É o Novo Banco, estúpido!

Entretanto, no Novo Banco, regista-se novo prejuízo, na casa dos 1300 milhões de euros e, paralelamente, distribuem-se 2 milhões em prémios pela equipa de gestão, premiando assim o excelente desempenho a acumular péssimos resultados, perante o silêncio sepulcral de um governo alegadamente de esquerda. Depois aparece um palerma qualquer, esbaforido, a arrancar cabelos e a gritar que a culpa é do socialismo, do Marx e da Venezuela, e que a solução é o Ventura. É mais ou menos neste ponto que estamos.

Da série “os contribuintes não serão chamados a cobrir o prejuízo” do Novo Banco

Novo Banco com prejuízos de mais de 362 milhões de euros” no primeiro semestre de 2016. Boa Maria Luís! Ainda bem que a Caixa não tem dinheiro lá metido.

Isso explica muita coisa…

Mais de metade dos membros do governo desde o 25 de Abril trabalharam na banca” (Público). Qualquer relação com os resultados desastrosos da banca nos últimos anos é pura especulação.

Um sistema bancário que respira saúde

Banco

 

(Reparem no semblante matador de Ricardo Salgado. As pobrezinhas da Comporta devem suspirar que nem umas malucas…)

Na pátria de grandes banqueiros como Oliveira e Costa e Dias Loureiro, o sistema bancário respira saúde. O BES é agora um Novo Banco mas as mil empresas Espirito Santo qualquer coisa ou qualquer coisa Espírito Santo continuam a causar estragos. A PT que o diga! Mas vêm aí os testes de stress do BCE e a “verdade” virá ao de cima. Aguardemos.

Por falar em testes de stress do BCE, parece que o BCP chumbou. Mas está tudo bem e nem os prejuízos acumulados ao mês de Setembro, uns irrisórios 98 milhões de euros, beliscam o optimismo da administração. O optimismo é tal que Nuno Amado fez questão de dizer que, se os testes fossem hoje, o BCP passaria com certeza. Essa malta do BCE é que escolheu aquela data mesmo para os lixar…

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Os maquinistas da CP, esses malandros!

CP dá carro novo a sete directores

Soares da Costa teve prejuízo de 8,2 milhões até Março

Uma parte é porque despedem – 
desculpem, “rescindem amigavelmente”  – trabalhadores. Outra é porque não  rescindem.

O "i" vende 10 000 exemplares diários…

Mais um jornal sem viabilidade económica apesar da minha ajuda que o compro quase todos os dias. É sempre uma tristeza ver um jornal fechar. Não tem leitores e não tem publicidade !

Num artigo ao abrigo do direito de resposta, na Sábado, o Grupo de Joaquim Oliveira vem mostrar quem é que leva a publicidade do governo. Curiosamente, o Correio da Manhã leva a maior parte do bolo, seguido dos habituais. Estava convencido que o “i” tambem tinha direito a qualquer coisinha mas enganei-me.

Os estudos económicos mostram, quando queremos que mostrem, que o investimento se paga em cinco anos. A vender dez mil exemplares/dia nem daqui a 30 anos. A intenção de venda já está em cima da mesa, com um acumular de milhões de dívidas a fornecedores. Nem pelo valor das dívidas alguem lhe pegará, pois o seu valor são as tiragens e estas, são baixíssimas muito longe do “break even point”, a partir do qual deixará de ter prejuízos.

A comunicação social vai ficar mais pobre, tão pobre já ela é!

Em revista 08.01.2010

E aí está José Sócrates a afirmar no Parlamento que a provação do casamento homossexual é “um passo contra a discriminação”. Esqueceu-se foi de dizer que é também um passo a favor de uma outra discriminação: podes casar mas não podes adoptar.
Entretanto o Tribunal da Relação de Lisboa, confirmou a inconstitucionalidade da ASAE, quanto às suas competências policiais. O que é um claro exercício de coragem: arrisca-se que a ASAE ainda lhe feche as portas à custa de umas tantas normas de uns tantos regulamentos.
Mas, voltando a José Sócrates, afirmou ontem que a culpa da crise financeira é dos bancos. Isto a propósito das contas sobre a dívida pública apresentadas pelo BPI. Sócrates não deve ter gostado que fossem privados a denunciar o real estado das contas públicas. É o que dá as zangas entre comadres…
E ainda há o azar destas coisas da natureza, a aumentar aos custos do Estado. Pelos vistos já custa ao erário público cerca de 80 milhões de Euros as chuvas de Dezembro. Se continua assim, precisamos de fazer um fado bem trágico “As águas de Dezembro”, para contrapor às “Águas de Março” de Tom Jobim.
Por fim, uma boa notícia: Manuel Machado teve alta. Sempre gostei do estilo deste treinador, que nunca se escusou a dizer o que pensa. Que regresse o mais cedo possível ao trabalho.

A EDP não tem culpa

A EDP não paga indemnizações por estragos causados pela queda das torres de energia de alta tensão. Porquê ? Porque foram deitadas abaixo por ventos superiores a 100 kms/hora e as torres foram calculadas para aguentarem só até aquele limite, disse um senhor muito importante, sem se rir.

Isto é, quem sofreu os prejuízos causados pela queda das torres é que tem a culpa, porque não se desviou ou não se precaveu com uma estrutura própria que aguente a queda das torres. Se não houver temporal a EDP paga, havendo temporal não paga. Como as torres não caem sem temporal ( era só o que faltava) a EDP nunca paga indmnizações pelos prejuízos causados.

As pessoas que não têm nada a ver com o negócio da distribuição de energia da EDP, e que ficam com os prejuízos, é que têm a culpa de haver temporais superiores a 100 kms/hora.E como é que se impede isso? Não impede, só a EDP é que pode escolher as condições para que as torres  caindo, não prejudiquem os bens . E quem pode escolher os sítios e as estruturas para que, as torres caindo, não prejudiquem ningem? a EDP!

É como conduzir um carro debaixo de um temporal, se abalrroar outro carro por causa da chuva e do vento, mando a factura para o próprio que sofreu os danos.

Outra hipótese á mandar a factura ao totta…

A EDP não tem culpa do temporal

Pois não, quem tem mesmo culpa são as pessoas que ficaram sem os seus bens, e a maioria deles na miséria.

Se o meu vizinho, para fazer o negócio dele, tiver que passar redes de alta tensão por cima do meu quintal, ou se tiver um mastro de bandeira que, ao cair, me deite a casa abaixo, não tem culpa nenhuma, a não ser que não haja temporal.

É como leu! Se houver temporal a EDP não tem culpa, porque não é possível construir estruturas que aguentem mais de 180/200 Kms/hora, logo, quem leva com as linhas de alta tensão em cima só tem que se desviar. Ou então começa do zero!

Mas não impede que começando do zero não lhe imponham as redes em cima, apesar de toda a gente andar a desconfiar que pode, inclusivamente, ser gravemente prejudicial para a saúde.

Quer dizer, a EDP monopolista ou quase, que ganha milhões e milhões cá dentro e que depois investe nos US em energia renováveis (isto é tudo muito fino) esses milhões que ganhou com os preços que pratica cá dentro, não aceita as culpas dos temporais.

Se  aventar ( estilo vento na ramaria) ainda pode ser que pague alguma coisa, mas quem é que já viu o aventar deitar abaixo torres de redes de alta tensão?

A EDP não paga nunca os prejuízos que causa, é como andar de carro a chover, ter um acidente e atribuir a culpa à chuva. Quem ficou sem carro que se amanhe.

O dinheiro "emprestadado" do BPN

Há gente que é capaz de dizer tudo para agradar a quem lhe possa arranjar um lugar numa qualquer lista à Assembleia da República, ou um lugarzinho numa qualquer empresa pública.

 

A última que apareceu na "Jugular" e bem dissecada pelo " 5 dias", foi a delirante afirmação, que Louçã estaria a mentir quando disse em plena Assembleia da República que o montante  enterrado no BPN estaria perdido. Para os Jugulares isso não é verdade porque se trata de um empréstimo e como tal, recuperável..

 

Ora, como se sabe, o BPN vai ser vendido pelo seu valor de mercado, não pelo valor do dinheiro que o Estado lá meteu. E esse valor vai ser medido pelo valoe da sua rede de agências, único activo que interessa aos potenciais interessados.

 

Isso mesmo já foi dito pelo Dr. fernando Ulrich, presidente do BPI e um dos potenciais interessados. Ninguem dá um tostão furado pela marca do banco, pelo seu passado nebuloso, pelo presente instável e pelo nenhum futuro (Nicolau Santos- Expresso).

 

O Estado já lá meteu 3.5 mil milhões de euros e a insuficiência de capital ascende a 1.8 mil milhões de euros e mais não seria preciso para perceber que a nacionalização foi um erro clamororso.

 

A privatização vai mostrar que os prejuízos do Estado se contabilizarão por centenas de milhões de euros. O Presidente do banco Francisco Bandeira diz que " o meu papel é reduzir os custos do Estado, porque é óbvio que o Estado terá custos"

 

Só não vê isto quem não quer ver e segue a propaganda governamental. A mentira, repetida mil vezes, torna-se verdade!

 

Mas com números é mais dificil!