Ajoelhou? tem de rezar
Má língua
A atriz de 83 anos, Eunice Munõz, afirma ter sido «maldade ou inconsciência» o rumor que se espalhou ontem.
Quer trabalhar: voltará ao palco com a peça As Árvores Morrem de Pé de Alejandro Casona. E foi a trabalhar em O Comboio da Madrugada (T. Williams) que sofreu o acidente. Ainda a recuperar e recebe uma notícia como esta: um boato pelo Facebook sobre a sua morte…
Por quê? Por que se faz uma coisas destas? Não merece ela respeito de todos os portugueses? (Ela ou qualquer outra pessoa?) Ou só nos inclinamos perante o «Super-Ronaldo? Hoje , CR foi capa dos jornais. O DN dedicou um Especial de 15 páginas praticamente só ao jogador. E ainda não ganhamos nada. (Foguetes antes da festa). Mas Eunice estava na última página…
Nem de propósito… «as árvores morrem de pé». Assim será com ela, quando a morte (a verdadeira) chegar.
Grande e sábia como é, Eunice, depressa esquecerá este triste episódio.
Devia ter vergonha e ser responsabilizada a criatura que criou o boato.
Eu tenho um livrinho que se chama De Pé, Como as Árvores. E entre as suas folhas, pode ler-se esta frase:
A língua fala da abundância do coração.
E eu acrescento: a má língua fala da pobreza de espírito.
Prova Final de matemática, 6º ano (código 62)
Uma das novidades de Crato chegou com a transformação das Provas de Aferição do 6º ano em Provas finais, quer a Língua Portuguesa, quer a Matemática (parte 1, parte 2, critérios de correção).
A diferença mais visível, além do nome, resulta do facto das provas finais “contarem para a nota”, numa percentagem de 25%. Assim, todos os alunos do 6º ano que tenham chegado com nota 3 ao exame, têm a aprovação garantida, aconteça o que acontecer.
E ao contrário do que acontecia ontem, isto, depois de ver a Prova que os MEUS alunos realizaram hoje, deixa-me mais tranquilo. A prova está de acordo com os programas, os conteúdos são os que tinham que ser, mas as perguntas estão colocadas de forma um bocadinho redonda e tenho para mim que boa parte dos alunos se vai “esticar ao comprido”.
É uma prova difícil que vai fazer descer os resultados – tem um grau de dificuldade muito superior ao das provas de aferição. E continua-se a repetir um erro de provas anteriores – são pedidos conhecimentos que são muito pouco importantes, para não dizer nada (regras de cálculo de potências, por exemplo).
Com palas nos olhos
Bem, se é um professor de história do secundário, não posso pedir que conheça contributos como os de Solow, Kondratiev ou Mises, não é? Por isso, só lhe peço o seguinte: antes de comentar este tipo de tópicos, pelo menos faça um esforço por conhecer as variáveis para ler o post e compreendê-lo. Se quiser acrescentar conhecimento, leia aqueles e outros autores ou então abstenha-se de escrever trivialidades ou de ser ofensivo.
Entre outras há três razões que me levam a abandonar uma discussão:
– não discuto as convicções religiosas alheias, sobretudo quando funcionam em regime de seita;
– não se discute com crianças, embora se deva ensiná-las
– sendo verdade que presunção e água benta cada um toma a que quer, quando passa à presunção do que o outro sabe ou desconhece e se invocam teólogos, misturando Kondratiev com Mises, ultrapassa-se o limite do razoável.
O Ricardo Campelo de Magalhães, além da incapacidade de distinguir ciência de religião, conseguiu acumular as três razões. É obra.
Gaspar abre porta a derrapagem do défice este ano
A preparar um segundo plano de resgate? – É evidente que as medidas deste governo têm funcionado perfeitamente. Tenho a certeza que vão curar mais este problema com mais austeridade.
Sinto-me MUITO Português! Como nunca!
É pelo dinheiro que me roubaram hoje!
Fiquei sem os subsídios (cá em casa é a dobrar)!
Passei esta madrugada, na rua, a colocar pendões que, pelo menos, mostram que não estamos esquecidos!
Estou de acordo com o candidato Passos Coelho que se referiu a esta medida como um disparate!
Quero formalmente agradecer a todos os que votaram neste governo e que, por isso, me ajudaram a ser ainda mais Português.
Eternamente GRATO!
À Hora do Jogo
Linha do Corgo, 20h14
Nem todos os portugueses se sentem obrigados a prestar vassalagem aos electrodomésticos.
Alguns optam por apreciar a luz cadente e uma paisagem que ainda não paga imposto.
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