Era uma vez no Futuro

… Era pelo menos vida. Veio um pelo lado da despesa pública frenética, infrene, sôfrega, amiguista, com as costas quentes por um muro de opinadores cunilínguas-de-pau Adão, Júdice, Rangel, Câncio, e pelos media ingénuo-amistosos, tenros-manteiga, macios-mama, com as costas quentes também pela Fast-Fooda-se-Procuradoria, que fecha os olhos às desmesuras da prole PS. Tudo ajudou no grande e indescritível assalto ao Erário Português e à respectiva festança rija, privativa, de furtar, estragar, desviar recursos, mas sempre risonha e sem castigo.

Veio o outro pelo lado do corte. O corte a esmo, a torto e a direito. Corte à canzana. Corte no osso. Corte na pele. Corte na carne. Corte além da Tareia-Troyka e corte aquém da Troyka-Tintas, corte sem alma. Passos Corta. Passos Castra. Passos Tolhe.

Antes de um absoluto cretino e de outro líbero-armadilhado taliban… era vida, pelo menos.

Comments

  1. Nano says:

    Mais um campeonato,mais um fadinho.
    Será que, só mudaremos de música
    quando estiver lá o Mourinho!?

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