É importante saber-se que o vírus Ébola não se transmite com facilidade. Para haver transmissão do vírus, tal como acontece com o vírus da SIDA – o VIH – é necessário um contacto direto com um líquido biológico do doente, como o sangue, as fezes ou o vómito.
O vírus Ébola é sobretudo perigoso quando mal acompanhado. Como os doentes infetados morrem de desidratação ou de hemorragias, então o tratamento consiste logicamente na hidratação e/ou transfusão sanguínea, e não na administração de uma qualquer vacina ou hipotético medicamento.
Que um tolinho escreva isto algures, compreende-se, uma aldeia sem tolinho não é aldeia. Que quem o fez assine como médico (e doutorado em Ciências de Educação, abstenho-e de comentar) e tenha saído no Público, é outra louça.
Manuel Pinto Coelho celebrizou-se no negócio do “tratamento” de toxicodependentes, sendo o campeão nacional da luta contra a despenalização de drogas e pela mistura entre leves e pesadas, como se compreende, empreendedorismo à portuguesa, em tempos bem acompanhado por uma tal de Joana Amaral Dias. A isso já estamos habituados.
Quanto ao ébola, parece-me que há duas opções: ou se oferece como voluntário para ir tratar contaminados, com a despreocupação de quem o compara com o HIV, e desaparece como mártir, pode apanhar já um avião para Madrid, ou aguardemos que as entidades competentes se pronunciem sobre este texto, não deixando igualmente impune quem o publicou. É que isto anda pelas redes entre a malta que nem percebe o problema político do Ébola: trata-se de uma doença de pobres, ou já teria vacina e cura. E isso é perigoso.
Isso de seres contra a despenalização das drogas é algum panarício mental estalinista que o grande timoneiro Mao te deixou no cerebelo, certo ?
Leres o contrário do que escrevo é imbecilidade natural, ou só analfabetismo puro e duro?
Pelos vistos o panarício já te ataca o lobo frontal. Ou será da idade ?
Aprende a ler ò BustyGir
Aprende a escrever ó fgggjfgjg
http://youtu.be/E9Tb4TMibk0
Mete mais tabaco. Ou se calhar, o melhor é meteres só tabaco, que na falta do teco o tico fica ganzado sozinho.
O primeiro parágrafo é verdadeiro. Li não sei onde que se o ébola fosse de fácil contágio já não haveria vida humana na terra.
O segundo é uma total estupidez. Acho até que o dito médico, que todos sabemos que adora dinheiro, devia fazer um documentário em que se infectaria com o vírus e depois se trataria e curaria com água e outros líquidos. O dinheiro que ele não ganharia quando se conseguisse curar!!! Ou então morria, e aí pagava pela estupidez, mas ao menos era coerente.
Entre o alarmismo e a negligência, com o boato pelo meio, valha-nos a informação oficial:
http://www.who.int/mediacentre/news/ebola/06-october-2014/en/#.VDLa3imriZE.email
http://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/ebola.aspx
Destaco e assino por baixo o comentário de Ferpin.
“Doutorado em Ciências da Educação”, sendo que a ‘operative word’ (ou ‘words’) aqui é mesmo Ciências da Educação. Não Virologia, Imunologia, Epidemiologia ou Infecciologia. E nestes assuntos de vírus zoonóticos e infecções emergentes tenho tanta consideração pela opinião de um educadeiro-popularucho-de-trazer-por-casa, ainda que médico, como pela de um calhau. Por esta e por outras, é com alguma surpresa (diria choque, mas já muito pouca coisa me choca) que tenho observado gente até com alguma cultura científica a partilhar a croniqueta do bom doutor, como se de um pãozinho quente se tratasse.
Ainda isto: “É que isto anda pelas redes entre a malta que nem percebe o problema político do Ébola: trata-se de uma doença de pobres, ou já teria vacina e cura. E isso é perigoso.” Isto, meu caro João José Cardoso, está muito lá.
Nem de propósito, acabo de perceber esta nova opção de carreira do sotôr. É que é bem possível que, brevemente, venha a perder o seu antigo emprego. http://www.buzzfeed.com/keeganhamilton/the-search-for-the-antidote-to-cocaine-addiction#314nju1
Quer o autor do Artigo, quer o Público mereciam um processo por esta irresponsabilidade e informação negligente, quase criminosa.
Nunca havia ouvido tamanho disparate _ e é lamentável, principalmente vindo de um “médico renomado” como o Dr. Coelho .. e são afirmações levianas, que estas sim podem , se acreditadas, levar ao descaso da população com a segurança e causar o espalhamento global de um vírus como esse .. Lembro ao Dr. Coelho que o Vírus Ebola é primo do vírus Marburg , que já causou muitos danos há anos atrás e é de difícil contenção ( Biosegurança nível 4 ) o próprio Ebola já se manifestou em Africa em m1976 e em outra ocasião _a difernça ´que este vírus desta vez está
mutado por mudança de ciclo ( morcego-macaco-elemento humano ) e mais potente .. Segundo o dr. Coelho, as maiores instituições de pesquisa do mundo o instituto Pasteur, o CDC, o Instituto Oswaldo Cruz, O TropenInstitut Hamburg e o Instituto Carlos III e a pr´pria Organização Mundal de Saúde são entidades inúteis : nada sabem _ são parvas ………Ora , faça-me o favor Espero sinceramente que o Sr. Dr. não se contamine com o referido vírus “de nada”, já que acha as medidas de segurança exageradas … Experimente não praticá-las ! Saudações Dr. E S /investigador
Vi e ouvi hoje este Dr.na TVI com o Sr. Goucha. Pareceu-me logo um charlatão. Mas pareceu-me impossível a TVI dar antena se não fosse médico e vim procurar no google. Aqui dá para ver que se trata de um oportunista, conforme comentários acima. Como telespectador acho inadmissível que uma Estação propague coisas erradas sobre saúde publica. A TVI o que quer é sacar o máximo de nota e levá-la para Madrid.