de 2004 que Scolari desperdiçou.
A ler no Bitri.
As Cinderelas não podem ser criticadas
São verdadeiras Cinderelas. Ricas, belas, famosas. Por isso, era o que mais faltava que pudessem ser criticadas.
Não podem. Paulo Bento mostrou-o ontem durante a conferência de imprensa, as Cinderelas mostraram-no na zona mista. Todos devem dizer que o trabalho do treinador está a ser bom, mesmo aqueles que acham que está a ser mau. E todos devem dizer que as Cinderelas jogam sempre bem, mesmo quem acha que às vezes jogam mal.
Cristiano Ronaldo é o caso mais paradigmático. Ai de quem o critique! É inveja, só inveja de não ser rico e bonito como ele. E olha para ele, a dar a resposta no campo a quem o criticou.
Pela minha parte, vou continuar a criticá-lo sempre que quiser sem me preocupar se me chamam invejoso ou não. Nunca poupei críticas, fosse ao Papa, ao Primeiro-Ministro ou ao Presidente da República. Posso criticá-los a todos, mas a Cristiano Ronaldo não.
Sou invejoso.
Ontem, contra a Holanda, Cristiano Ronaldo fez uma exibição maravilhosa, marcou 2 golos e mostrou que é um dos melhores do mundo. Elogios merecidos. Nos 2 jogos anteriores, fez 2 exibições de merda. Um nojo! Críticas merecidas.
É pena que, a Cristiano Ronaldo, as críticas estejam vedadas.
P. S. – Não entendo como é que se pode criticar um jogador como João Moutinho, que dá tudo o que tem e joga quase sempre bem. Mas de vez em quando lá vêm as críticas ao pequeno grande jogador. São uns invejosos, é o que é.
O português da selecção
Ao assistir à conferência de imprensa de Paulo Bento, ouvi, pela enésima vez, um português usar “sobre” quando devia usar “sob” (a frase proferida pelo seleccionador nacional incluía qualquer coisa como “ganhámos sobre o ponto de vista colectivo”). Há pouco tempo, pudemos assistir à prestação infeliz de Cristiano Ronaldo a tratar o Presidente da República por você e a terminar com um “tá?”. [Read more…]
Cristiano Ronaldo & Pepe
Não sou o fã número um da seleção. Mas já fui.
Estive nos cafés, no tempo da Escola Secundária, a ver Portugal ser campeão na Arábia Saudita. Andei também pelos estádios a ver Portugal ser Campeão do Mundo em 1991, no arranque da mais fabulosa geração de futebolistas que o nosso país teve.
Cresci com eles e maravilhei-me com os feitos deles nas grande competições, até … Mudar tudo.
Para mim a seleção não é um clube. Nunca sofri pela seleção como pelo BENFICA, nem pouco mais ou menos. É um defeito meu, eu sei. Quem não os tem?
Mas com o Scolari foi a ruptura porque nunca me identifiquei com a bandalheira que aquele tipo gerou à volta da equipa, ainda que, do ponto de vista dos resultados, tenha estado bem. [Read more…]
Que mal fizemos nós para merecermos tal castigo?
Durante as próximas semanas teremos de ouvir Paulo Bento e Vítor Gaspar alternando no país e no estrangeiro. É muita pausa.
Alô Paulo Bento
Éderzito António Macedo Lopes, 4 golos marcados na Liga. Jogador português. Como em janeiro ou para a próxima temporada já não deve estar na Académica, se nessa altura ainda fores seleccionador nacional, não te esqueças de o convocar. Agora claro que não faz falta, não precisamos de um ponta-de-lança para nada, o Postiga serve perfeitamente para andar aos papéis na grande área adversária.
Elogio a Paulo Bento
Quando Paulo Bento veio substituir a nada saudosa personagem que anteriormente ocupava a cadeira de seleccionador nacional, torci o nariz. Confesso que, se dependesse de mim, Paulo Bento não seria o actual treinador da selecção.
Enganei-me. Estava demasiado habituado à figura de Paulo Bento treinador do Sporting, belicoso, excessivamente interventivo, semeador de discórdias. Mas Paulo Bento, seleccionador nacional, mostrou ser o homem certo para o lugar, distendido, arredado dos focos mediáticos, com uma panóplia de bons jogadores à sua disposição com quem não tem que lidar no dia-a-dia, sem medo de errar a cada passo e, por isso, proibir-se de ousar.
Paulo Bento pegou num lote de jogadores descrentes e derrotados, e levou-os ao primeiro lugar do seu grupo de apuramento. Devolveu-lhes alegria, criou uma equipa, livrou-se de jogadores de segunda linha, e, ao contrário da triste personagem precedente, pô-la a jogar de acordo com o talento prometido pela soma das partes.
Moral da história em véspera de eleições: uma boa vassourada é muitas vezes necessária. A Federação Portuguesa de Futebol teve, nesse cenário, muito mais sorte do que o povo português e podia escolher um entre dezenas de treinadores nacionais e estrangeiros. O povo português, pelo seu lado, só tem dois treinadores efectivamente candidatos a treinar o país. Se uma vassourada é bem-vinda, a possibilidade de escolha é demasiado curta. Por mim, o treinador que aí vem também não se sentaria na cadeirinha do poder. Desta vez temo não me enganar.
Dicionário do futebolês – estamos a incomodar muita gente
Em Portugal, todos os clubes que ocupem qualquer lugar que não seja o primeiro da tabela classificativa (outra pérola do futebolês) são vítimas evidentes de uma conspiração que envolve árbitros, árbitros auxiliares, delegados ao jogo, dirigentes desportivos, polícias a cavalo, dois batalhões de artilharia, alguns deuses menores e pequenos crocodilos. Se não fosse toda uma série de acontecimentos, entidades e pessoas, todos os clubes que não estão em primeiro lugar, estariam, obviamente, em primeiro lugar. Por sua vez, o clube que está em primeiro lugar deve esse dúbio privilégio a uma série de “interesses instalados”, não havendo, nunca, a possibilidade de ocupar tal posição por mérito, mas apenas porque “está tudo comprado” e “está a ser levado ao colo”. É claro que este mesmo clube, mal perca o primeiro lugar, passará a integrar o coro dos roubados, injustiçados e espoliados. [Read more…]
Paulo Bento na entrevista de Judite de Sousa
Está confirmado: o homem está mesmo a receber lições de Português.
Portugal: golos e o regresso da seleção
Depois do interregno para aulinhas e preleções teóricas, passado o pesadelo do professor, eis-nos de regresso ao futebol como deve ser: selecionador em vez de professor, jogadores em vez de alunos. Agora o motor já tem turbo, não está afinado mas atinge rotações elevadas sem medo de tentar.
Não vou endeusar Paulo Bento – não seria a minha escolha para o cargo- mas vê-se que já existe mudança de atitude, vontade de jogar e, suponho, acabaram-se as desculpas esfarrapadas e as liçõezinhas de moral. Bem sei que não se deitam foguetes antes do apito final, que a bola é redonda e tudo pode acontecer. Escrevo este texto durante o intervalo, neste momento Portugal ganha por 2-0. Aconteça o que acontecer, ganhe ou perca, a seleção mudou, há velocidade, os jogadores ocupam as suas posições naturais, Carlos Martins e João Moutinho são finalmente titulares. Assim gosto mais, escusado era ter-se perdido o tempo que se passou em experiências pseudo-educativas.
Cristiano Ronaldo já decidiu o onze titular para o Portugal – Dinamarca
Cristiano Ronaldo já decidiu qual será a equipa titular que vai defrontar a Dinamarca no importante jogo de qualificação para o próximo Europeu de Futebol.
Na habitual prelecção, antes do treino de ontem, Cristiano Ronaldo falou dos perigos do futebol dinamarquês, anunciou os onze jogadores que vão entrar em campo no Estádio do Dragão e gizou a táctica inicial. A um canto, Paulo Bento ia assentindo com a cabeça, como que concordando com tudo o que o «capitão» dizia.
Quase no fim da prelecção, num acto de extraordinária humildade, Cristiano Ronaldo chamou Paulo Bento para a sua beira e, dirigindo-se aos restantes jogadores, disse: «O Paulo merece toda a minha confiança».
Regressa a serenidade e a alegria à Selecção Nacional
FUTaventar: Sporting não é um Grande
Diz o Paulo Bento que o Sporting desde 1960 só ganhou oito campeonatos (62, 66, 70, 74, 80, 82, 2000 e 2002).
Este números mostram que o Sporting não é um grande! E só por isso se percebe a inveja que sentem, palavras do treinador agora de saída, do BENFICA!
Com o meu olhar absolutamente parcial de sócio do BENFICA, sinto uma enorme alegria em ver este clube, o Sporting, assim!
Já não bastava o Braga e agora o Paulo Bento vai-se embora
A duas jornadas de jogarem com o rival do campeonato de Lisboa, os benfiquistas sofrem mais uma desilusão:
Resta-lhes a consolação de a clarividência de Paulo Bento andar quatro meses atrasada.
Fizeram-lhe a cama
Resistiu até ao limite, em jeito de mais vale quebrar que torcer. Agora quebrou. Paulo Bento desistiu de lutar contra uma maré que já parecia não querer nada com ele. Fiel aos princípios de trabalhar com os meios que colocaram à sua disposição, e sem exigência, o treinador foi vítima de uma estratégia de ultra contenção por parte da SAD leonina.
Recebeu poucos reforços, que tardam em mostrar as razões da escolha, e teve de gerir um grupo com o qual parecia já no passado em rota de colisão.
De treinador tranquilo passou a técnico acossado por toda a gente, sobretudo pelos adeptos, que parecem ter esquecido as duas Taças de Portugal e as duas Supertaças.
Independente das qualidades, muitas ou poucas, de Paulo Bento como treinador, fico com a clara convicção de que lhe fizeram a cama.
FUTAventar – Paulo Bento demitiu-se
O que preocupa neste Sporting é que depois de quatro anos como a mesma equipa técnica e com a maioria dos jogadores a jogarem juntos, não tenha uma equipa sólida .
Se durante aqueles quatro anos nada tivesse ganho mas agora tivesse uma boa equipa percebia-se. Assim, francamente, não se percebe.
Jogador após jogador adquirido, com raríssimas excepções, não mostram capacidade para se imporem, numa política de compras incompreensível. Grimi é um exemplo pela negativa que brada aos céus, custou quatro milhões de euros e mostra-se um jogador medíocre.
Um muito bom jogador para a defesa e outro para o meio campo é o mínimo exigido.
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